Na manhã desta terça-feira, 7, a secretária de Estado da Saúde Carmen Zanotto reuniu-se com diretores dos hospitais próprios e gestores da pasta para apresentação de metas para o ano 2023. Por meio de uma estrutura de gestão organizada, o objetivo é tornar as unidades próprias ainda mais resolutivas.
“Nossos hospitais são a grande rede de porta aberta de saúde pública. Tivemos melhora nos serviços prestados, mas precisamos melhorar ainda mais, olhar o nosso patrimônio público como nossa casa. Precisamos de uma estrutura acolhedora, humana e integrativa. Cuidamos de pessoas que estão esperando por uma consulta, exames ou procedimento. Os pacientes e suas famílias ficam angustiados, e é natural. Precisamos ter segurança nos procedimentos e bom desfecho clínico, o que garante satisfação da população. Nossa estrutura precisa estar organizada para funcionar bem. Secretaria somos todos nós e nós somos SUS”, explica a secretária Carmen Zanotto.
Durante a primeira reunião presencial com os diretores desta nova gestão, o superintendente dos Hospitais Públicos, Roberto Henrique Benedetti, reforçou a importância do olhar atento dos gestores para as necessidades de cada unidade. “Precisamos que os diretores estejam atentos aos seus contratos, obras, referências, desenvolvimento de projetos de modernização, dificuldades, expertise, reorganizando os fluxos de atendimento entre os serviços SUS para torná-los mais resolutivos e eficientes”, reforça.
Entre as principais ações para 2023, habilitar todos os leitos de UTI adulto, pediátrica e neonatal em funcionamento nas unidades é uma das prioridades. Nos hospitais próprios, atualmente 97% dos leitos adultos, 66% pediátricos e 90% neonatais estão habilitados pelo Ministério da Saúde. Além destes leitos, a SES está trabalhando para habilitar leitos de enfermaria, cuidados prolongados, leitos de cuidados neonatais e leitos de Acidente Vascular Cerebral (AVC). E também crededenciar e recredenciar serviços nas unidades.
A secretária Carmen Zanotto ainda reforçou a importância da união de todos na realização das cirurgias eletivas. “É possível fazer e atender esses pacientes que aguardam por consultas especializadas e cirurgias, reorganizando nossas equipes e unidade. Mas sempre com olhar amplo, fortalecendo a Atenção Básica e garantindo atendimento de média e alta complexidade para a população”, finaliza.