O Governo do Estado monitora oito casos suspeitos do novo coronavírus, chamado oficialmente de SARS-COV-2. Outros quatro casos já foram descartados.
No total, no país são 132 casos suspeitos da doença. Os números constam na Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (IVIS) do Ministério da Saúde, responsável por compilar os dados no Brasil, e foram atualizados no final da tarde desta quinta-feira (27).
Apesar do acréscimo no número de casos suspeitos, o secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino, afirma que não há motivo para pânico. Ele destaca que, desde o final de janeiro, as equipes técnicas da Secretaria de Estado da Saúde (SES) trabalham no sentido de orientar os profissionais de saúde no manejo dos casos. Um Plano de Contingência foi elaborado seguindo as determinações do Ministério de Saúde.
“Nossa rede de saúde já fez frente a outras epidemias respiratórias”, afirmou. “É importante lembrar que todas as pessoas que mantiveram contato ou estavam no mesmo voo do paciente que teve a doença confirmada estão sendo avaliadas. Isso faz parte da rotina da Vigilância em Saúde”.
Na página da SES é possível encontrar dicas de prevenção, explicações sobre o novo coronavírus e a doença.
A SES ainda ressalta que trabalha em constante monitoramento de eventuais casos que possam levantar suspeitos e que os dados divulgados são fornecidos à população por meio da Plataforma IVIS do Ministério da Saúde.
Como é definido um caso suspeito do coronavírus (CoV-2019)?
Com a amplitude da região de risco, toda a China, pessoas vindas desta localidade nos últimos 14 dias e que apresentem febre e sintomas respiratórios podem ser consideradas casos suspeitos.
Os casos suspeitos devem ser mantidos em isolamento enquanto houver sinais e sintomas clínicos. Casos descartados laboratorialmente, independente dos sintomas, podem ser retirados do isolamento.
Situação 1
Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
Situação 2
Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
Situação 3
Febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar) E contato próximo de caso confirmado de coronavírus em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.