Nesta quarta-feira, 12 de agosto, a Secretaria da Saúde se reuniu na FIESC com entidades e associações de empresários para pensar em linhas de ações rápidas e unificadas. Foi a terceira reunião nos últimos cinco dias para avaliar estratégias para a diminuição do índice de contágio no Estado de Santa Catarina. A união tem como objetivo principal criar métodos a curto e a longo prazo que diminuam a circulação de pessoas e o distanciamento social. Uma nova reunião acontece nesta quinta-feira, 13, para concluir essa primeira parte de ideias e passar a colocá-las em prática já na semana que vem. Estiveram representados na reunião: o SEBRAE, a FACISC, a FCDL, a FAESC, a FECOMERCIO, a FETRANCESC, a FAMPESC, a ACATS, a ABRASEL, além da presença da presidência da FIESC,
De acordo com a Secretaria da Saúde, os encontros têm como missão garantir uma parceria efetiva do estado com os setores produtivos para fazer com que todos pensem da mesma forma e que seja possível evitar os cenários mais alarmantes até o fim do mês de agosto. “Desde a criação do COES em março, a Secretária da Saúde já havia chamado as associações para conversas na Defesa Civil para um entendimento da transmissão comunitária e da importância que seria controlar a contaminação. Essas conversas foram se intensificando e se pensa agora numa ação rápida de contenção, pois precisamos controlar essa aceleração. A hora é de agir, com a ajuda de todos os que podem fazer alguma coisa para sairmos dessa situação”, resumiu a Superintendente de Vigilância em Saúde, Raquel Bittencourt.
As associações destacaram os protocolos criados para coibir o distanciamento e uma iniciativa criada pelos setores empregadores, como o sistema CoronaDados, que monitora ativamente os trabalhadores sobre suas condições de saúde a cada novo dia, por meio de inquérito automatizado.
O pensamento das reuniões é uníssono: integrar, proteger e ser protegido. Na avaliação da Dra. Bianca Viera, da SANTUR, é necessário compreender que a hora é de pensar em soluções a curto prazo para termos o reflexo daqui a 14 dias. “Comunicação e monitoramento podem ser importantes a longo prazo, mas as saídas de agora precisam ser imediatas. É urgente que se pense sobre ações para evitar ao máximo a circulação e o distanciamento social, que é o que faz a diferença”, aponta Bianca.
A Superintendente Raquel Bittencourt demonstrou esperança que a informação possa ser multiplicada com o auxílio dos empregadores, das empresas e suas associações. “Nós temos cerca de 38% de distanciamento social registrado, atualmente, quando deveríamos estar falando em pelo menos 60%. Espero que nesta hora tão complicada possamos contar com as associações, que possamos nos mobilizar e trazer resultados rápidos. Que possamos dizer no futuro que todos estavam juntos quando precisamos – empregadores, trabalhadores; todos os catarinenses, mobilizados”, finalizou Raquel.