A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), emitiu um alerta na última terça, 24, a respeito do aumento do número de casos de Covid-19 no estado. De acordo com o documento, houve um crescimento de oito vezes nos casos confirmados da doença no início do mês de outubro deste ano em comparação com o mês de agosto de 2023, quando foram registrados menos de 120 casos por semana.
Foto: Cristiano Andujar/SECOM
Ainda, segundo o alerta, a incidência da doença tem sido maior na população idosa a partir dos 60 anos, bem como a taxa de mortalidade. Nas primeiras duas semanas de outubro, dos 28 óbitos registrados pela doença, 18 foram em adultos maiores de 69 anos.
.:A nota de alerta na íntegra pode ser conferida aqui
https://dive.sc.gov.br/phocadownload/notas-alerta/notas-alerta-2023/NA07-2023.pdf
A gerente de doenças infecciosas agudas e imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Arieli Schiessl Fialho, ressalta que apesar desse número não ser tão expressivo quanto o de anos anteriores, como em 2020 e 2021, quando eram notificados milhares de casos por semana, é preciso reforçar as medidas de prevenção contra a doença para evitar a disseminação do coronavírus e a evolução para formas graves.
“Hoje temos a vacina à nossa disposição, de forma gratuita, em todos os postos de saúde do estado e graças a ela conseguimos superar o pior momento da pandemia. Então, nossa recomendação é para que toda a população a partir dos seis meses se vacine e não esqueça as doses de reforço, elas são essenciais para evitar as formas graves da Covid-19”, destaca a gerente.
Além da vacinação, outras medidas preventivas são importantes:
Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel;
Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
Utilizar a etiqueta respiratória (cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar com o antebraço e eliminar lenços e máscaras usadas no lixo);
Limpar e desinfetar superfícies e objetos que as pessoas tocam com frequência, como brinquedos, maçanetas e dispositivos móveis;
Evitar contato próximo com pessoas doentes, evitando beijar ou compartilhar copos, talheres ou objetos pessoais;
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres;
Manter os ambientes bem ventilados, com portas e janelas abertas, de forma a permitir o fluxo de ar nos locais;
Em caso de sintomas respiratórios, procurar um serviço de saúde para fazer o teste para a Covid-19, usar máscara e evitar aglomerações;
Em caso de resultado positivo para a doença, cumprir o isolamento recomendado.
Vacinação
A vacinação contra a Covid-19 continua sendo a melhor forma de prevenir casos graves, hospitalizações e mortes pela doença. Ela está disponível para toda a população a partir dos seis meses de idade, sendo que o esquema vacinal varia de acordo com a faixa etária.
Além do esquema primário (primeira e segunda doses), é importante que a população fique atenta às doses de reforço e atualize a situação vacinal, caso necessário.
Pessoas com 18 anos ou mais com o esquema primário completo (primeira e segunda doses) devem tomar uma dose de reforço com a vacina bivalente, desde que a última dose tenha sido aplicada há mais de 4 meses.
Além deste público, também podem tomar a dose de reforço com a bivalente, pessoas a partir dos 12 anos dos seguintes grupos prioritários:
pacientes imunocomprometidos;
pessoas com comorbidades;
população das comunidades indígenas e quilombolas;
gestantes e puérperas (mães até 45 dias após o parto);
trabalhadores da saúde;
pessoas com deficiência permanente;
população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de privação de liberdade.
Os dados da vacinação podem ser conferidos aqui
https://infoms.saude.gov.br/extensions/SEIDIGI_DEMAS_Vacina_C19/SEIDIGI_DEMAS_Vacina_C19.html