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PORTAL | Rosane Felthaus - INTERINA


Gripe A
Ainda tem gente esperando pelos resultados dos testes de gripe A em Joinville. São 193 casos sendo investigados. Outros 116 estão confirmados – e devidamente tratados com o Tamiflu, que é oferecido gratuitamente. Pelo menos 154 casos estão descartados, segundo a Vigilância em Saúde. Ocorreram duas mortes, registradas ainda no ano passado, quando houve o boom no número de casos.

 

Vacina

O Ministério da Saúde comprou 83 milhões de doses de vacina contra a gripe A. A campanha nacional será realizada em todo o Brasil entre março e abril. Em Joinville, segundo a Vigilância em Saúde, a mobilização deve ocorrer mesmo em abril. Ainda não se sabe quantas doses da vacina serão distribuídas para Joinville. A única certeza é de que a imunização deve priorizar os grupos de risco, leia-se idosos, gestantes, hipertensos, diabéticos.

 

Melhorou

O pessoal da Vigilância em Saúde observou que, com medo da Gripe A, muita gente passou a ter cuidados básicos como lavar as mãos frequentemente ou mesmo abrir janelas para a circulação do ar. Com menos bactérias circulando por aí, caiu o número de casos de viroses e outras infecções.

 

Investigação

Tem também o outro lado. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) está sendo acusada de ter sido “alarmista” ao divulgar que a gripe A era uma pandemia. Tanto que um grupo de especialistas independentes deve analisar a atuação da OMS no caso. O objetivo é descobrir se houve favorecimento a laboratórios farmacêuticos, que faturaram com a venda de remédios.

 

Suspeitas

As suspeitas são focadas em dois fatos: a gravidade da doença – a mortalidade não se revelou maior do que em anos anteriores e não matou mais – e a compra maciça de vacinas e remédios contra a gripe A feita por vários países depois de decretada a epidemia.

 

Crianças são vitímas

Crianças e jovens estão entre as maiores vítimas de violência e acidentes em Joinville. Os dados estão na pesquisa do Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes realizada entre 1º e 31 de outubro de 2009. O número mais impressionante é o de casos envolvendo meninos e meninas de 0 a 4 anos: foram 98 casos atendidos no Hospital-infantil Jeser Amarante Faria e no Hospital São José em 30 dias. A maioria das vezes, a criança é vítima dentro da própria casa, onde acaba se machucando.

A Fundema registrou, entre 1º de dezembro e 4 de janeiro, pelo menos 85 denúncias de ruído – o número ainda é parcial porque falta somar os dados de cinco dos dez fiscais. Alarmes e música são os grandes campeões. Mas também tem gente que reclama – e muito – do latido do cachorro do vizinho. Já são cinco denúncias. E os donos acabaram sendo notificados.

 

 

 


Visor-

DÍVIDA
Fornecedores e prestadores de serviço da Secretaria da Saúde acusam o atraso no pagamento por eventos realizados há mais de dois meses.
O caso mais flagrante de inadimplência da pasta é o Encontro Estadual de Saúde da Família, realizado em outubro do ano passado. A gritaria anda grande

 

BOCA BRABA

Dados do Ministério da Saúde apontam que 58% dos brasileiros não fazem uso da escova de dentes e um terço da população nunca fez tratamento dentário. Atualmente, cerca de 40 milhões de pessoas já perderam todos os dentes, e os números aumentam com a idade. Entre os jovens, os números também são alarmantes: 40% com faixa etária entre 15 e 19 anos já perderam pelo menos um dente, e o motivo, em 93% dos casos, é a cárie

 

Diário do Leitor

Atendimento

Ressalto o ótimo atendimento do Hospital Regional de São José, especialmente no setor de cardiologia. Agradeço em nome da família do meu cunhado Manoel Jorge Pereira, recém-internado naquela unidade.

João de Assis Ramos
Por e-mai

 

 

ARTIGOS

Dengue e prevenção, por Carmen Zanotto*

Santa Catarina é o único Estado do país sem registro de dengue autóctone. Ou seja, até agora, dos 50 casos de dengue confirmados no Estado, todos foram contraídos em outros territórios, em viagens para outras regiões ou países. Isso, mais do que motivo para comemoração, motiva muito mais trabalho e investimentos no combate ao mosquito Aedes aegypti, causador da doença. Por isso, como secretária estadual da Saúde, faço um apelo a todos os catarinenses: que sejam nossos parceiros nesta luta contra a doença.

O Ministério da Saúde lançou, no ano passado, uma campanha muito pertinente, com o slogan Brasil Unido Contra a Dengue. Veiculada em todos os estados, a campanha traduz o espírito do desafio que a dengue nos impõe. A resistência deste mosquito, a quantidade de focos da dengue (que são os depósitos com água contendo forma aquática do mosquito ou a circulação de mosquito adulto), obrigam-nos a trabalhar em conjunto, no âmbito federal, estadual, municipal e, principalmente, no âmbito de cada bairro, de cada quadra, de cada casa.

No ano passado, as vigilâncias em saúde localizaram mais de 500 focos de dengue em Santa Catarina. Precisamos, portanto, agir de forma preventiva, descartando todos os ambientes favoráveis à multiplicação do mosquito. Você, cidadão, pode colaborar, tomando providências que são bastante simples, mas de muita eficiência. Não deixe água da chuva acumulada sobre a laje, feche bem os sacos de lixo, limpe as calhas regularmente para evitar o acúmulo de água, lave os pratinhos das plantas com água e sabão e coloque areia para não acumular água, mantenha a caixa d'água completamente fechada, lave com escova e sabão os tanques para estoque de água e também todos os utensílios domésticos para armazenar ou servir água potável.

A Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica e as vigilâncias municipais vêm trabalhando com extremo empenho para manter a imunidade de Santa Catarina em relação à dengue, mas nós só continuaremos sendo um “Estado livre da dengue” com a consciência e a cumplicidade de cada cidadão.

 

* Secretária de Estado da Saúde