O grupo condutor estadual para o fortalecimento das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) se reuniu com a secretária da saúde na tarde desta terça-feira, 09, com a finalidade de aprofundar os trabalhos para o desenvolvimento de uma política estadual da saúde integral.
Foto: Josiane Ribeiro
Entre as demandas solicitadas, buscam a formalização das suas atividades. “Nós trabalhamos em nome da SES, mas sem uma portaria que diga que esse grupo existe. E hoje nós ainda estamos sem a oficialização da referência técnica”, explica a coordenadora estadual, Kiciosan Galli.
Formado em 2021, por meio de ofício da Diretoria de Atenção Primária à Saúde da SES, à equipe foi dada a missão de estruturar as práticas nos municípios para avançar na implantação das terapêuticas que buscam a qualidade de vida da população.
Antes da sua criação, os encaminhamentos para a implementação das PICS eram conforme as demandas municipais ou a pedido do Ministério da Saúde, responsável pela institucionalização da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC).
Atualmente 284 municípios catarinenses possuem práticas terapêuticas que focam no acolhimento e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Ao total são 29 pics, entre as quais a auriculoterapia é a mais procurada, seguida da acupuntura, reiki e plantas medicinais.
O grupo condutor estadual é formado por representantes da SES, das macrorregionais e dos municípios referência em PICS, como Sangão, São Bento do Sul, Santa Rosa de Lima, Cunha Porã. Participam também professores da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que elaboram trabalhos de pesquisa e extensão para a formação em PICS, respectivamente, a Dra Kiciosan Galli e o professor Charles Tesser.