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Reforma no São José
Novo repasse para hospital

O Hospital e Maternidade São José, de Jaraguá do Sul, vai receber R$ 1 milhão do Fundo Municipal de Saúde. O valor foi aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores. “Esta verba faz parte do compromisso da Prefeitura de repassar R$ 5 milhões para as obras de reforma”, diz Paulo Mattos, presidente do conselho de administração do hospital.

Esse dinheiro será usado nas obras de modernização do hospital que estão em andamento e começaram em 2004, depois de uma parceria com a Sociedade Divina Providência, mantenedora do hospital, e a Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs).Já foram investidos R$ 28 milhões. Destes, R$ 10 milhões foram liberados pelo governo do Estado, R$ 1,4 milhão pela Prefeitura e o restante da iniciativa privada. “A liberação desse valor é uma ótima notícia. Agora esperamos que a Prefeitura cumpra o acordo e repasse o restante porque estamos precisando muito”, diz Mattos.

Com a reforma, o número de leitos vai dobrar, chegando a 200, além de receber nova ala cirúrgica e UTI. “Podemos dizer que 95% do que tínhamos foi modificado, ampliado ou reformado. Agora só falta terminar uma UTI e o hospital-dia”, explica Mattos.

Segundo ele, a reforma deve terminar até dezembro desse ano. “Com a UTI e o hospital-dia, só ficarão faltando as obras do estacionamento e de entorno”, disse.



Prevenção
Saúde masculina é foco de campanha

Objetivo é passar orientação sobre disfunção erétil, andropausa e próstataSe você é um cavalheiro, deve ter dado uma flor ou feito um “agradinho” para as mulheres da sua vida em 8 de março. O Dia da Mulher todo mundo conhece, mas o que poucos sabem é que amanhã é o Dia do Homem. Como as flores não são o presente mais requisitado por eles, que tal aproveitar a oportunidade para se presentear com um check-up na sua saúde?

De amanhã até domingo, o Movimento pela Saúde Masculina estará em Florianópolis. A ideia da campanha, que já passou por 13 cidades, é dar orientação médica gratuita à população masculina e reforçar a importância da prevenção.

As consultas e exames são realizados numa carreta adaptada, que mais parece um mini-hospital. O atendimento é feito por enfermeiros e médicos. São três os focos: disfunção erétil, andropausa e doenças relacionadas à próstata. A importância da prevenção fica evidente quando analisados os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo o qual os homens brasileiros vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres por falta de cuidados com a saúde.

A disfunção erétil, por exemplo, assunto ainda pouco esclarecido entre os homens, também pode ser sintoma de outras doenças.

– Cerca de 50% da população masculina apresenta algum grau de disfunção erétil. Os 10% que procuram ajuda médica, em geral, demoram até três anos para chegar ao consultório – avalia o doutor Wilson Francisco S. Busato Jr, Presidente da Sociedade Brasileira de Urologia em SC.

 Ação para os homens

- Quando: de amanhã a domingo, das 9h às 17h. Serão distribuídas 200 senhas
- Onde: estacionamento do Angeloni Capoeiras (Av. Ivo Silveira, 2445)
- Informações:
www.sbu.org.br/movimento

As doenças na mira

Disfunção erétil

- O que é: incapacidade em obter ou manter uma ereção satisfatória para uma relação sexual. Popularmente, o problema é conhecido pelo nome de “impotência”.

- Quem são os mais afetados: a diminuição da função erétil se dá com o envelhecimento e pode começar a partir dos 40 anos. Cerca de 60% dos homens acima de 60 anos apresentam algum grau de dificuldade de ereção, que vai piorando com o passar dos anos.

Andropausa

- O que é: a queda do hormônio sexual do homem, a testosterona. Provoca diminuição da libido, alteração do desempenho e da frequência sexual, cansaço físico e mental, irritabilidade, perda de massa muscular, aumento de gordura da região abdominal, perda de pelos, alteração da textura da pele e osteoporose.

- Quem são os mais afetados: a andropausa afeta de 10% a 30% dos homens acima de 60 anos.

Doenças da próstata

- O que é: a próstata é uma glândula masculina relacionado ao ato de urinar e à ejaculação. A Hiperplasia Benigna da Próstata, o “inchaço da próstata”, e o câncer, são as doenças mais comuns e costumam aparecer a partir dos 50 anos.

- Quem são os mais afetados: é o câncer mais frequente do homem, representando mais de 40% dos tumores em homens com mais de 50 anos. No Brasil, estima-se mais de 50 mil novos para este ano. A recomendação é que os homens com mais de 40 anos com história familiar de câncer de próstata, e acima de 45 anos, mesmo sem história familiar, façam os exames de sangue e de toque retal.

Estudioso

O oncologista Luiz Alberto Silveira, médico competente e um verdadeiro gentleman, depois de ter participado em Chicago, no início de junho, do mais importante Congresso Mundial de Oncologia (46th Annual Meeting), organizado pela Asco (American Society of Clinical Oncology), já está de malas prontas para sair de novo: de 16 a 30 deste mês, irá à Holanda, para, entre outras atividades, visitar o Centro de Oncologia de Roterdã, onde realizou um fellowship como pós-graduação. Os grandes e continuados avanços que ocorrem na oncologia exigem dos profissionais atualização permanente.


Hospital recebe equipamentos para eventual epidemia da gripe H1N1

Onze equipamentos denominados ventiladores pulmonares passam a ser usados pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral e Maternidade Tereza Ramos. Avaliados em mais de R$ 750 mil, os equipamentos foram repassados, ontem, à unidade de saúde. Mais conhecido como respirador mecânico, os equipamentos são indispensáveis nos casos em que o paciente tem dificuldade respiratória.

 Responsável por empurrar e sugar o ar nos pulmões do paciente debilitado, o equipamento foi repassado pelo Ministério da Saúde com objetivo de auxiliar em casos de pacientes da gripe H1N1. O engenheiro clínico, Ronaldo Goulart Nunes, acompanhou a entrega e participou de um treinamento que foi realizado com os funcionários das unidades onde devem operar os ventiladores pulmonares. Dez aparelhos ficarão na UTI e um deve ser instalado na unidade para queimados.

 Os equipamentos são um reforço para melhorar o atendimento dos pacientes que têm dificuldades de respiração. “Não há como uma UTI funcionar sem este equipamento. Os pacientes de UTI são pessoas que, às vezes, não têm forças próprias para puxar o ar aos pulmões e este equipamento o ajuda”, disse o secretário de Desenvolvimento Regional, João Cardoso.

 Pelas normas do Ministério da Saúde, cada leito de UTI tem de ter um ventilador pulmonar. Importado, cada equipamento custa em média R$ 40 mil, e pelo que informou o engenheiro clínico, o hospital já tinha os respiradores mecânicos, mas os que chegaram esta semana são novos e de última geração.

 A finalidade do governo federal em reequipar os hospitais é para enfrentar uma eventual epidemia de gripe H1N1, pois no inverno há uma incidência maior de doenças respiratórias. A direção do hospital vai definir a distribuição dos respiradores mecânicos pelos setores. Também foram repassados sete oxímetros de pulso e 11 monitores multiparâmetros.

 O total do investimento supera os R$ 750 mil. O diretor geral do hospital, Osmar Guzatti, disse que os equipamentos são indispensáveis. “Nossa região é muito vulnerável, principalmente nesta época do ano. O importante é prevenir para atender os possíveis casos de suspeita de H1N1. Esses equipamentos chegam para reforçar o atendimento do hospital”, declarou.

 Técnicos da empresa fabricante dos equipamentos estiveram no hospital ontem, para realizar um treinamento básico aos funcionários. “Os equipamentos estão prontos para uso. Só falta instalar uma célula de oxigênio e, a partir disso, os profissionais do hospital podem dispor de mais este recurso”, afirma o engenheiro clínico.

Médicos e enfermeiros do setor, ainda devem passar por uma capacitação mais detalhada, com diferentes módulos ventilatórios.  De acordo com Ronaldo Nunes, o princípio de funcionamento dos respiradores é semelhante aos que já existem no hospital. E como a norma determina o treinamento, ele será cumprido para tirar qualquer dúvida.


Doação de medula óssea pode salvar uma vida  

Doar a medula óssea é simples e pode ajudar a salvar vidas. Para isso, o possível doador faz um cadastro. Depois, é coletada uma amostra de sangue de 5ml que vai para análise e, caso haja compatibilidade com uma pessoa, o doador é chamado. A pessoa que vai receber pode ser de qualquer lugar do Brasil. O Ministério da Saúde paga as despesas de translado e de atendimento ao doador. “A compatibilidade é pequena e a chance de se encontrar um doador é de 1 para 100 mil. Quanto mais pessoas se cadastrarem, a probabilidade de alguém encontrar um doador é maior”, ressaltou a coordenadora de captação de doadores do Hemosc, Carmen Ramos Muniz.

Em Lages, cadastram-se em média por mês, 70 possíveis doadores. Segundo a coordenadora é um número razoavelmente bom. Ela destaca que quando comprovado que existe compatibilidade entre doador e paciente, é feita uma microcirurgia simples. “A recuperação leva geralmente um dia. E em uma semana, o doador pode voltar à sua rotina”, explicou. Carmen explica que muitas pessoas que precisam da doação têm dificuldade de encontrar um doador devido à dificuldade de se encontrar a compatibilidade. “Os minutos de uma doação podem representar uma vida”, finaliza.

Principais dúvidas quanto ao transplante de medula óssea

•O que é medula óssea? - É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por ‘tutano’. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.

 •Qual a diferença entre medula óssea e medula espinhal? - Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.
 
 •O que é transplante de medula óssea? - É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

•Como é o transplante para o doador? - Antes da doação, o doador faz um rigoroso exame clínico incluindo exames complementares para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas.

 São realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde.

 •Como é o transplante para o paciente? - Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sanguínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem.

 •Quais os riscos para paciente e doador? - A boa evolução para o paciente durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os riscos para o doador são poucos. Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada.