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Caso chega ao Comitê de Ética

O Comitê de Ética do Conselho Regional de Enfermagem (CRE) abriu ontem um processo que vai investigar se houve erro na morte de Felipe Kotviski Malaquias, um ano e cinco meses, na última terça-feira. O menino deu entrada no Hospital Infantil Jeser Amarante Faria, em Joinville, com princípio de pneumonia, mas não resistiu, segundo os pais, após receber uma injeção de antialérgico diluído em cloreto de potássio. O Ministério Público também vai apurar o caso.

Segundo a conselheira Rosilda Veríssimo Silva, será formada uma comissão de instrução, composta por três pessoas, para ouvir os envolvidos no caso e investigar as causas da morte. O Conselho já sabe o nome da técnica em enfermagem que aplicou a injeção e deverá convocá-la para dar a sua versão do caso.

“Essa comissão vai levantar os fatos para tomar alguma medida. Mas para isso será necessária uma investigação rigorosa”, aponta a conselheira Rosilda.

Caso o erro se confirme, a penalidade pode chegar à cassação do registro profissional dos envolvidos. “O profissional poderá ser julgado em segunda instância pelo Conselho Federal de Enfermagem”, explica Rosilda.

Ontem, os pais de Felipe tiveram acesso ao prontuário médico do menino, que havia sido solicitado ao hospital um dia depois da morte.

Segundo a mãe, Ana Paula Malaquias, o documento confirma que o médico prescreveu a injeção intravenosa de um antialérgico (hidrocortizona) com o cloreto de potássio. “Temos informações de que isso pode levar à morte. Por isso acreditamos no erro”, disse Ana. Felipe morreu menos de um minuto após a aplicação da injeção.

O Hospital Infantil mantém o posicionamento de falar sobre o assunto somente após apurar os fatos. Uma sindicância interna está apurando a morte do bebê, e a técnica de enfermagem está afastada. O médico que atendeu Felipe continua trabalhando.
AMANDA MIRANDA | JOINVILLE


ULTRASSOM NA DARCY VARGAS

Prefeitura notifica fabrica por demoraOntem, a Secretaria Municipal de Saúde notificou a fabricante Phillips por atraso na entrega de um aparelho de ultrassom licitado em março para a Maternidade Darcy Vargas, afirmou a assessoria de imprensa da secretaria.

Segundo o contrato assinado após a licitação, a empresa tinha até 26 de abril para entregar o aparelho por qual deve receber cerca de R$ 110 mil, mas ainda não o fez. Ontem, a secretaria de Saúde deu último prazo para a Philips: quarta-feira. Se o prazo não for cumprido, a fábrica estará sujeita a punição.De acordo com o contrato de licitação, poderá ficar um período sem poder se candidatar em licitações da Prefeitura de Joinville.

Segundo a secretaria, a Philips do Brasil, com sede em São Paulo, informalmente alegou dificuldade para liberação do ultrassom pela Receita Federal e pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa). Mesmo que seja punida, a empresa ainda terá a responsabilidade de entregar o ultrassom.O aparelho foi comprado com dinheiro do Sistema Único de Saúde repassado ao município, que é responsável por administrar os serviços de saúde.O hospital estadual tem apenas um aparelho de ultrassom, que faz em torno de mil exames mensais e atende às cidades na região de Joinville.

 

JOINVILLE


 

SAÚDE- - Em Amazonas, já há cidades entregando toda a administração da saúde pública para organizações sociais. Atendem a recomendação de projeto de desenvolvimento do Banco Mundial.

Enfim

Talvez saia nesta semana o nome da organização que vai administrar a área de humanização do Hospital Regional de Joinville.

 

 

 

MORTE DE BEBÊ

Conselho de Enfermagem abre processo  O Comitê de Ética do Conselho Regional de Enfermagem abriu, ontem, processo para apurar se houve erro na morte de Felipe Malaquias, de 1 ano e cinco meses, terça-feira, em Joinville.

 O menino deu entrada no Hospital Infantil Jeser Amarante Faria com princípio de pneumonia, mas não resistiu, segundo os pais, após receber uma injeção de antialérgico diluído em cloreto de potássio. O Ministério Público também vai apurar o caso.

 O conselho já sabe o nome da técnica em enfermagem que aplicou a injeção e vai convocá-la para prestar esclarecimento. Caso o erro se confirme, ela terá o registro cassado. A profissional poderá ser julgada em segunda instância pelo Conselho Federal.

 Ontem, os pais de Felipe tiveram acesso ao prontuário médico. Segundo a mãe, Ana Paula Malaquias, o documento confirma que o médico prescreveu a injeção intravenosa de um antialérgico com o cloreto de potássio. O hospital só se manifestará após apuração dos fatos. Uma sindicância interna foi aberta, e a funcionária, foi afastada.

 

Joinville

 


Professores e estudantes também querem a vacina contra o H1N1
 

Lages

Professores estão preocupados com o risco eminente de contrair o vírus da Gripe A, o H1N1. Eles afirmam que as baixas temperaturas da região e a aglomeração nas salas de aula constituem um risco eminente da transmissão da doença entre eles, porque a maioria não faz parte dos grupos de risco que serão vacinados na campanha do Ministério da Saúde.

Cátia Bosquete é professora do 5º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Ondina Neves Bleyer, que fica no Sagrado Coração de Jesus. Ela leciona para 52 alunos com idades entre nove e dez anos, que frequentam aulas em uma turma pela manhã e outra à tarde. Nenhum deles tem direito à vacina gratuita oferecida pela campanha.

Cátia também não pertence a nenhuma das faixas etárias consideradas grupos de risco e convive com o medo de contrair o vírus e transmiti-lo para a família. "Eu telefonei até para o nosso sindicato, para reclamar", conta a professora ao questionar a exclusão promovida pelo governo federal.

Na escola a rotina de usar álcool em gel não mudou desde o ano passado. Tanto professores quanto alunos e funcionários criaram o hábito de usar o produto antes da aula e do horário do lanche, mas Cátia acredita que a medida não é suficiente para afastar o perigo.

Segundo a professora, os próprio alunos reivindicam o direito de ser imunizados. "Eles dizem que precisam tomar a vacina", comenta Cátia.

A diretora da escola, Silvana Arruda Lucena, também é defensora da inclusão de pessoas que trabalham em locais com grande fluxo de pessoas, nos grupos de risco. "É o governo que mais trabalhou inclusão e está excluindo", declara Silvana.

A diretora lista que 441 alunos, 31 funcionários, pais, pessoas da comunidade e até vendedores procuram a escola. "É um fluxo muito grande e por mais ventilação que se tenha, com o frio é perigoso".

A diretora acreditava que a preocupação que teve ano passado, quando surgiram os primeiros casos da Gripe A, acabaria este ano com toda a população sendo imunizada pelo Ministério da Saúde. No entanto, quando o anúncio de que só grupos considerados de risco seriam vacinados, a tranquilidade acabou. "Parece, a grosso modo, que alguns têm que morrer", critica Silvana.

Na manhã de ontem a secretária da Educação de Lages, Sirlei Rodrigues, reuniu-se com o secretário da Saúde, Juliano Polese, para tratar do assunto.

Sirlei diz que um levantamento vai apurar quantos professores e funcionários não foram vacinados. Quando a campanha terminar, a Secretaria da Saúde fará um levantamento de quantas vacinas dispõem para poder vacinar os professores, que serão priorizados por estarem mais vulneráveis. Hoje a Secretaria da Educação tem cerca de dois mil funcionários, sendo cerca de 1.700 professores.

A Gerência de Educação (Gered) de Lages, encaminhou ofício à Gerência Regional de Saúde, solicitando que verifique a possibilidade de oferecer doses das vacinas aos professores da rede estadual de ensino.A gerente, Maria de Fátima Ogliari, diz que as escolas dos 12 municípios que atende tem 1.800 professores e 32 mil alunos matriculados nos ensinos fundamental e médio.

 

amanda.miranda@an.com.br