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O Governo de Santa Catarina discutiu nesta quinta-feira, 14, a distribuição de medicamentos sem a necessidade de judicialização. O Tribunal de Contas do Estado apresentou um levantamento com dados de ações que buscaram na Justiça o direito constitucional à saúde, nos últimos anos. Participaram da reunião, além do governador Jorginho Mello, a secretária da Saúde, Carmen Zanotto, o secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, João Henrique Blasi, o procurador-geral do estado, Márcio Vicari e defensor público-geral Renan Soares de Souza.

judicialização

Fotos: Eduardo Valente / Secom


O encontro teve como objetivo fazer essas demandas serem atendidas com a maior brevidade possível sem fazer a população esperar por decisão judicial.

O governador Jorginho Mello lembrou que mais uma vez o executivo busca o diálogo com outros poderes para solucionar algum problema, ação adotada desde o começo do seu mandato. “A saúde é um direito basilar, está na Constituição. Então não se discute isso, nós temos que socorrer. É por isso que estamos trabalhando muito para reduzir essas filas, acabar com essas filas, consultar melhor as pessoas, regionalizar a saúde, dar mais conforto para as pessoas não terem que atravessar o estado inteiro pra fazer uma consulta especializada. Diversas providências nós estamos tomando para ir ao encontro do melhor resultado da saúde pública de Santa Catarina”, afirmou o governador.

A secretária da Saúde, Carmen Zanotto, considera fundamental o diálogo ampliado para buscar a melhoria constante do atendimento em saúde em todo o estado. “Momento importante em que a gente conseguiu discutir a necessidade, que já é um diagnóstico da Secretaria de Estado da Saúde e dos poderes também, na melhoria da garantia do acesso aos medicamentos e materiais para que a gente possa evitar ou reduzir a judicialização naquilo que já é dever do Estado e da União com relação aos medicamentos”, finalizou.

O conselheiro do TCE, Luiz Eduardo Cherem, trouxe informações levantadas desde 2001 e os custos disso tudo para os cofres públicos. “É um momento ímpar que nós estamos vivendo, o executivo, o judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Tribunal de Contas querem achar uma solução que atenda a demanda da pessoa necessitada daquele medicamento”, explicou.

Um novo encontro entre o grupo ficou pré-agendado para o mês que vem. A expectativa é avançar nas ações para diminuir o tempo de espera do cidadão que busca tratamento médico em Santa Catarina.