Em funcionamento desde 18 de junho, o novo centro cirúrgico do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), em Florianópolis, possibilitou a realização de mil procedimentos ambulatoriais e de média e alta complexidade em cinco meses.
No mesmo período foram contabilizadas ainda mais de 500 diárias de internações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que representa uma média mensal de 300 atendimentos desde o início das atividades no local. “Realizamos recentemente, por exemplo, uma esofagectomia, que é uma das maiores cirurgias de câncer que existe”, destaca a diretora do Cepon, Dra. Maria Tereza Schoeller.
Com três turnos, até as 22h, o Cepon também é referência na radioterapia. Enquanto que no Brasil a média de tempo de espera por radioterapia é de 120 dias, no Cepon é de apenas 14 dias, sendo possível compará-lo com a média europeia.
O novo centro cirúrgico abriga quatro salas de cirurgia, dez leitos de UTI, cinco leitos de recuperação pós-anestésica, 18 leitos de internação pós-operatória, além de uma Central de Materiais Esterilizados (CME). “Além de reduzir o tempo de espera por cirurgias oncológicas, o novo centro cirúrgico do Cepon contribui para aliviar a demanda sobre os hospitais Celso Ramos, Regional de São José, Universitário e a Maternidade Carmela Dutra. Iniciamos o trabalho de vocacionar os hospitais, concentrando no Cepon os procedimentos oncológicos, que são a expertise dos profissionais de lá”, observa o secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, que recebeu da direção um certificado de Amigo de Cepon, em reconhecimento ao apoio prestado à instituição.
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