Na manhã desta quarta-feira,18, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, participou do lançamento da Frente Parlamentar de apoio às Redes Femininas de Combate ao Câncer. Proposto pelo deputado Napoleão Bernardes (PSD), o Ato Parlamentar Solene lotou o auditório Antonieta de Barros e contou com a presença de praticamente todas as representantes das redes femininas, que estão presentes em 78 municípios catarinenses.
Foto: Solon Soares/Agência AL
“A Rede Feminina de Combate ao Câncer tem um papel fundamental na sociedade, nós temos um voluntariado que é exemplo para todo o país. A Rede faz o papel de acolher e abraçar, de saber exatamente o que é a dor daquela mulher que está ali. Então este momento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido é um momento muito especial”, afirma Carmen Zanotto.
A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Santa Catarina, Maria Ciria Zunino, destacou a importância da homenagem e do movimento Outubro Rosa para as mulheres catarinenses. “O Outubro Rosa é um mês que as redes femininas despertam, com campanhas de conscientização sobre a importância das mulheres se cuidarem. Mulher que se ama, se cuida. E hoje, na Assembleia, recebemos uma homenagem do trabalho que realizamos em mais de 70 cidades catarinenses. Isso é grandioso, um presente. Estamos muito felizes em saber que o Parlamento está sensível em olhar para o terceiro setor”, disse.
A SES está fomentando tecnicamente para que as Redes Femininas de Combate ao Câncer tenham toda sua produção de serviços de Saúde registradas nos sistemas oficiais do Ministério da Saúde, assim como o ressarcimento dos recursos referente aos serviços apresentados no Sistema Único de Saúde (SUS)
Prevenção
No Brasil, cerca de 66 mil pacientes receberam o diagnóstico de câncer de mama em 2022 e a forma mais rápida para a detecção e diagnóstico é através do exame de mamografia. Em Santa Catarina, mais de 90 mil mulheres realizaram o exame somente em 2023, com um tempo médio de espera entre a requisição e realização é de 20,65 dias.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), um em cada três casos pode ser curado se descoberto logo no início. Na Maternidade Carmela Dutra, apenas em 2023, já foram realizadas 2.018 mamografias. Número 30% maior do que em 2022.
Na outra ponta, estão mulheres que passaram pelo tratamento e tiveram que realizar a mastectomia, ou seja, a retirada da mama. Para estas mulheres, há a garantia legal da realização de cirurgia de reconstrução mamária.
Mas a realização da cirurgia de reconstrução mamária, por vezes, não é a opção escolhida, neste sentido, o Governo do Estado também vai disponibilizar através da Rede Feminina de Combate ao Câncer e da AMUC, a distribuição de sutiãs com próteses de silicone.