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Após três dias de debates e análises, chegou ao fim a primeira oficina para avaliação de lições aprendidas após dois anos com epidemias de dengue no estado. Os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES), juntamente com os representantes do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), analisaram todos os detalhes do Plano de Contingência para Enfrentamento das Arboviroses de SC e a partir de agora, começam as alterações do documento para o próximo período sazonal das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, Zika e chikungunya.

Para a secretária de estado da Saúde, Carmen Zanotto, o principal desafio para 2024 é reduzir o número de casos graves e óbitos de dengue. “Nós estamos trabalhando na prevenção, que é a coluna mestra e a base do nosso Sistema Único de Saúde, ações para evitar a superlotação nas UPAs, nas emergências, nas UTIs e evitar mortes. Por isso, é preciso que a sociedade também faça a sua parte, juntamente com o poder público”, enfatiza.

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O Plano de Contingência (PC) é um documento que registra o planejamento elaborado a partir de estudos de uma determinada hipótese de emergência em saúde pública. As ações elencadas neste material servem de subsídio para tomadas de decisão e é nele que estão previstas as responsabilidades de cada organização, as prioridades e as medidas a serem tomadas, além de determinar como serão empregados os recursos para logística.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, explica que a atualização do documento é sempre necessária. “Esse debate nos faz reavaliar as decisões tomadas. É importante estar com o plano atualizado e remodelado. Ele tem que refletir o cenário atual do estado para que quando o período sazonal da doença chegar, estejamos preparados e organizados para dar uma resposta oportuna e evitar casos graves e óbitos por arboviroses em Santa Catarina”, destaca.

A prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é uma tarefa de todos. “Nós, enquanto saúde pública, estamos nos preparando. Atualizando os documentos, prevendo novas capacitações para os profissionais de saúde, vamos continuar fazendo o controle vetorial e a vigilância dos casos, mas sempre lembrando que a melhor maneira de evitar as arboviroses é eliminar locais com água parada. E esse é um trabalho integrado, entre poder público e a sociedade”, finaliza João Augusto Brancher Fuck, diretor de Vigilância Epidemiológica do Estado.

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