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DIA D CONTRA A PÓLIO


Campanha segue até sexta-feira


Joinville vai manter por mais uma semana a vacinação contra a doençaQuase 30 mil gotinhas foram distribuídas no sábado para Joinville continuar fora da rota da paralisia infantil, mas ainda há mais para as crianças de nove meses a cinco anos que não tomaram a vacina contra a poliomielite no final de semana. A vacinação atingiu 78% da meta e 27.693 crianças foram imunizadas no primeiro dia da campanha. Para chegar ao número ideal, a Secretaria da Saúde definiu que o Dia D da vacinação não seria só um dia: ele pode ser todos os dias desta semana, já que o prazo para vacinar foi prorrogado até sexta-feira.

Neste fim de semana, além das gotinhas, as crianças de seis meses a dois anos também puderam tomar a segunda dose da vacina contra a gripe A. Isso porque na primeira fase elas tomaram a meia dose – 0,5 ml – e agora devem voltar para completar a dose.

Na manhã de sábado, Luís Malaquias levou a filha Maria Heloá, de dois anos, para tomar as vacinas no Posto de Saúde do Itaum. A menina já sabe o que fazer na hora em que chega ao posto: abre a boca e toma a gotinha sem dramas. Ele, a filha e a mulher, Fabiana, estavam com roupa verde e amarela por causa da Seleção Brasileira. “A gente sempre traz ela no primeiro dia. Vacinar as crianças contra as doenças é prioridade, não pode deixar para depois”, afirma Luís.

Durante a semana, as vacinas serão aplicadas nas 56 unidades de saúde e na sede da Vigilância em Saúde. A poliomielite é uma doença viral, manifestada principalmente em crianças. O Brasil não registra casos de paralisia infantil há 21 anos, mas a doença ainda é presente em outros países, o que possibilita a volta do vírus.

 


SINAL DE ALERTA
Gripe A causa a primeira morte do ano
Jovem de 19 anos estava internado havia três dias em Balneário Camboriú

A primeira morte, no Estado, por causa da gripe A aconteceu no sábado, em Balneário Camboriú, e foi confirmada pela Secretaria de Estado Saúde. Era um homem de 21 anos, que estava internado havia três dias no Hospital Santa Inês.

O jovem foi internado com um quadro considerado grave no dia 9 de junho na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital. A confirmação de que ele estava com o vírus da gripe A veio na sexta, um dia depois da coleta do material para análise. O paciente morreu um dia depois. Até ontem à noite, a Secretaria de Estado da Saúde não tinha mais dados sobre o caso.

De acordo com o secretário de Saúde do município, José Roberto Spósito, o paciente viajou dias antes e teria contraído a gripe em outro local, ainda não confirmado. Embora pertença a um grupo com direito à vacinação, ele não tomou a dose.

“O grupo dele foi o segundo a poder ser imunizado, mas de acordo com familiares, ele não quis”, acrescentou Luis Antonio Silva, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive).

Por enquanto, foram investigados cerca de 480 casos suspeitos de gripe A em Santa Catarina. Desses, dois foram confirmados. O de um homem de 34 anos em Papanduva, no Norte do Estado, e o paciente que morreu no hospital de Balneário Camboriú.

A morte aconteceu no último dia de vacinação contra a gripe A. De acordo com Silva, não há mais chances de haver imunização em Santa Catarina.

“Estamos apenas avaliando o que faremos nos municípios, onde sobraram muitas doses”, observa. A exceção fica para as crianças que precisam tomar a segunda dose. O intervalo mínimo entre uma vacina e outra é de 21 dias.

“É certo que teremos vírus circulando em todo o País. Com as pessoas vacinadas aqui em Santa Catarina diminui essa circulação. Com certeza, o número de casos será menor do que em 2009 (quando 148 pessoas morreram e 3,5 mil foram infectados)”, acredita Silva.

 

Artigo

 SAÚDE
ANTES QUE O CABELO CAIA


O exame HairDX calcula as possibilidades de perda de fios antes dos 40 anos e permite antecipar terapiasCareca, pouca telha, aeroporto de mosquito e por aí vai. Os apelidos, nada agradáveis de se ouvir, são bem familiares entre aqueles que sofrem com a calvície. E o time de calvos e calvas é bastante expressivo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que metade dos homens do planeta e um quarto das mulheres são vítimas do problema. A incidência aumenta com a idade mas 80% das pessoas que têm a predisposição genética ao transtorno desenvolvem a alopecia androgenética, nome científico do distúrbio, dos 24 aos 26 anos.

O tratamento nem sempre traz bons resultados porque a calvície é visível apenas quando as vítimas já perderam 50% do cabelo. Mas já é possível se antecipar aos efeitos da patologia. Acaba de chegar ao Brasil o HairDX, teste que avalia a predisposição genética dos pacientes para desenvolver a calvície antes dos 40 anos. A dermatologista norte-americana responsável pelas pesquisas médicas do HairDX, Sharon Keene, esteve em São Paulo no dia 21 de maio para apresentar a novidade.

O exame é simples. Uma amostra da mucosa da bochecha do paciente é colhida em consultório médico por meio de uma haste parecida com um cotonete. O material é enviado para os EUA e o resultado chega para o especialista por e-mail em 20 dias. “Baseado no gene AR do cromossomo X, o teste aponta a chance para a calvície e relata variações genéticas presentes em mais de 95% dos homens calvos.

Pessoas com essa variação apresentam um risco de 70% de ficarem calvas antes dos 40 anos”, explica a médica. O exame ainda informa se está presente uma variante menos comum do mesmo gene que indica 85% de chance de alguém não ficar calvo antes dessa idade.

 

MÁRCIA NERI | CORREIO BRAZILIENSE


SAÚDE
CRER FAZ BEM À SAÚDE


Energia produzida pela fé é parceira da medicina para enfrentar as doençasQuando Mafalda Ribeiro recebeu de um amigo botões de rosa vermelha, deu-se conta de que havia sido atendida no pedido feito a Santa Teresinha: tudo tinha corrido bem na cirurgia para extirpar um câncer de mama, e ela iria sobreviver. Passados 11 anos, Mafalda continua em tratamento, bem viva para se alegrar com seus 74 anos e ainda em atividade profissional. O que teria acontecido com ela? Um feliz acaso, as rosas foram sinal de milagre ou a operação e o tratamento bem-sucedido apenas resultados de uma rigorosa lógica médica?

Casos como esse são reais e podem ser contados aos milhares. São cada vez mais estudados e refletem uma verdade aceita na comunidade científica: a fé e a espiritualidade são forças poderosas no combate às doenças e na busca da cura.

O que há de novo para ser saudado é que agora essa verdade já transpõe as portas dos hospitais com uma naturalidade impensável há algumas décadas. As pesquisas se multiplicam, o conhecimento avança e sustenta uma mudança nas relações entre a medicina e os pacientes.

Por muito tempo, os doentes foram tratados de uma forma clássica, restrita à relação causa e efeito: se alguém tem dor de cabeça, é porque há algo errado, a solução é um remédio. Na década de 50, surgiu a medicina psicossomática. A mesma dor de cabeça pode passar com remédio, mas a causa continua, provocada por algum problema familiar, no emprego etc.

A Universidade de Harvard (EUA) deu esse passo. E o seguinte, em 1985, quando acrescentou uma palavra à equação: medicina psicossomática-espiritual. Os pesquisadores se deram conta da nova verdade: o homem ia além dele e da sua dor, para incorporar sua realidade emocional e espiritual, um conjunto a ser decifrado e diagnosticado com precisão. O trabalho de aproximação com os pacientes começou a ser visto como essencial.

 

MAURO TORALLES

 

 

 

 

PRECISA, SIM, DE MAIS LEITOS

Se ainda não há fonte para bancar a manutenção, é outro papo, mas Joinville precisa sim de mais leitos hospitalares. Não há como contornar isso. Mesmo adotando os números da secretaria de Saúde (841) – o Ministério da Saúde aponta 741 – Joinville fica em desvantagem em comparação com cidades do Sul em número de leitos do SUS. No Rio Grande do Sul, Caxias do Sul e Pelotas, além de Porto Alegre, já passaram de mil leitos. Passo Fundo está perto. No Paraná, Londrina, Maringá e Curitiba também passaram dessa marca. E cidades com número menor de habitantes, como Cascavel, Piraquara e Ponta Grossa, apresentam número semelhantes de leitos. Se a comparação for com cidades do interior paulista, a desvantagem de Joinville é ainda maior. A cidade deve ganhar 33 leitos quando o quarto andar do São José ficar pronto. Em 2012 talvez apareça o projeto de construção do hospital da zona Sul.

Mais uma
A Fundação São Paulo Apóstolo, de São Paulo, é a segunda organização social de fora do Estado a ser credenciada pelo governo de SC. A outra é a paranaense Nossa Senhora das Graças, responsável pelo Hospital Infantil de Joinville.


Em expansão
Sem alarde, as OS veem avançando no Estado. Só em 2010, foram lançados editais para as entidades privadas assumirem os hospitais regionais de Araranguá, São Miguel do Oeste e Joinville (neste último, só a área de humanização).

 

 

 

MORTE POR GRIPE A
Jovem de 21 anos é a primeira vítima


Morador de Balneário Camboriú morreu no sábado, um dia depois de ter a confirmação da doençaA primeira morte, no Estado em 2010, por causa da gripe A aconteceu no sábado, em Balneário Camboriú. Era um homem de 21 anos, que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Hospital Santa Inês. O jovem foi internado com um quadro considerado grave, no dia 9 de junho.

A confirmação de que ele estava com o vírus H1N1 foi dada na sexta-feira, um dia após a coleta do material para análise. Até ontem, a Secretaria de Estado da Saúde não tinha mais informações sobre o caso e não divulgou o nome da vítima.

De acordo com o secretário de Saúde de Balneário Camboriú, José Roberto Spósito, o paciente viajou dias antes e teria contraído a gripe em outro local, ainda não confirmado. A Secretaria de Estado, porém, afirma que não havia a informação de viagem no prontuário.

Apesar de pertencer a um grupo com direito à vacinação, ele optou por não tomar a dose.

– O grupo dele foi o segundo a poder ser imunizado, mas, de acordo com familiares, ele não quis – acrescentou Luis Antonio Silva, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive).

Foram investigados este ano 483 casos suspeitos de gripe A no Estado. Destes, dois foram confirmados. O de um homem de 34 anos em Papanduva, no Norte do Estado, e o homem que morreu em Balneário Camboriú.

A morte aconteceu no último dia de vacinação contra a gripe A. De acordo com Silva, não há mais chances de haver imunização pela rede pública em Santa Catarina.

– Estamos apenas avaliando o que faremos nos municípios, onde sobraram muitas doses – observa.

A exceção fica para as crianças que precisam tomar a segunda dose. O intervalo mínimo entre uma vacina e outra é de 21 dias.

Lavar as mãos, usar álcool em gel, cuidados ao tossir e espirrar continuam sendo indispensáveis. Diante de qualquer sintoma é preciso procurar um profissional:

– O diagnóstico é muito complicado porque se confunde muito com uma gripe comum. Por isso, a qualquer indício, a pessoa deve procurar um médico.

Enquanto em Santa Catarina dois casos da doença foram confirmados, no Paraná foram mais de 1,3 mil e 12 mortes. Apesar disso, a proximidade com o estado vizinho não chega a preocupar.

– Com as pessoas vacinadas aqui no Estado diminui a circulação do vírus. Com certeza, o número de casos será menor do que em 2009 (quando 148 pessoas morreram e 3,5 mil foram infectadas) – afirmou Silva.

Até ontem, não havia sido divulgado o balanço atualizado de quantas pessoas tomaram a vacina. Até sábado, antes do dia de mobilização, cerca de 2,7 milhões de moradores do Estado estavam imunizados.

julia.antunes@diario.com.br

JÚLIA ANTUNES LORENÇO

MORTE POR GRIPE A

Quem teve contato com vítima será monitorado

 

 

A Secretaria Municipal da Saúde vai monitorar todas as pessoas que tiveram contato com o jovem de 21 anos que morreu em Balneário Camboriú. O nome da primeira vítima da gripe A no Estado não foi divulgado.

Conforme a Secretaria da Saúde do Estado, a população jovem foi a única que não atingiu a meta da campanha de vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade.

– É a faixa etária que tem o maior risco de contaminação por frequentar bares, boates. Mas, infelizmente, a população de 20 a 29 anos foi a que menos se vacinou na cidade, com 70% da meta. Nem todos se conscientizam da importância da vacina – lamenta o secretário da Saúde do município, José Roberto Spósito.

A meta do Estado era vacinar 80% de cada grupo. De todos, os adultos entre 30 e 39 anos ficaram abaixo desse número. Foram 700 mil pessoas imunizadas, o que deu 74,62%. Crianças entre dois e cinco anos também não alcançaram os 80%. O grupo entrou depois na campanha, sendo vacinados 54% do total.

fernando.arruda@santa.com.br

FERNANDO ARRUDA | Balneário Camboriú
Não descuide!
Fique atento para os sintomas da gripe A. Mesmo que se confundam com uma gripe comum, a orientação é que a pessoa procure um profissional:
- Febre alta súbita
- Dor de cabeça
- Dores nas extremidades dos membros
- Dores nos olhos
> Você confia na vacina contra a gripe A? Responda em www.diario.com.br/edicaododia

 

Gotinha será dada até dia 26Sábado também foi o dia de vacinar crianças com menos cinco anos contra a poliomielite. Santa Catarina foi o quarto Estado com o melhor índice de imunização. Foram vacinadas 305 mil crianças, o que corresponde 71,05% do público-alvo. A primeira etapa da campanha contra a paralisia infantil termina no dia 26 de junho.

De acordo com a gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), Edi Mariana Sperandio, a ideia é que as crianças que precisem tomar a segunda dose da vacina contra a gripe A, também recebam as gotinhas. A meta no Estado é vacinar 430 mil crianças. O resultado alcançado, no sábado, foi comemorado pelo diretor da Dive, Luis Antônio Silva:

– Ano passado, no dia D, vacinamos 60%. Este ano chegamos a 70%.

Metade do público-alvo tomou a vacina no país

No Brasil, a campanha atingiu apenas 50% da população com esta faixa etária, com 6,5 milhões de crianças vacinadas. A segunda etapa será feita no dia 14 de agosto, quando todas as crianças devem tomar novamente a dose. O Brasil está livre do vírus da pólio desde 1989, quando o último caso da doença foi registrado, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Apesar disso, enquanto houver circulação do vírus em outros locais do mundo é necessário continuar com a vacinação.

 

 


Cidade

Postos vacinam contra a pólio até sexta-feira

Vitória Basílio, 4, teve uma tarefa diferente nesse fim de semana: vacinar-se contra a poliomielite. O Dia D da campanha foi no sábado, mas quem ainda não levou os filhos menores de cinco anos ao posto de saúde tem até sexta-feira para que eles tomem a primeira dose das gotinhas. Na primeira etapa da vacinação, a meta do governo estadual é imunizar 400 mil crianças. O número corresponde a 95% de crianças com até cinco anos de idade, alvo da campanha. Só em Florianópolis são 25 mil.

O objetivo da campanha que começou na semana passada é manter o Brasil livre da doença. Apesar de SC não registrar casos de poliomielite há duas décadas, a vacinação é importante para prevenir a reintrodução do vírus, que existe em países africanos e asiáticos.

A segunda etapa da campanha está marcada para o dia 14 de agosto. Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses de idade. Aos 15 meses, as crianças recebem o primeiro reforço e precisam tomar anualmente as duas doses até os cinco anos.

Alerta

Estado registra primeira morte por Gripe A no ano

A Secretaria de Estado da saúde confirmou ontem a primeira morte relacionada à Gripe A em SC este ano, em Balneário Camboriú. A vítima é um rapaz de 21 anos que, apesar de estar incluído entre os grupos com direito à imunização gratuita, não havia se vacinado. O resultado do exame saiu na sexta. Internado no Hospital Santa Inês, ele morreu no sábado. Em 2009, foram registradas 148 mortes no estado por causa da doença.

A morte se deu no mesmo dia wem que se encerrou a campanha de vacinação contra a Gripe A. Em SC, foram aplicadas 2,7 milhões de doses, segundo a SES. A única faixa etária onde não conseguiu 100% da meta de vacinação foi a das pessoas entre 30 e 39 anos.

No sábado, Florianópolis ainda tinha 73% de cobertura entre as pessoas nesse grupo. No total, 198 mil pessoas foram vacinadas na capital. “É uma população economicamente ativa com menos tempo e mais autoconfiança. Como pessoas nesta idade costumam se sentir bem, não dão tanta importância”, justifica o secretário-adjunto da Saúde, Clécio Espezim.