Modernização, gestão e regionalização garantem avanços para a Saúde de Santa Catarina
O Governo de Santa Catarina conseguiu importantes avanços em 2018 na Saúde. A maior parte das conquistas se deve ao fortalecimento de uma das mais importantes bandeiras assumidas pelo governador Eduardo Pinho Moreira, a regionalização. Considerando que o volume de demandas da sociedade é sempre superior à capacidade que o Estado tem de atendê-las, era fundamental direcionar, desde o início da nova gestão, o foco para necessidades mais urgentes, elegendo a pasta como prioridade.
“Concentramos nossos esforços na valorização da vida e do bem-estar dos cidadãos. Garantimos à Saúde o repasse dos 14% da receita líquida e investimos 14,07% a mais que em 2017, mantendo os repasses aos municípios em dia. Conseguimos reduzir parte da dívida que nos aguardava no início do ano por meio de uma gestão financeira técnica e com o rigoroso controle de gastos. Foram muitas conquistas nesses meses de gestão, motivos de muito orgulho a todos que se dedicaram ao trabalho de cuidar das pessoas com dignidade e respeito”, afirma o governador.
Em apenas onze meses diante da pasta, o secretário Acélio Casagrande destaca que o fortalecimento da regionalização e das vocações hospitalares proporcionou à população que necessita de serviços médicos atendimento na própria região onde vive. As novas habilitações de serviços médicos garantiram aos municípios catarinenses o recebimento de R$ 29 milhões em 2018, com destaque para Oncologia em São Bento do Sul, Blumenau, Rio do Sul e São Miguel do Oeste. Atualmente, de 84% a 98% dos procedimentos são realizados na região onde o paciente reside, gerando maior resolutividade regional com relação à assistência ambulatorial e hospitalar.
“Não existe fórmula mágica para tirar pessoas ou ambulâncias de estradas. A única forma é a regionalização dos serviços”, explica Casagrande, que completa: “O Governo de Santa Catarina vem buscando preencher os vazios assistenciais e, com isso, estamos implementando serviços médicos perto das pessoas. Isso é regionalizar e democratizar a saúde”.
Ainda de acordo com Acélio, a redução da dívida com fornecedores permeou a atual gestão, que adotou práticas para viabilizar processos licitatórios. Em setembro de 2017, o Tribunal de Contas apurou que a dívida da Secretaria de Estado da Saúde era de R$1,083 bilhão. “O levantamento realizado em setembro de 2018 já aponta uma redução de 27% no déficit”, afirma.
Contratação de novos pregoeiros e ampliação nos descritivos de editais licitatórios possibilitaram, entre outras coisas, a ampliação de estoques de medicamentos e suprimentos da pasta. Entre as medidas estão a contratação de pregoeiros, ampliação dos descritivos de editais de compra e busca ativa por fornecedores. “Nosso estoque de medicamentos saltou de 36% quando assumimos para perto de 90% devido à adoção dessas medidas”, ressalta.
2018 também foi o ano de consolidação e aprimoramento do portal Lista de Espera SUS, considerado modelo nacional e que possui uma média de mil acessos diários. A ferramenta online tem garantido transparência das ações regulatórias. Com o conhecimento público e claro da situação de filas, foi possível traçar medidas estratégicas, como a criação do mutirão de cirurgias de catarata. Mais de 50 mil pessoas aguardavam na fila por cirurgias e, até novembro do ano corrente, Santa Catarina conseguiu atender 22 mil pacientes, devolvendo a visão para quem aguardava há cinco anos pelo procedimento.
Santa Catarina ainda conquistou o primeiro lugar na Campanha Nacional de Cirurgias Eletivas realizada pelo Ministério da Saúde, o que representou 18.761 procedimentos, ou seja, 184% da meta proposta. O Governo Federal estendeu a campanha até dezembro, o que deve proporcionar pelo menos mais 15 mil cirurgias em 2018.
A pasta também encerrou o ano com o pagamento em dia do Cofinanciamento Estadual das ações de atenção primária à saúde, repassando aos municípios em torno de R$ 84 milhões.O Núcleo de Telessaúde de Santa Catarina é referência nacional para a oferta de serviços que respondem às necessidades de apoio assistencial, de educação permanente aos profissionais de saúde e à organização do processo de trabalho da rede de atenção em parceria com o Ministério da Saúde e Universidade Federal de Santa Catarina. Entre janeiro e setembro de 2018, foram 195 mil exames laudados e 22 mil teleconsultorias, o que reduz o tempo de espera em filas.
Regionalização
Os catarinenses contam com tratamentos, cirurgias especializadas e eletivas na própria região de residência, diminuindo a necessidade de se deslocar para outras localidades. Em 2018, foram habilitados 25 novos serviços de alta e média complexidade em todo o estado.
Novos serviços
• Aumento de 109 novos leitos (2 UTIs, 18 gerais pediátricos e 89 gerais)
• Abertura da Unidade de Apoio a Emergência (UAE) no Hospital Celso Ramos: 14 novos leitos e incremento médio mensalde 423 atendimentos
• Abertura do Ambulatório de atendimento pré-natal de alto risco na Maternidade Dona Catarina Kuss, em Mafra
• Ampliação dos serviços de Hemodinâmica no Instituto de Cardiologia e abertura de 4 leitos pós anestesia
• Credenciamento de transplante Tecido Músculo Esquelético no Hospital Regional de São José (Portaria n° 1300/2018 -23/08/2018)
• Aquisição de novos equipamentos: aparelho de Raios-X, aparelho de videoendoscopia, 2 autoclaves e 4 incubadoras
• Redução de tempo de espera e otimização do atendimento dos pacientes desde a sua entrada na Emergência Geral atéa transferência para a unidade de internação em 16,7%, ou seja, passou de 80 para 66 horas
• O Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, de São José, é a unidade com melhor eficiência na Emergência, desdea entrada do paciente até o encaminhamento para internação. O hospital conquistou o melhor desempenho entre seishospitais que participaram da consultoria do Hospital Sírio-Libanês
Integração
Em pouco mais de um ano de integração entre SAMU e Bombeiros Militares é possível ver os resultados dessa parceria. A primeira delas foi a unificação das sedes físicas de atendimento para os quartéis. Além disso, houve a iminuição do tempo de resposta das USAs em 1' 18'', sendo a média estadual 12'48'' em 2018. Em média, são realizados 27 mil atendimentos ao mês.
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