A Secretaria de Estado da Saúde vem se utilizando de métodos eficazes de gestão para economizar em compras públicas. Medidas simples como a alteração nos descritivos dos processos licitatórios passaram a ser adotadas pela força tarefa criada pela área de planejamento. Esse é um dos principais instrumentos que permitiram a ampliação da participação de empresas em certames.
“Estamos mantendo contato com secretarias de outros estados e realizando um trabalho de prospecção de novos fornecedores”, explica a diretora de Planejamento, Karen Bayerstorff.
A ampliação da concorrência vem garantindo competitividade e economia nas aquisições realizadas. Um exemplo ocorreu na compra de curativos de terapia a vácuo. Além de novos fornecedores prospectados e ampliação de descritivos do edital, foi criado um protocolo específico para os médicos, racionalizando o uso do material. O resultado foi uma economia de R$ 1 milhão na compra do material em relação aos contratos passados. A mesma medida adotada para a compra de materiais e serviços para a área de oftalmologia poderá proporcionar uma economia ainda maior aos cofres catarinenses: R$ 5 milhões. O processo já está em fase de análise de amostras.
Para se ter uma ideia do volume de compras realizada na pasta, a Secretaria de Estado da Saúde, sozinha, foi responsável por 62,73% de todos pregões eletrônicos do Governo de Santa Catarina em 2018. Apenas este ano foram elaborados 970 editais (cotações emergenciais e licitações), 363 sessões de licitação realizadas e 1.392 instrumentos contratuais firmados.
Segundo a diretora de Licitações, Carla Giani da Rocha, o resultado expressivo foi possível graças ao aporte de equipe técnica capacitada. “A equipe de pregoeiros e compras e a equipe de contratos, através do redesenho e racionalização dos fluxos de trabalho, vêm otimizando as aquisições, garantindo menor tempo e maior agilidade nas licitações.” Apenas em 2018, a economia real em relação apenas aos itens adquiridos somente em pregões eletrônicos chegou a R$ 3,7 milhões.