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O Hospital Regional Terezinha Gaio Basso (HRTGB) de São Miguel do Oeste – administrado pelo Instituto Santé, apresentou as ações de combate ao coronavírus (Covid-19). Além de novos leitos de UTI, com equipamentos e estrutura que serão fornecidos pelo Governo do Estado, a unidade hospitalar alterou o fluxo de atendimento para evitar ao máximo o compartilhamento de espaços entre os pacientes com a nova doença e outras patologias.
“Seremos uma unidade de referência no Estado para o tratamento de doenças respiratórias como o Covid-19, mas não deixaremos de atender os serviços essenciais que surgem na região, como obstetrícia, oncologia, cirurgias, exames e atendimentos emergenciais”, afirma o diretor geral do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, Jeferson Gomes.
O Hospital Regional Terezinha Gaio Basso possui atualmente 10 leitos de UTI. Outros 2 foram instalados recentemente com equipamentos que a unidade possuía. Desses, 3 já estão reservados para casos da Covid-19. Com os 16 novos leitos, anunciados pelo Governo do Estado, o Hospital contará com 28 leitos de Terapia Intensiva. “Já estamos preparando a estrutura interna que cabe a nós. Deixaremos o espaço pronto para receber os equipamentos que serão enviados”, afirma o diretor Jeferson. Além da UTI, outros 27 leitos clínicos serão disponibilizados para os casos de Coronavírus e o Pronto Socorro contará com admissão em porta distinta e sala de emergência exclusiva.
Todo esse planejamento, conforme a diretora técnica do Hospital, Katia Bugs, poderá sofrer alterações conforme os fatores críticos como concentração de casos e afastamento de profissionais, apresentando a necessidade de novo dimensionamento assistencial e de serviço de apoio. “Os hospitais da região serão muito importantes. Por meio da Central de Regulação, entendemos que deverá ter uma distribuição de casos de outras patologias para os hospitais próximos”, disse a diretora.
Equipe
Em nome dos profissionais de saúde, o médico Antônio Duarte, diretor clínico do HRTGB, falou sobre a dedicação de todos. “Estamos com uma equipe treinada, preparada e disposta a ajudar, cumprindo com a nossa missão. Além disso, o Hospital está dando o apoio técnico e psicológico a todos, tendo em vista que o momento é de bastante preocupação e gera um alto nível estresse. Também estão sendo contratados mais profissionais para atender a demanda”, declara.
EPI´s e insumos
A infectologista Priscila Bratkowski, também repassou informações sobre o redimensionamento de materiais. Segundo ela, o Hospital Regional de São Miguel do Oeste está há mais de 40 dias realizando compras de insumos, Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s) e medicamentos. “Isso nos dá uma margem de trabalho muito boa, trazendo segurança aos profissionais de saúde, tão importantes nesse momento. Mesmo com a quantidade de insumos, há o uso consciente de tudo, para não faltar no momento mais necessário”, explica.