DENGUE EM JOINVILLE
Há três novos focos por dia
A Vigilância Sanitária está em alerta por causa das larvas em casas e áreas urbanas
Um zumbido está preocupando as autoridades de saúde de Joinville. Em média, três novos focos do mosquito transmissor da dengue são identificados por dia na cidade. Só este mês, 27 focos já foram registrados em 14 bairros, em todas as regiões da cidade.
“Para ter uma ideia do que isso representa, durante todo o ano passado foram registrados 43 focos de mosquitos transmissores da doença”, explica o agente de combate à dengue, Alcides Silva.
A maioria dos casos registrados este ano está concentrada em Pirabeiraba e no Distrito Industrial. Mas, ontem, uma situação colocou o pessoal da Vigilância em alerta na zona Sul: foi no bairro Floresta, onde foram encontradas larvas do mosquito.
Enquanto o reforço de 15 novos agentes para atuar no combate à doença não chega, a equipe de 48 agentes trabalha em dupla jornada para atender à demanda. Ontem, a fiscalização concentrou esforços nas regiões onde já foram encontrados focos do mosquito, para verificar se os insetos estão encontrando outros pontos para se reproduzir.
No Floresta, os fiscais Alcides Silva e Vera Godinho verificaram casas num raio de 500 metros de um foco do mosquito encontrado em uma oficina mecânica e orientaram moradores. Em uma das casas, larvas de mosquito foram coletadas em baldes e em um tanque com água parada, mas não foi encontrada nenhuma larva de Aedes aegypti (mosquito da dengue).
De qualquer forma, a moradora Araci da Silva Feutrin foi alertada. “Vou ficar mais atenta”, garante a dona da casa.
Já chega a 12 o número de casos suspeitos da doença no município. Por enquanto, os dois casos confirmados e outros quatro suspeitos são de pessoas que viajaram recentemente e podem ter contraído a doença em outras cidades. Mas cinco pacientes que aguardam o resultado do exame podem ter sido contaminados em Joinville, o que aumenta o alarde.
MAIS PERTO DA ESTRADA |
Segundo a gerente de Vigilância em Saúde, Jeane Vieira, a maioria das larvas do mosquito econtradas até agora, estava em transportadoras, oficinas mecânicas e terrenos baldios localizados perto da BR-101.
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SAÚDE
Operação de guerra pela vida
Eles transportaram a criança da UTI neonatal do Hospital e Maternidade Jaraguá para o Hospital Regional de Florianópolis. O bebê nasceu prematuro e estava há dois meses internado. A criança será submetida a uma cirurgia para correção da retimoplastia da prematuridade, doença que pode atingir a retina de 80% dos bebês prematuros no primeiro mês de nascimento, e 30% no segundo mês, podendo causar cegueira.
Segundo o pediatra Osmar Cruz, da equipe da UTI neonatal do Hospital Jaraguá, a menina nasceu há dois meses quando a mãe estava com 28 semanas de gestação (entre seis e sete meses).
A criança pesava menos de dois quilos e, além de ter problemas pulmonares, desenvolveu a doença na retina que precisa de cirurgia com uso de aparelho a laser que somente o hospital de Florianópolis possui.
O batalhão de aviação da PM informou que o transporte por helicóptero do bebê na incubadora levou 35 minutos. Ainda não há previsão de quando a criança fará a cirurgia e voltará para Jaraguá.
JARAGUÁ DO SUL
Visor
DOAÇÃO PROVIDENCIAL
Um jantar, em Criciúma, arrecadou doações para o banco de leite do Hospital Materno Infantil Santa Catarina. Eram necessários R$ 25 mil para equipar o espaço de 129m², que será referência no aleitamento materno em Santa Catarina. A ação para arrecadar o dinheiro foi parte da campanha Desafio do Bem, lançada pelo senador Raimundo Colombo
Geral
Bebê prematuro
Em Florianópolis, a criança será submetida a uma cirurgia para correção da retimoplatia da prematuridade, doença que pode atingir a retina de 80% dos bebês prematuros no primeiro mês de nascimento e 30% no segundo mês, podendo causar cegueira ou dificuldade intensa para enxergar. Segundo o pediatra, Osmar Cruz, a menina nasceu quando a mãe estava com 28 semanas de gestação.
ARTIGOS
Na UTI, Dorvalino Furtado Filho *
A dor é uma sensação penosa, que varia desde o desconforto leve ao desespero, através de uma reação orgânica e emocional. Escutava gritos desesperados de pacientes para que Deus tivesse clemência e os levasse. Ao perceber a reação de pessoas com muita dor, dentro e fora da UTI, comecei a pensar: Por que há gente egoísta ou egocêntrica, que acha ser única no mundo? Por que nunca paramos para valorizar o que temos, e não querer mais se já somos felizes assim? Poucos refletem sobre isto. Conheci pessoas na UTI que enfrentaram e enfrentam a dor com dignidade, dando lições de resignação e coragem. Em hospitais, como o de Caridade, em Florianópolis, há profissionais que conhecem o significado do respeito ao doente, ao ser humano, e transmitem a coragem de espírito a pacientes de todas as idades. William Hazlitt afirmou que a menor dor em nosso dedo mínimo causa-nos mais preocupações e inquietudes que a destruição de milhões de nossos semelhantes. Mas nada há de nobre no ser humano que se considera superior ao próximo. Ao contrário, ser verdadeiramente nobre consiste em ser superior ao que se era antes.
* Médico veterinário
Crescem centros de saúde mental
O percentual de Cpas( centros de Atenção Psicossocial) em Santa catarina subiu de 0,36 por 100 mil habitantes, em 2003, para 0,81 por 100 mil habitantes. Os mais recentes foram cadastrados em novembro do ano passado, em Criciúma, Jaraguá do Sul e São Miguel do Oeste, o que elevou para 68 o número de Caps à disposição de pacientes com transtorno mentais e transtornos por uso de álcool e outras drogas .