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 Os planos de saúde terão de incluir cerca de 60 novos procedimentos médicos e odontológicos nos pacotes oferecidos aos usuários. Na lista, entre outras coisas, está o transplante de medula óssea e cirurgias torácicas realizadas em vídeo.

Outra mudança é o fim da limitação de 180 dias de atendimento em hospital-dia para pacientes com necessidade de acompanhamento da saúde mental. A determinação da Agência Nacional de Saúde entra em vigor em junho. Ainda não se sabe se haverá reajuste dos planos.

 

DÍVIDA- - A administração do Hospital São José garante que, em um ano, reduziu de R$ 18 milhões para R$ 8 milhões a dívida da instituição.

 

 

 


 
BRONZEAMENTO
Anvisa diz que vai manter a proibição

O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, afirmou que o órgão não trabalha com a perspectiva de revogar a resolução que proíbe o uso de equipamentos para bronzeamento artificial para finalidade estética. Uma liminar do Tribunal Regional Federal da 4ª região liberou o uso das câmaras para filiados à Associação Brasileira de Bronzeamento Artificial, que representa cerca de 300 clínicas, fabricantes e importadores. A decisão tem por objetivo proteger os direitos dos membros da entidade até que saia a sentença final do processo.


 

PLANO DE SAÚDE
Cobertura deve ser ampliada em junho

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) atualizou a lista de procedimentos a receberem a cobertura mínima nos planos privados de assistência saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de 1999. Nessa data entrou em vigor a Lei 9.656/98, que regulamentou o setor de saúde suplementar. A lista traz 70 novos procedimentos, entre os quais, o transplante de medula e a unificação dos tratamentos hospitalar e odontológico, agora com colocação de próteses. A nova relação não aumentará o valor do reajuste anual do planos de saúde particulares.


 

 


Mundo-
PELA SAÚDE
Nova York contra o sal
Metrópole americana pretende reduzir em 25% a quantidade do produto na comida industrializada

 

Depois de campanhas bem-sucedidas de combate ao fumo, à obesidade e à gordura trans, a prefeitura de uma das principais cidades do planeta, Nova York, tem um novo alvo na luta pela saúde dos cidadãos: o sal.

Lançada pelo prefeito Michael Bloomberg na segunda-feira, a Iniciativa Nacional para a Redução do Sal – da qual participam também outras cidades, Estados e organizações – pretende cortar em 25% a quantidade do produto usada na comida industrializada e nos restaurantes e lanchonetes até 2014. Segundo a prefeitura, se a meta for alcançada, milhares de mortes prematuras serão evitadas. Grandes quantidades de sal na alimentação podem elevar a pressão sanguínea, o que aumenta os riscos de infartos e derrames.

Os americanos consomem em média 3,4 gramas de sal por dia – bem acima do recomendado, 2,3 gramas. A maior parte desse consumo – 80% – vem de alimentos industrializados e de restaurantes e lanchonetes. O comissário de Saúde, Thomas Farley, diz que 1,5 milhão de nova-iorquinos sofrem de hipertensão:

– Daremos às pessoas mais poder de escolha quanto ao sal que consomem, reduzindo os riscos à saude.

O anúncio do prefeito tem provocado reações distintas. A Associação de Restaurantes de Nova York e empresas como a PepsiCo – que, além de refrigerantes, produz salgadinhos – apoiaram a ideia. Outras, como a Campbell Soup Company, que fabrica sopas afirmaram que reduzirão o sal aos poucos, junto com o mercado.

 

Nova York

 

 

 

 

Secretária da Saúde lamenta morte da médica Zilda Arns em missão humanitária
 
13 de Janeiro de 2010

 
A Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, avaliou como uma grande perda para a Saúde e para a sociedade, a morte da médica catarinense Zilda Arns, que estava realizando trabalhos pela Pastoral da Criança, entidade que fundou em 1983, no Haiti. Vítima do terremoto que abalou o país no dia 12, Zilda Arns recebeu da OPAS o título de Heroína da Saúde Pública das Américas em 2002 e dedicou a vida ao combate das doenças infantis e da desnutrição. "Como mulher e como gestora na área da saúde, só posso reverenciar a contribuição da dra. Zilda, com quem tive a oportunidade de trabalhar no Conselho Nacional de Saúde. Ela deixou um exemplo do quanto é possível realizar e construir quando somos movidos por uma causa nobre. Meu desejo é que cada pessoa influenciada por ela consiga manter inflamada a chama que ela acendeu, principalmente, no combate à desnutrição e à mortalidade infantil", destaca a Secretária Carmen.

O Ministério da Saúde também se manifestou diante da notícia do óbito da médica sanitarista catarinense. "Recebemos com grande pesar a confirmação da morte da fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança Internacional. A trajetória desta médica que acolheu como missão de vida a saúde pública é exemplar para todos os brasileiros", divulgou o MS em nota oficial. Para a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Saúde, Beatriz Dobashi, "o falecimento de Zilda Arns é uma grande perda para os brasileiros e para a saúde pública. O CONASS se solidariza com o povo haitiano e com todas as vítimas desta lamentável tragédia", declarou a Secretária de Saúde do Mato Grosso do Sul.

Membro do Conselho Estadual de Saúde, como representante da Pastoral da Criança no CES, Gilberto Scussiato se sente honrado pelas oportunidades de trabalhar e conviver com Zilda Arns. "Ela fará muita falta", garante o aposentado, que é transplantado de fígado e tem participação expressiva no controle social, na área da Saúde, em Santa Catarina.

 
 

COLUNA DE ADRIANA BALDISSARELLI PUBLICADA EM JORNAIS FILIADOS À ASSOCIAÇÃO DE DIÁRIOS DO INTERIOR (ADI)

Pesar - O governador de SC decretou luto de três dias pela morte de Zilda Arns, catarinense de Forquilhinhas e coordenadora da Pastoral da Criança. “Estamos chocados com essa notícia e solidários com os familiares dessa catarinense que dedicou sua vida ao trabalho social, cujo exemplo é uma referência nacional e internacional”, declarou ontem a deputada Ana Paula Lima (PT), por ela e pelo deputado federal Décio Lima.

Exemplo A secretária de Saúde, Carmen Zanotto, que hoje, à convite do deputado Acélio Casagrande, dá rasante no Sul, lamentou “a grande perda” da médica Zilda Arns, vítima de terremoto no Haiti. “Meu desejo é que cada pessoa influenciada por ela consiga manter a chama que ela acendeu no combate à desnutrição e à mortalidade infantil.”