O movimento de aceleração das cirurgias eletivas, lançado pelo Governo do Estado, busca zerar as filas de cirurgias eletivas e de consultas e exames especializados. No Hospital Bethesda, em Joinville, essa já é uma realidade. Com uma produção mensal em 2022 que girava em torno de 200 procedimentos, neste ano o objetivo é mais do que dobrar. Em fevereiro foram 310 cirurgias e até 12 março, 173.
Em visita à unidade, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto acompanhou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela equipe. “Nosso desafio é reduzir as consequências de uma cirurgia tardia, temos pacientes que aguardam desde 2017. Estamos com um trabalho firme junto aos hospitais, e aqui, no Bethesda, vemos os resultados”, afirma a secretária.
O Hospital recebe pacientes da região norte e nordeste do Estado, cerca de 95% dos atendimentos são realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS). São cinco salas cirúrgicas que atendem diversas especialidades.“Apesar de sermos uma instituição filantrópica, 95% dos nossos atendimentos são SUS, então a nossa dedicação é o SUS. Iniciamos o ano realizando reuniões com a regional de saúde e conseguimos alinhar a chegada de pacientes. Nosso objetivo é chegar a 500 cirurgias apenas em março e a partir do meio do ano realizar mil procedimentos mês”, explica o diretor técnico do Hospital, Lucio Sloviski.
Em fevereiro foram realizadas no Hospital 123 cirurgias gerais; 8 de otorrino/ cabeça e pescoço; 87 do sistema osteomuscular/ortopedia; 86 ginecológicas e 6 em odontologia para pacientes com necessidades especiais.
Para a diretora da unidade, Luciane Fátima Sperling, a parceria com o Estado vem como resposta positiva à sociedade. “Estamos abrangendo um leque bem grande de especialidades e a intenção é aumentar cada vez mais, trazendo mais qualidade de vida para a nossa população, para o nosso paciente sair daqui feliz”, completa.