Pela primeira vez a Secretaria de Estado da Saúde (SES), prestadores de serviços e entidades estiveram reunidos para discutir a Linha de Cuidado à Atenção Integral ao Paciente Oncológico. A reunião ocorreu de forma híbrida nesta sexta-feira, 11, e contou ainda com a participação do Ministério da Saúde (MS) .
A intenção foi trazer um panorama atual de como o sistema de atenção ao paciente com suspeita ou confirmação de câncer é atendido dentro do Estado, escutando as demandas dos prestadores e esclarecendo as dúvidas existentes junto ao MS.
Foram apresentados os números de prestação de contas dos serviços, as filas de espera para tratamento e realização de exames, além da proposta de unificação de agendas entre os sistemas, facilitando o acesso do paciente aos serviços. O evento ocorreu de forma híbrida.
“Hoje o nosso paciente tem que percorrer um longo caminho para iniciar o tratamento, são idas e vindas em hospitais, UPAS e Unidades Básicas. Queremos dar uma solução a isso, não podemos mais aceitar que uma pessoa com câncer passe por isso”, afirmou a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
Segundo a assessora técnica da Coordenação Geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde, Rejane Soares, esses encontros são fundamentais para que se amplie e qualifique os atendimentos. “Estou aqui para auxiliar as demandas do Estado e dos prestadores de serviço. Queremos trabalhar nas habilitações e compreender quais são os pontos que ainda precisam ser detalhados”, afirma.
Outro apontamento levantado foi a falta de habilitação de alguns serviços de oncologia, que atualmente são custeados apenas pelo Estado, como CEPON.
Desde o lançamento do Programa Estadual de Cirurgias Eletivas, foi determinado que os pacientes oncológicos recebessem prioridade no atendimento. Como resultado desse trabalho gigantesco, que envolve instituições hospitalares e profissionais da saúde, 6.486 pacientes com câncer passaram por cirurgias.