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A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, reuniu-se com representantes do Conselho Superior das Entidades Médicas (COSEMESC), na terça-feira, 24, para debater pautas da categoria.

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Foto: Silvestre Lacerda/Ascom SES

O coordenador do COSEMESC e presidente do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (SIMESC), Cyro Soncini, trouxe como primeiro assunto os ajustes no Decreto nº 1.752/2022 que tratam sobre a Remuneração por Produtividade Médica (RPM).

“Estamos estudando a demanda, inclusive com a permanência de membros da equipe que estavam a frente deste caso, e esperamos em breve ter um posicionamento. Importante esclarecer que os pagamentos devidos continuarão sendo feitos normalmente”, esclareceu Carmen Zanotto.

Cyro ressaltou a importância da retomada da questão. “Sabemos que estão iniciando os trabalhos, mas o assunto muito interessa, pois na medida que a RPM esteja implementada, vamos ter benefícios na assistência. O COSEMESC participou da Comissão que tratou deste tema e estamos à disposição para auxiliar e encaminhar esta pauta”, pontua.

O grande número de cirurgias represadas e a necessidade de ampliação de leitos de UTI neonatal e pediátrica também foram pontos apresentados à secretária que afirmou estar buscando soluções a curto prazo, assim como na ampliação da cobertura vacinal.

O presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Ademar Paes Junior, citou a importância da parceria público-privada e o mapeamento de risco da população catarinense. “Temos muitos dados sobre diagnósticos realizados, mas não sobre os fatores de risco, e este mapeamento que estamos trabalhando pode contribuir para uma outra visão neste novo ciclo que se inicia. Os problemas urgentes devem ser resolvidos, mas é fundamental avançarmos um pouco mais”, comenta.

O presidente do Sindicato dos Médicos da Região Sul (Simersul), Licínio Argeu Alcântara, levantou a questão da falta de leitos psiquiátricos no Estado, problema reconhecido por Carmen Zanotto que se comprometeu em debater o assunto mais profundamente.

“É importante nos reunirmos com as entidades, ouvindo as demandas dos profissionais médicos e falando das demandas da Secretaria de Estado da Saúde, das nossas expectativas. As pautas convergem, a preocupação com a Política Hospitalar Catarinense, a questão das cirurgias eletivas, da ampliação da oferta de serviços e as condições de trabalho. Então isso se soma ao que pretendemos que é cuidar da vida das pessoas. reduzindo o tempo de espera e todas as entidades da área da saúde têm um papel muito importante. Ouví-los é fundamental”, finaliza a secretária Carmen Zanotto.

Os dirigentes também comentaram sobre a necessidade de realização de concurso público, tendo em vista que o último foi realizado em 2012.