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A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, participou nesta terça-feira, 20, do 1° Fórum Catarinense de Conscientização sobre Fissura Labiopalatina. O evento ocorreu no Plenarinho da Assembleia Legislativa. Na programação foram realizadas palestras e painéis sobre as leis catarinenses que tratam sobre o tema, os serviços de referência no estado e a importância da equipe interdisciplinar na reabilitação do paciente.

fissura labio palatina
Foto: Josiane Ribeiro/Ascom/SES 


As causas exatas da fissura labiopalatina ainda não foram totalmente entendidas, mas alguns fatores genéticos e ambientais podem contribuir para o seu desenvolvimento. Entre eles estão o consumo de álcool e tabaco durante a gravidez; a exposição a determinados medicamentos e produtos químicos e a presença de certas condições clínicas da mãe.

“O diagnóstico precoce para o tratamento é de extrema importância possibilitando um acompanhamento desde a infância, não precisando esperar chegar na vida adulta para fazer a cirurgia. É importante espaços de discussão para ampliarmos as políticas públicas para esta parcela da população”, salienta Carmen Zanotto.

O tratamento da fissura labiopalatina abrange uma abordagem multidisciplinar, que envolve a participação de diferentes profissionais de saúde, como cirurgiões plásticos, dentistas, fonoaudiólogos e psicólogos. O objetivo do tratamento é corrigir as deformidades faciais, melhorando a função da fala e da alimentação.

Embora a fissura labiopalatina possa ter um impacto significativamente negativo na vida do paciente, o tratamento adequado pode trazer resultados satisfatórios, melhorando a qualidade de vida da pessoa afetada.

No Hospital Infantil Joana de Gusmão, o Serviço Joaninha realiza o tratamento de crianças com deformidades craniofaciais congênitas, ou seja, aquelas que acometem o crânio e a face.

Entre as anomalias congênitas mais comuns está a fissura labiopalatal, problema que afeta aproximadamente 1 a cada 700 nascidos vivos, de acordo com a literatura especializada. A unidade atende 300 famílias, realizando cerca de 48 cirurgias ao ano.

O Estado também apoio às ações de atendimento do Núcleo de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio Palatais Prefeito Luiz Gomes, o Centrinho, em Joinville. A unidade, que funciona há 23 anos, já realizou o atendimento de mais de 5 mil pacientes.