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O Centro de Pesquisa Oncológicas (Cepon) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está realizando um mutirão de urologia, com cirurgias extras de alta complexidade em pacientes com câncer de próstata. Desde março, foram realizados mais de 268 procedimentos, a meta é reduzir a demanda. A ação ganha destaque com o Novembro Azul, campanha que marca a conscientização sobre diagnóstico precoce e tratamento do câncer de próstata.


Cepon nov azul

Os pacientes atendidos estão cadastrados no Sistema de Regulação Estadual (Sisreg). O mutirão está sendo possível devido a um convênio firmado entre a SES e a FAHECE, que faz a gestão do Cepon, para atender pacientes além do estipulado no contrato.


“Estamos no mês de novembro o Novembro Azul, campanha de conscientização sobre o câncer de próstata. Precisamos fazer com que todos os homens catarinenses tenham acesso a exames de próstata e tratamento no tempo ideal, no menor prazo possível. Seguimos orientando que os homens procurem as unidades de saúde e façam os seus exames, evitando consequências mais graves”, ressalta a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.


“O mutirão de urologia visa minimizar o máximo possível a fila de espera por cirurgias de grande e média complexidade e conferir agilidade aos procedimentos menores. Assim, essas cirurgias são realizadas aos sábados, para não interferir com a escala de cirurgias normais, no número de leitos ocupados e também zerar a fila de espera”, afirma a gerente técnica do Cepon, Dra Mary Anne Taves.


Além do mutirão de cirurgias extras em urologia, a equipe médica do Cepon mantém o atendimento regular com mais de 109 procedimentos cirúrgicos de urologia entre agosto e outubro de 2023. De janeiro a outubro deste ano, foram realizados 302 atendimentos a pacientes com câncer de próstata.


Em Santa Catarina, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estão previstos 1.700 casos de câncer de próstata entre 2023 e 2025. Essa é a neoplasia que mais atinge e possui um desfecho desfavorável na população masculina no país. Apesar de ser mais prevalente na população acima dos 65 anos, a orientação é que sejam realizados exames periódicos a partir dos 45 anos.