Queda na mortalidade
Os números ainda são parciais, mas já mostram que são boas as chances de queda na mortalidade infantil em 2010. Pelos dados da Secretaria de Estado da Saúde, foram registradas 57 mortes de bebês antes de completar um mês de vida em Joinville. Ainda faltam os dados de dezembro, evidentemente, e um que outro caso do restante do ano. A queda está se repetindo no restante de Santa Catarina.
Taxa mais baixa
No ano passado, foram 71 mortes. Como em 2010 o número de bebês nascidos em Joinville é maior do que o registrado no ano passado, a taxa de mortalidade infantil vai se diluir, afinal é calculado com base na quantidade de nascidos vivos. Assim, deve ficar abaixo de nove mortes por mil nascidos vivos. No ano passado, foi de 9,42. O mais baixo da história de Joinville foi registrado em 2007, 7,56.
Dalmo e as OS
Perto de ser confirmado na Saúde, o médico Dalmo Claro não tem qualquer objeção às organizações sociais (OS). Colombo quer estender as OS no sistema de saúde. “Em Joinville, uma OS funciona bem no Materno-infantil. O que tem de ser levado em conta é o bom atendimento ao cidadão”, diz Dalmo.
No setor privado
A postura de Dalmo nem teria como ser diferente, afinal, fez carreira como executivo na Unimed. Em SP, onde as OS atuam há mais tempo, já existem planos bem mais audaciosos. Boa parte dos futuros hospitais serão construídos por empresas privadas, que depois terão a concessão dos serviços de segurança, limpeza, alimentação e lavandaria por um bom tempo (para se ver como esse negócio de terceirização dá dinheiro).
Pessoal dos planos
Também está sendo planejado abrir hospitais públicos administrados pelas OS aos segurados de planos privados. Já tem quem proteste, com medo que a turma do SUS fique em segundo plano. É claro que isso vai acontecer, com a matreira alegação de “quem pode, tem de pagar”.
OPINIÃO DE A NOTÍCIA
Tratamento do câncer
Como a mortalidade do câncer está crescendo de forma assustadora em Joinville, todos os esforços têm de ser no sentido de qualificar a prevenção e o tratamento. Neste caso, do tratamento, a entrada em operação do acelerador linear pode ser um marco na radioterapia. O que não deve ser permitido é o retrocesso, como no caso do câncer de útero, alvo de reportagem nas próximas páginas de “AN”: em vez de ampliar o atendimento, a cidade não pode transferir a responsabilidade para outras cidades, no caso Florianópolis, por causa de falta de acordo para o pagamento de direito trabalhista a um grupo de servidores. Joinville deveria estar totalmente concentrada em buscar mais serviços e não perder um deles.
A incidência de câncer em Joinville demanda uma maior estrutura. Ainda não é possível definir se haveria necessidade de um novo hospital ou a melhoria do tratamento por outras formas. Seria de grande valia se a cidade contasse com esse diagnóstico para evitar achismos.
Claro que não há necessidade alguma de estudos para apontar que Joinville não pode prescindir do tratamento do câncer de útero, de grande incidência na cidade e no restante do País. O enfrentamento da doença, por maiores que sejam os avanços da medicina, ainda é um procedimento complicado para os pacientes. Quando o tratamento estiver mais perto do local de moradia, menores os transtornos para os pacientes. Joinville precisa levar isso em conta.
Destaque
CANCÊR
Portas fechadas
Um dos setores que faz o tratamento de mulheres com câncer de cólo de útero está desativado e pacientes têm de buscar atendimento em outras cidades, como Curitiba e Florianópolis.
Quatro portas fechadas desde agosto na ala antiga do Hospital Municipal São José, em Joinville, são um indício de que na instituição existe um impasse a ser resolvido. O serviço de um tipo específico de radioterapia, geralmente usado em hospitais públicos para o tratamento de mulheres com câncer de cólo de útero, foi interrompido e a medida pode ser permanente. O motivo é uma reivindicação dos funcionários que acompanham o procedimento, que deixaram de trabalhar na área porque querem somar aos salários um adicional de periculosidade pela exposição à radioatividade.
Mas isso é só uma parte do problema. Inaugurado em 2001, a braquiterapia no São José é feita por meio de um procedimento que já rendeu reclamação ao Ministério Público no ano passado. Apesar de ter a mesma eficácia do tratamento mais recente coberto pelo Sistema Único de Saúde em Florianópolis, a braquiterapia de baixa dose de radiação exige que as mulheres tenham de passar por uma sessão de cerca de 40 horas com o material radioativo no interior do corpo e deitadas em posição ginecológica. A internação leva em geral três dias.
No caso do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), da Capital, o procedimento dura em torno de uma hora, dos quais 20 minutos consumidos pela exposição à radioatividade. Há três anos, o planejamento do governo estadual para melhorias na rede oncológica de Santa Catarina previu a compra de dois aparelhos de radioterapia para Joinville. Um é o acelerador linear de R$ 1,63 milhão entregue neste ano e que deve começar a funcionar no São José em 2011. O outro era o de braquiterapia, que até tem espaço reservado no projeto executado do abrigo especial onde funcionará o acelerador.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde, o aparelho não foi comprado nem há previsão de que isso ocorra um dia. Pela normativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Estado comportaria um segundo aparelho de braquiterapia: o cálculo do cenário ideal estipula um desses para cada 3,5 milhões de habitantes.
A Prefeitura, por enquanto, planeja licitar um laudo técnico para resolver o problema dos funcionários do São José. Mas a direção do hospital avalia que, financeiramente, é mais viável que as pacientes continuem a ser encaminhadas para Florianópolis, para tratamento no aparelho especializado do Cepon. “No sentido administrativo, é o mais viável”, sustenta o diretor-presidente, Tomio Tomita. Além desses, ele tem outros dois argumentos: a baixa demanda de pacientes (são cerca de oito atendimento mensais) e o fato de o hospital não ter referência na área.
Mas para o chefe de radioterapia do hospital, Ricardo Polli, o setor tem demanda para atender e poderia continuar com a braquiterapia que era oferecida até agosto. Ele sustenta que o procedimento é tão eficaz quanto o de Florianópolis e reduziria a necessidade de dividir o tratamento em duas cidades. A braquiterapia na Capital atende em média a 60 pacientes por mês, que precisam fazer quatro sessões cada. “O que me preocupa é o fato de as pacientes serem mandadas para outra cidade. O sincronismo entre os dois tratamentos acaba não controlado pelo radioterapeuta”.
AN.com.br
CANCÊR
Problema no setor é antigo
A suspensão da braquiterapia no Hospital São José foi determinada pela Secretaria de Estado da Saúde. A reivindicação dos funcionários que atuam nesse setor do hospital é antiga. Em 2003, um laudo contratado pela Prefeitura a uma empresa de engenharia teria sugerido que o trabalho não oferece risco aos funcionários, informa o diretor-presidente atual, Tomio Tomita. Em agosto, os funcionários decidiram cruzar os braços.
Segundo Tomita, a direção não vê problemas em pagar o adicional de periculosidade, apenas precisa de algum laudo técnico que assim o exija. Para acabar com o impasse, será aberta licitação para que a empresa vecedora faça um novo laudo. A previsão é de que o documento fique pronto em janeiro.
CANCÊR
Fé para encarar tratamento
Maria das Dores Silveira, a Dorinha, de 61 anos, tem até hoje o rosário que fez companhia a ela durante a sessão única de braquiterapia que fez no Hospital Municipal São José, em Joinville. As contas de acrílico coloridas foram alinhadas uma a uma por ela mesma. Orar foi a forma que encontrou para aguentar com serenidade as horas de tratamento, sem poder se mexer, na sala fechada com portas pesadas de metal. Dorinha deu entrada no hospital em uma terça-feira à noite e recebeu alta na sexta de manhã. Nesse período na sala, teve uma televisão para se distrair e o rosário para contar.
Antes de escolher complementar o tratamento contra o câncer de cólo de útero com a braquiterapia, ela cogitou viajar até Curitiba para fazer a sessão mais rápida. Não deu certo porque o SUS não cobre o procedimento. Para saber o que enfrentaria, conversou com uma psicóloga que a aconselhou manter a calma, porque “seria para o meu bem”. A diabetes de Dorinha também era algo que poderia causar empecilho ao tratamento mais prolongado. Mas ela preferiu confiar em sua fé na Santa Rosa Mística e ir até o fim para enfrentar a doença, descoberta em 2005 após perceber um sagramento anormal.
Dorinha pouco lembra das horas na sala: trocava de canais na TV, via os programas que passava, pensava na imagem da santa. “Fui orando e vendo o tempo passar”, conta. Em horários certos, um enfermeiro entrava na sala, vestido com um avental de metal, para deixar uma bandeja com comida leve. O desconforto era suportável, apesar de o tempo na cama ter rendido bolhas de atrito nas costas. Mas ela soube de mulheres que não conseguiam cumprir o tratamento e tinham de retornar ao hospital. Também conta que a acolhida dos funcionários do São José ajudou a minimizar o medo. A cirurgia para a retirada do útero nem o tratamento difícil não chegaram a abater o ânimo dela. Hoje, faz acompanhamento médico de seis em seis meses e se diz curada.
CANCÊR
Enfim, a autorização
O Conselho Nacional de Energia Nuclear (Cnen) liberou ontem a autorização para o funcionamento do acelerador linear, equipamento de última geração para tratamento de pacientes com câncer. A autorização veio após técnicos do conselho inspecionarem a construção para verificar se ela era capaz de conter a radiação.
Além da liberação, já estão agendados os dias para treinamento dos funcionários que irão operar a máquina: do dia 13 a 17 de dezembro. O tratamento de pacientes está previsto para começar logo após a conclusão dos treinamentos, que serão realizados por técnicos da empresa Siemens.
O relatório final do Cnen foi apresentado ontem à tarde para o diretor-presidente do Hospital, Tomio Tomita, e ao diretor-executivo, Renato Monteiro. Com o documento, o acelerador passa por teste e está apto a entrar em funcionamento.
Para a construção da casamata, abrigo especial com 270 m² de obra física, onde foram usados 750 metros cúbicos de concreto e 36 toneladas de ferro. Foram gastos mais de R$ 1,5 milhão na obra para receber o acelerador. O equipamento de última geração para tratar pacientes com diversos tipos de câncer foi comprado pelo Estado por US$ 930 mil.
A expectativa da direção do hospital é que o acelerador comece a funcionar logo depois de os servidores que trabalharão com o equipamento serem capacitados. “Foi uma luta intensa e chegamos ao nosso objetivo. É luta e uma vitória do setor de oncologia”, afirma Tomio Tomita
Geral
SAÚDE PÚBLICA
Oferta de exames laboratoriais cresce 10%
A Secretaria da Saúde de Joinville anunciou que aumentou em 10% a oferta de exames nos oito laboratórios particulares conveniados. A secretaria também aumentou em 10,5 mil a oferta de exames no Laboratório Municipal. “Com as novas ações na área de exames, como o aumento dos postos de coleta, vamos reduzir a fila na frente do nosso laboratório na rua Itajaí”, diz o secretário de Saúde, Tarcísio Crocomo.
SÃO JOSÉ
Chega ao fim greve dos servidores da saúde
Após dez dias, acabou ontem a greve dos servidores da Saúde de São José. Os trabalhadores reuniram-se no fim da manhã com o prefeito Djalma Berger e chegaram a um acordo sobre as reivindicações da categoria. Berger teria concordado com a reivindicação dos servidores para a criação de um plano de carreira para a categoria.
Visor
RONCO
Considerado um dos maiores especialistas no tratamento do ronco no país, o cirurgião dentista Luiz Roberto Godolfim, radicado em Florianópolis há 17 anos, acaba de lançar o livro Distúrbios do Sono e a Odontologia. Na obra, Godolfim explica detalhes do PLG, aparelho desenvolvido por ele que apresenta resultados reconhecidos internacionalmente.
Geral
CÓLO DO ÚTERO
Radioterapia está suspensa
Funcionários que acompanham o procedimento querem receber um adicional por periculosidadeQuatro portas fechadas desde agosto na ala antiga do Hospital Municipal São José, em Joinville, são um indício de que na instituição existe um impasse a ser resolvido. O setor de um tipo específico de radioterapia, geralmente usado em hospitais públicos para o tratamento de mulheres com câncer de cólo de útero, foi interrompido. Pior: a medida pode ser permanente.
O motivo da suspensão é uma reivindicação dos funcionários que acompanham o procedimento, que deixaram de trabalhar na área porque querem somar aos salários um adicional de periculosidade pela exposição à radioatividade.
Essa é apenas uma parte do problema. Inaugurado em 2001, a braquiterapia no São José é feita por meio de um procedimento que já rendeu reclamação ao Ministério Público no ano passado. Apesar de ter a mesma eficácia do tratamento mais recente coberto pelo Sistema Único de Saúde em Florianópolis, a braquiterapia de baixa dose de radiação exige que as mulheres tenham de passar por uma sessão de cerca de 40 horas com o material radioativo no interior do corpo, e deitadas em posição ginecológica. No caso do Cepon, o procedimento dura em torno de uma hora, dos quais 20 minutos.
Há três anos, o planejamento do governo estadual para melhorias na rede oncológica de Santa Catarina previu a compra de dois aparelhos de radioterapia para Joinville, enttre eles, o de braquiterapia.
Mas, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde, o aparelho não foi comprado nem há previsão de que isso ocorra um dia. Pela normativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Estado comportaria um segundo aparelho de braquiterapia: o cálculo do cenário ideal estipula um desses para cada 3 milhões de habitantes.A prefeitura, por enquanto, planeja licitar um laudo técnico para resolver o problema dos funcionários do São José.
Para direção, viajar a Florianópolis é mais viável
A direção do hospital avalia que, financeiramente, é melhor que as pacientes continuem a ser encaminhadas para Florianópolis.
– No sentido administrativo, é o mais viável – sustenta o diretor-presidente, Tomio Tomita.
Além desses, ele tem outros dois argumentos: a baixa demanda de pacientes (cerca de oito atendimento mensais) e o fato de o hospital não ter referência na área. Mas, para o chefe de radioterapia do hospital, Ricardo Polli, o setor tem demanda para atender e poderia continuar com a braquiterapia. Ele sustenta que o procedimento é tão eficaz quanto o de Florianópolis.
ADENDO
- Ao jornalista Renato Igor, da TVCOM e CBN Diário, o governador eleito Raimundo Colombo disse já ter mapeados 11 hospitais para serem administrados por organizações sociais no Estado.
ALESC
Deputados aprovam lei de Darci de Matos que beneficia hemofílicos
Hemofilia
A Assembleia Legislativa aprovou, no dia 30 de novembro, o projeto de lei 110/2010, de autoria do deputado Darci de Matos (DEM), que determina que a Secretaria de Estado da Saúde deverá disponibilizar gratuitamente o tratamento de profilaxia primária para as pessoas menores de 18 anos. Serão beneficiados os portadores de hemofilia, doença que predispõe as pessoas à hemorragia e, na falta de tratamento adequado, a deformidades físicas incapacitantes.
Nos locais onde foram colocados em prática a profilaxia primária houve uma redução de 188% nos gastos com o tratamento. Darci de Matos diz esperar que o governador sancione esta lei, pois “com este tratamento preventivo, além de ser mais econômico, permite ao doente levar a mesma sobrevida de um homem normal, com qualidade de vida e inserção social. Este modelo de tratamento já é realizado no Distrito Federal há vários anos e os estudos técnicos comprovaram a sua eficácia”.
AHESC-FEHOESC-
Associaçãodo Hospitais doEstado de Santa Catarina-Federaçãodos Hospitais e Estabelecimentos de serviços em Saúde do Estado de Santa Catarina
Notícias
Geral
SC Transplantes traz autoridades mundiais em transplantes para Santa Catarina
A Secretaria de Estado da Saúde vai trazer a Santa Catarina, nos dias 14 e 15 de dezembro, as maiores autoridades em coordenação de transplantes do mundo, como o Presidente da Sociedade Europeia de Terapia Intensiva, o médico português Rui Moreno. O II Fórum Internacional de Coordenadores de Transplantes será realizado no Marambaia Cassino Hotel, em Balneário Camboriú, e terá dois eventos complementares: O I Workshop sobre o Papel da Mídia no Processo Doação – Transplante, ministrado pelo médico espanhol José Inácio Sanchez Miret, Coordenador de Transplantes da Comunidade Autônoma de Aragon, e o IX Curso Estadual de Coordenadores de Transplantes.
Nos últimos quatro anos, Santa Catarina liderou o ranking nacional de doadores. Em 2009 obteve índice de 19,8 doadores por milhão da população (p.m.p), contra os 8,7 p.m.p. no Brasil. “O modelo de gestão da área de transplantes em Santa Catarina é inspirado no padrão da Espanha, que apresenta a maior taxa de doação do mundo, com 36 doadores p.m.p. E uma das chaves deste sucesso é a relação inicial com os familiares do doador. A forma de abordagem é decisiva na reação de quem vive um momento de dor e fragilidade”, explica o médico intensivista Joel de Andrade, Coordenador de Transplantes em Santa Catarina.
Também será lançado, durante o 2º Fórum Internacional, o novo modelo de coordenação hospitalar de transplantes em Santa Catarina. A partir de 2011, com um esforço conjunto do Ministério da Saúde e do Governo do Estado, que permite um aporte de quase R$ 1,5 milhão / ano ao setor no Estado, os coordenadores de transplantes passarão a receber remuneração extra pela função que acumulam nos hospitais. Em 2004, o Santa Catarina contava com 10 coordenadores hospitalares de transplante em sua rede hospitalar. Atualmente, mais de 80 profissionais se dedicam à tarefa. “Nossa expectativa é que este incentivo, aliado às capacitações regulares que oferecemos, gere um aumento de 50% na realização de transplantes em Santa Catarina”, prospecta o Secretário de Estado da Saúde, dr. Roberto Hess de Souza.
Já confirmaram presença no II Fórum Internacional três palestrantes da Espanha, dois da Argentina, dois do Uruguai e um de Portugal. Os presidentes do Conselho Federal de Medicina, dr. Roberto Luiz D`Ávila, da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, dr. Ben-Hur Ferraz Neto, e da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Ederlon Rezende, assim como profissionais de oito estados, também participarão do evento. No 14 de dezembro, a programação do Fórum inclui uma Caminhada para a mobilização da população em torno da doação de órgãos, na Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, e uma cerimônia para a entrega de 30 troféus às pessoas e instituições que contribuem com o processo de doação e transplantes no país e no exterior.
Mais informações acesse www.saude.sc.gov.br.
Notícias
Geral
Secretário da Saúde confirma Santa Catarina como Estado com menor mortalidade infantil do país
A Secretaria de Estado da Saúde vai lançar nesta quinta-feira, 2 de dezembro, o Folheto com os Indicadores e Dados Básicos para a Saúde – IDB/SC, seguindo a metodologia da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA). A metodologia uniformiza os indicadores básicos para a Saúde, proporciona a análise da situação de Saúde e sistematiza informações relevantes para a tomada de decisão. O lançamento do IDB 2010 ocorre ao longo da 6ª Oficina de Trabalho Interagencial, que abre às 9h, no Hotel Fayal, em Florianópolis, e confirma Santa Catarina como o estado com a menor mortalidade infantil do Brasil. A participação do Secretário de Estado da Saúde, dr. Roberto Hess de Souza, será às 14h.
A RIPSA foi instituída no país em 1996, a partir de uma iniciativa conjunta do Ministério da Saúde e da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), e em associação com uma série de entidades científicas e de classes. A disseminação da metodologia se deu a partir de 2007, quando apenas cinco estados, entre eles, Santa Catarina, foram eleitos para adotar a Rede. Entre os produtos da RIPSA está o IDB, que através de uma ação interdisciplinar e intersetorial traça uma panorâmica das condições de Saúde no Estado e apresenta uma análise diferenciada da mortalidade, eleita Tema do Ano.
Entre os dados analisados, estão a mortalidade neonatal, pós-neonatal, perinatal, materna, em menores de cinco anos e a mortalidade
infantil. No Brasil, a taxa de mortalidade infantil (número de óbitos infantis por 1 mil nascidos vivos) chega a 41,2 em Alagoas. Em outros
estados, como Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Maranhão, o índice se aproxima de 30. Santa Catarina tinha, no ano 2000, uma taxa de mortalidade infantil de 15,7. Hoje, é de 11,2 óbitos por 1 mil nascidos vivos, quase a metade do índice brasileiro, que é de 20 óbitos por 1 mil nascidos vivos. “Ao ter o menor índice de mortalidade infantil do país, Santa Catarina dá uma demonstração concreta de que somos referência em Saúde pública. Porque este dado reflete tudo o que investimos e aprimoramos em pré-natal, em Saúde da Família, em Vigilância Sanitária e Epidemiológica, e também a qualidade do atendimento prestado nas maternidades do Estado”, frisa o Secretário Hess de Souza, lembrando ainda que Santa Catarina tem o maior índice de longevidade do país.