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A maior demanda das filas de espera em Santa Catarina são de pacientes que aguardam por cirurgia ortopédica. Dos 105 mil que estavam na fila, 21% aguardam por procedimento de coluna, ombro, joelho ou quadril.

CIB 4

Durante a primeira reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de 2023, que ocorreu na quinta-feira, 23, foi aprovada a ampliação de serviços hospitalares para a realização de procedimentos cirúrgicos de alta complexidade cardíaca e cirurgias eletivas ortopédicas. Desta forma, reduzindo o tempo de espara e a distância para o paciente.

A revisão do plano da Rede Estadual de Atenção em Alta Complexidade em Cardiologia vai permitir que hospitais já habilitados nesta especialidade possam também realizar procedimentos que hoje são realizados apenas no Instituto de Cardiologia, em São José (IC-SC). Dentre os procedimentos está o Cárdio Desfibrilador Implantáveis (CDI) e as cirurgias de válvula cardíaca.

Atualmente 11 Hospitais do Estado possuem habilitação de alta complexidade em cardiologia, além do IC-SC, sendo Mafra, Caçador, Rio do Sul, Lages, Xanxerê, Joinville, Blumenau, Itajaí, Florianópolis, Tubarão e Criciúma.

A partir da aprovação da Revisão do Plano Estadual de Atenção em Alta Complexidade em Ortopedia, hospitais que atenderem os critérios do Ministério da Saúde (MS) passarão a realizar cirurgias de alta complexidade nesta especialidade. O pagamento dos procedimentos será realizado pelo orçamento do Estado.

Em ortopedia alta complexidade - adulto e pediátrico, 18 hospitais encontram-se habilitados. Eles estão nos municípios de Brusque, Itajaí, Florianópolis (3), Joinville (2), Caçador, Tubarão, Lages (2), São José, Chapecó, Blumenau, Concórdia, Criciúma, Jaraguá do Sul e Mafra.

Os processos estavam elencados como prioridades do Programa Estadual de Cirurgias Eletivas, apresentados em 6 de fevereiro pela secretária Carmen e pelo governador Jorginho Mello.

“Com estas habilitações estaduais ampliamos a oferta de procedimentos e damos celeridade à fila. Com isso nós vamos reduzir tempo de espera desses pacientes e encurtar distâncias, seguindo sempre as normas do MS e trazendo o devido pagamento para a unidade hospitalar ", explica a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.