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 HOSPITAL INFANTIL
Médico no lugar de enfermeiro

Relatório da OAB indica que paciente deveria passar por triagem diferenteDepois de fazer uma visita ao Hospital Materno Infantil e encontrar problemas enfrentados por pacientes que procuram atendimento no pronto-socorro, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (CDH-OAB) Joinville concluiu ontem um relatório, que será entregue pelo presidente da OAB, Miguel Teixeira, ao Ministério Público e às secretarias de Saúde do Município e do Estado na próxima segunda-feira.

O documento recomenda ações imediatas para solucionar problemas evidenciados pela CDH, como o número insuficiente de médicos (dois clínicos pediatras por plantão) para atender à demanda do pronto-socorro e o risco a que os pacientes estão sujeitos pelo fato de a triagem do Protocolo de Manchester ser feita por enfermeiros.

“Isso coloca a integridade do paciente em risco”, afirma a presidente da CDH, Cynthia da Luz. “Recomendamos que a triagem seja realizada por médicos.”O hospital, que é administrado por uma organização social e mantido pelo Estado, disse à comissão que está com o quadro de profissionais preenchido.“A terceirização acaba dificultando investimentos públicos em um serviço que é de responsabilidade do Estado”, diz Cynthia.

Ela propõe a Secretaria Municipal de Saúde também contribua com recursos para a manutenção do Hospital Infantil, já que a unidade absorve boa parte dos atendimentos que deveria ser realizado pelo município. Segundo o hospital, o Protocolo prevê que a triagem seja feita por um enfermeiro. A direção também questiona o que seria considerado horário de pico, já que o CDH pede mais médicos nesses horários.

 


HOSPITAL INFANTIL

Conselho concorda com CDHO Conselho Regional de Medicina (CRM) de Joinville também se posicionou contrário à realização da triagem por enfermeiros e fez uma consulta formal ao Conselho Federal de Medicina, questionando a adoção do Protocolo de Manchester.

“Não somos contrários a uma classificação de necessidade, mas é importante que os sintomas sejam avaliados por um médico”, enfatiza o presidente da Sociedade Joinvilense de Medicina e vice-presidente do CRM em Joinville, Ricardo Polli. “O enfermeiro pode auxiliar, dentro da área de atuação, mas é o médico quem responde pela avaliação do paciente.”

A expectativa, segundo Polli, é de que o conselho nacional reconheça que a triagem é um ato médico e não de enfermagem. “A partir dessa posição oficial, vamos chamar os diretores dos hospitais e mostrar que os médicos que atuam nos pronto-socorros e mantiverem esse atendimento também estarão sujeitos a processos administrativos e éticos, por estar submetendo pacientes a algum tipo de risco.”

 

 SAÚDE PÚBLICA
Fim do alerta máximo à gripe A

Vacina e a popular etiqueta da gripe influenciaram na redução de casosA Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, ontem, o início da fase pós-pandêmica da gripe A. Isso significa que o vírus continua circulando, mas junto com outros vírus sazonais (da gripe comum) e em intensidade diferente entre os países. Alguns deles, como Índia e Nova Zelândia, ainda têm apresentado epidemia pela gripe H1N1.

De acordo com a OMS, o monitoramento epidemiológico mostrou que o vírus da gripe A não sofreu mutação para formas mais letais, e a vacina se mostrou uma medida eficaz para proteger a população.

Em Santa Catarina, 3,3 milhões de pessoas foram vacinadas contra a gripe HIN1, isso significa mais da metade da população. A medida, junto com cuidados adotados pelas pessoas como a popular etiqueta da gripe, é considerada responsável pela diminuição no número de casos. Em 2009, a doença matou 158 pessoas no Estado. Neste ano, foi confirmada uma morte.

O secretário de Saúde, Roberto Hess, sugere que os cuidados continuem sendo seguidos. Com isso, o Estado não perderá o foco de atenção sobre a doença. Além das medidas adotadas em Santa Catarina, um dos Estados que tradicionalmente responde bem às campanhas, no Brasil, foram imunizadas cerca de 80 milhões de pessoas. Com isso, a circulação do vírus diminui em outras regiões, como Rio Grande do Sul e Paraná, que tiveram alta incidência da doença.

No dia 24 de abril de 2009, a OMS fez o alerta sobre o surgimento da Influenza A (H1N1), inicialmente chamada de gripe suína. Desde o alerta da OMS, o Ministério da Saúde iniciou um plano de contingência, que tem como base uma rede de vigilância e atenção em saúde para enfrentar possíveis pandemias causadas pelos vírus influenza.

Ao todo, o governo federal investiu aproximadamente R$ 2,5 bilhões, principalmente na aquisição de vacinas, medicamentos, equipamentos hospitalares, adequação de infraestrutura de hospitais, laboratórios, portos e aeroportos; capacitações profissionais e ações de comunicação.

 

 

 

SUFOCO NO SÃO JOSÉ

“No sufoco, dá para atender 75 pessoas no pronto-socorro do São José. Hoje (ontem) recebi ligação do Tomio (Tomio Tomita, diretor do hospital), relatando que 95 pessoas estão internadas no pronto-socorro. É um desespero: o que vamos fazer? Fechar o pronto-socorro e deixar de atender às pessoas? Enquanto isso, o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt tem mais de 30 leitos fechados porque não contratou mais gente. Acho que o MP tinha de ver isso”. As declarações são do prefeito Carlito Merss. Ele não acha que mais leitos no Regional poderiam acabar com a superlotação no PS do São José. Mas acredita que o problema seria menor.

O Regional alega ter apenas 15 leitos fechados. E não seria por falta de servidores, e sim porque o setor E (infectologia) está em reformas – os pacientes foram abrigados na ala G. Os leitos serão reativados em setembro.


Luz vermelha

O pronto-socorro do São José tem capacidade para atender 43 pacientes. Com adaptações emergenciais, consegue dar conta de 60 pessoas, embora o atendimento não fique tão qualificado. A partir de 60, a luz vermelha acende e a maior parte do excedente de pacientes tem de ir para os corredores, em macas improvisadas. Agora o PS está com 95 pacientes.


Pós-operatório

Desde a semana passada, os problemas respiratórios estão avançando e, somados aos AVCs (derrames) e acidentes de trânsito, as duas principais causas de internação, a coisa degringolou. Mesmo que sejam atendidos da forma mais rápida possível, os pacientes não têm onde ficar após a cirurgia, o pós-operatório. Por isso vão ficando no PS. Mais vagas no São José (Complexo Emergencial) ou Regional poderiam atender à demanda.

Quanto custa

Para ter mais qualidade na avaliação das informações, a Prefeitura de São Paulo vai contratar auditoria para verificar os gastos das organizações sociais (OS), conta a “Folha”. Na capital paulista, o município repassa R$ 1,4 bilhão anual para as OS administrarem postos, PAs, hospitais, realização de exames.


Exames privados

Em conversa na Acij, o secretário da Saúde de Joinville, Tarcísio Crócomo, ouviu sugestões sobre a realização de exames em laboratórios privados. Perguntaram se não sairia mais barato do que fazer pelo SUS. Tarcísio ficou de dar uma olhada (parte dos exames já é feita na iniciativa privada), mas não se comprometeu com nada.

 


Visor

QUEIMADO

Gedielson Borges, 15 anos, morreu, ontem à tarde, no Hospital de Xanxerê, vítima de queimaduras. Ele morava com a família na reserva indígena Xapecó, próximo ao município de Ipuaçu, região Oeste. No domingo, o jovem auxiliava no preparo de um churrasco quando seu pai foi chamado para uma outra tarefa e o deixou cuidando da carne. Gedielson, que sofria de epilepsia, ficou tonto e caiu de costas sobre as brasas. Foi socorrido cerca de 10 minutos depois.

A fatalidade reacende uma velha discussão sobre a estrutura para atendimento especializado em SC. Atualmente, o Estado possui somente dois hospitais referência para vítimas de queimaduras: em Florianópolis e Joinville. Os parentes chegaram a solicitar a transferência da vítima, mas foram desaconselhados pelo gravíssimo estado de saúde. Em Xanxerê, muitos reclamam da falta de estrutura e abandono do Oeste.

 

Geral

 HEMODIÁLISE
Estado pagou R$ 153 mil, mas não usou máquinas

Equipamentos foram aceitos pelo governo de SC, apesar de terem capacidade técnica bem inferiorOs equipamentos eram para hemodiálise, processo de remoção de toxinas do sangue. Foram comprados de uma empresa privada por R$ 153 mil pela Secretaria de Estado da Saúde. Mas eles não tiveram o seu objetivo final alcançado, de tratar pacientes de insuficiência renal. Motivo: os aparelhos entregues eram de outra marca e com capacidade técnica inferior ao que estava previsto e foi pago.

As constatações são do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em uma auditoria feita há dois anos e divulgada esta semana. A compra foi em 2004, da empresa Prospital Produtos Médicos-Hospitalares.

De acordo com o TCE, a Secretaria comprou cinco sistemas de tratamento de água para uso em equipamentos de hemodiálise de marca e especificações diferentes daqueles contratados e pagos. O conselheiro Herneus de Nadal, relator do processo no TCE, disse que a Secretaria licitou a compra de aparelhos médicos de uma marca, mas que os recebidos eram de outra e com menor capacidade de filtragem.

Eles também não têm registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo Nadal.

O TCE informou que, apesar das divergências técnicas, a Secretaria aceitou os produtos, por meio do coordenador administrativo e financeiro na época, Ramon da Silva, e pela então coordenadora de serviços, Rosina Moritz dos Santos Silveira.

Na época, dos cinco equipamentos, três foram destinados ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, e dois ao Hospital Regional de São José. Depois, dois aparelhos destinados ao Regional foram transferidos para o Hospital Celso Ramos, na Capital. Segundo o TCE, nenhum foi usado. A secretaria de Estado da Saúde não informou onde os equipamentos se encontram hoje e se chegaram a ser utilizados. O secretário terá até o dia 1º de novembro para explicar as supostas irregularidades.

Procurado, ontem, o secretário Roberto Eduardo Hess de Souza afirmou, por meio da sua assessoria de imprensa, que a apuração do TCE é um parecer preliminar e que não conclui pela existência de irregularidades. Souza disse ainda que o assunto “será alvo de tomada de contas especiais em âmbito interno e externo para futuro julgamento pelo TCE.”

Ramon da Silva deixou a Secretaria em 2008, quando foi preso em uma operação por suspeitas de irregularidades no pagamento de fornecedores da Secretaria. Ele responde processo e nega envolvimento.

diogo.vargas@diario.com.br

DIOGO VARGAS

Contrapontos

O que diz a Prospital Produtos Médico-Hospitalares Ltda

Patricia Cesconetto, diretora e sócia da empresa com sede em São José, disse que a entrega de aparelhos errados não procede e que o relatório do TCE está equivocado. Ela acredita que tenha havido um mal-entendido sobre os equipamentos. Patricia lembrou que os atuais donos da empresa não eram os mesmos quando a compra foi feita, em 2004.

O que diz Ramon da Silva
O então coordenador administrativo e financeiro da Secretaria de Saúde não foi encontrado pelo DC.

O que disse Rosina Moritz dos Santos Silveira
A ex-coordenadora de serviços e atual diretora-geral da Secretaria de da Saúde disse pela assessoria de imprensa que não iria dar entrevista porque ainda não foi notificada.

 


GREVE NA CAPITAL

Crianças ficam sem creche

Os servidores municipais de Florianópolis vão manter a paralisação que começou na segunda-feira. Ontem, metade das 48 creches e 43% dos 23 núcleos de educação infantil ficaram com as portas fechadas. Além disso, o atendimento foi parcial em 13% das creches e em 30% dos núcleos.

Ontem, os grevistas realizaram uma assembleia geral, em que decidiram pela manutenção do movimento, e depois fizeram uma passeata pelo centro da cidade.

O estudante Danrlei Joel Moreira, do 8º ano da Escola José Amaro Cordeiro, no Morro das Pedras, é um dos prejudicados pela greve. Ontem, três das cinco aulas previstas para a sua turma foram suspensas.

– Isso só atrapalha o aprendizado. Depois nós temos que repor essas aulas aos sábados – disse.

O atendimento também ficou comprometido nas unidades de saúde. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, nenhum posto foi fechado, mas serviços específicos, como aplicação de vacinas, não estavam disponíveis em algumas unidades.

A categoria reivindica a criação de um plano de cargos e salários para os servidores civis e o pagamento de gratificação salarial para auxiliares de sala do ensino infantil e técnicos da área de Saúde. Também reclamam da demora na liberação da licença-prêmio para os professores e da não inclusão da categoria na discussão do Estatuto do Magistério, em fase de criação.

O secretário de Administração, Constâncio Maciel, diz que é um impasse complicado.

– A lei de responsabilidade fiscal dá 51,3% como o limite para gastos com pessoal. Hoje estamos com 50,4%, no limite do limite. A previsão, com o 13º e sem nenhuma economia, é de atingirmos 53,3% em dezembro. Então, o nosso procedimento é para reduzir a folha em 2%, sem conceber nada – analisa

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Municipal de Florianópolis (Sintrasem), Alciléa Medeiros Cardoso, não há previsão para que a situação se normalize.

 

PESQUISA


Saúde é o pior setor do Brasil

Os brasileiros estão mais descontentes com os problemas enfrentados na área da saúde do que com as condições de educação e de trabalho – consideradas melhores no sul do país.

É o que mostra uma pesquisa divulgada ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que leva em conta, de forma inédita, valores, vivências e percepções subjetivas da população.

Com o objetivo de analisar o que os brasileiros sentem sobre esses três aspectos, os pesquisadores criaram um novo indicador de qualidade de vida: o Índice de Valores Humanos (IVH), construído a partir de 1.887 questionários, aplicados em 24 estados.

Em uma escala de zero a um, o IVH para a saúde não passou de 0,45 na média nacional – contra 0,54 na educação e 0,79 na área do trabalho. Os entrevistados foram questionados sobre temas que fazem a diferença sempre que procuram ajuda na rede pública ou privada, em hospitais ou postos de saúde: o tempo de espera por atendimento médico, a linguagem usada pelos especialistas e o interesse demonstrado pelos profissionais.

Na região Sul, o índice ficou um pouco acima da média – em 0,47 –, mas ainda assim abaixo do que os pesquisadores registraram no Sudeste e no Centro-Oeste. De um modo geral, 51% dos entrevistados consideraram o atendimento demorado.

– Esperamos que isso sirva para orientar políticas públicas que incluam os cidadãos e que façam a diferença – diz o economista Flavio Comim, que coordena o Relatório de Desenvolvimento Humano Brasileiro 2009/2010.

Para entender como os brasileiros se sentem em relação ao trabalho, Comim e sua equipe incluíram questões sobre esgotamento emocional, falta de reconhecimento, realização profissional e liberdade de expressão nas planilhas. O resultado surpreendeu principalmente no sul do país, onde o IVH-T chegou a 0,84.

– Tudo indica que no Sul há menos sofrimento no trabalho – diz o especialista.

Ao tratar da educação, o resultado foi bem aquém do que as autoridades gostariam. O IVH-E chegou a apenas 0,54 na escala de zero a um. No Sul e no Sudeste, a média foi de 0,55.

 

EVENTO DE SAÚDE

Doenças tropicais em discussão na CapitalA Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde e a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical promovem, de hoje a sexta-feira, o 2º Encontro Catarinense de Medicina Tropical, em Florianópolis. Entre os temas que serão debatidos estão gripe A, dengue, leishmaniose, Aids, hepatite, doença de Chagas e outros.

 


GRIPE A
OMS anuncia o fim da pandemia

Vírus continua circulando no mundo, mas já não causa tantas mortesA Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, ontem, o início da fase pós-pandêmica da gripe A. Isso significa que o vírus continua circulando no mundo, mas junto com outros vírus sazonais (da gripe comum) e em intensidade diferente entre os países. Alguns deles, como Índia e Nova Zelândia, ainda têm apresentado epidemia pela gripe A.

De acordo com a OMS, o monitoramento epidemiológico mostrou que o vírus H1N1 não sofreu mutação para formas mais letais, a resistência ao antiviral fosfato de oseltamivir não se desenvolveu de forma importante e a vacina se mostrou uma medida eficaz para proteger a população.

Essas evidências contribuíram para a decisão de mudar o nível de alerta. A OMS afirma que o monitoramento e as ações preventivas devem continuar, especialmente em relação aos grupos mais vulneráveis como gestantes, portadores de doenças crônicas e crianças menores de dois anos.

– A vigilância contínua é extremamente importante – orientou a diretora-geral da OMS, Margareth Chan.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reforça a recomendação da OMS e destaca a vacinação recorde realizada no Brasil.

– Fizemos um imenso esforço conjunto e conseguimos vacinar, em apenas três meses, 88 milhões de pessoas. Isso nos permite ter todos os índices de gripe em queda e a demanda por atendimento médico por doenças respiratórias está menor que o esperado para esta época do ano – afirma o ministro.

Temporão ressalta, no entanto, que é necessário continuar monitorando o vírus e manter os cuidados típicos do período do inverno, como os hábitos de higiene.

Hábitos de higiene devem ser mantidos

Durante o inverno, a população deve ficar atenta, pois é nessa época do ano que costumam aumentar os casos de doenças respiratórias transmissíveis, como gripes e resfriados.

A população deve continuar com os hábitos de higiene (como lavar as mãos frequentemente e usar lenços descartáveis ao tossir e espirrar).

Ao surgirem sinais de gripe ou resfriado, como febre, tosse, dor de cabeça e nas articulações, as pessoas não devem tomar remédios por conta própria e devem procurar o serviço de saúde mais próximo.

 Genebra

 


GRIPE A

3,3 milhões de catarinenses vacinados

Santa Catarina vacinou 3,3 milhões de pessoas contra a gripe A, mais da metade de sua população. A medida, aliada a cuidados adotados pelas pessoas como a popular Etiqueta da Gripe, é considerada responsável pela diminuição no número de casos.Em 2009, a doença matou 158 pessoas no Estado. Neste ano, foi confirmada uma morte.

Roberto Hess, secretário de Saúde do Estado, sugere que os cuidados continuem sendo seguidos. Com isso, Santa Catarina não perderá o foco de atenção sobre a doença:

– A OMS sai do que se convencionou chamar de alerta máxima. Mas o vírus vai continuar circulando, de forma sazonal, com um menor potencial de ação.

Além das medidas adotadas em Santa Catarina, um dos estados que tradicionalmente responde bem às campanhas, no Brasil foram imunizadas cerca de 80 milhões de pessoas. Com isso, a circulação do vírus diminui em outras regiões como Rio Grande do Sul e Paraná, que tiveram alta incidência da doença.

O governo federal investiu, desde 24 de abril de 2009, quando a OMS fez o alerta, R$ 2,5 bilhões. Valor foi gasto com a aquisição de vacinas, medicamentos, equipamentos hospitalares, adequação de infraestrutura de hospitais, laboratórios, portos e aeroportos; capacitações profissionais e ações de comunicação.

 


GRIPE A
Crianças não tomaram a segunda dose

Mais de 3 mil crianças estão com a dose de reforço da imunização contra o vírus H1N1 atrasada em Itajaí.Quem tem entre seis meses e quatro anos e doentes crônicos com até oito anos precisa tomar a segunda dose no máximo 30 dias depois da primeira. Só assim a eficácia da vacina pode ser garantida.

– As crianças que se enquadram nesse grupo só estão 100% imunes à gripe A depois de tomar a segunda dose – explica Rachel Menna Barreto, enfermeira do Departamento Municipal de Vigilância Epidemiológica.

Na primeira etapa da campanha contra a gripe A, mais de 12,5 mil crianças de Itajaí foram imunizadas. Até agora, pouco mais de 9,4 mil receberam a segunda dose.

Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter anunciado ontem o fim da pandemia da gripe A, todas as Unidades de Saúde da cidade continuam oferecendo o reforço da vacina para as crianças que estão no considerado grupo de risco.

– No próximo sábado, dia D da campanha contra a poliomielite em todo o país, nós também estaremos oferecendo a segunda dose da vacina contra a gripe A nos postos de vacinação, das 8h às 17h. Mas o reforço só será dado com a apresentação da carteirinha de vacinação – orienta a enfermeira Rachel.

 Itajaí

 

EDITORIAIS
QUESTÕES DE SAÚDE

Quatorze meses depois de ter decretado alerta máximo global em relação aos riscos da gripe A, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, ontem, que a doença já não tem as características de pandemia, passando para um estágio pós-pandêmico. Trata-se de uma vitória da saúde pública. No mesmo dia, o Ministério da Saúde do Brasil alertou o país para os riscos de recrudescimento da dengue, com o aparecimento do sorotipo 4 do vírus, com risco de epidemia e de casos graves da doença. De um lado, a boa notícia de que, com vacina e consciência, uma doença que provocou milhares de mortes no mundo e que chegou a montar um cenário de pânico, foi vencida e já não constitui problema maior de saúde pública. De outro, a informação séria de que uma epidemia para a qual não há vacina ganha um novo elemento de gravidade.

As questões de saúde pública representam uma prioridade universal, eis que elas apontam para exigências inevitáveis de qualquer pessoa, em qualquer idade e em qualquer lugar. Como as questões ligadas à segurança e à educação, a saúde é, também, um tema individual e familiar, afetando de maneira ampla cada etapa da vida e cada estágio do desenvolvimento. Por isso, não causou nenhuma surpresa a pesquisa que identificou a saúde como a fonte mais importante de preocupação dos brasileiros. Por isso, também, é compreensível que a pandemia da gripe A tenha mobilizado os governos, tenha dominado as atenções e o noticiário e tenha gerado um clima de perigo iminente. Por isso, finalmente, a desativação do estágio de pandemia, anunciado pela OMS, significa um triunfo a ser destacado e uma lição a ser aprendida. Foi graças à mobilização das organizações internacionais e nacionais, à aceleração na produção e distribuição de vacinas e à conscientização da população em relação aos riscos da doença e aos cuidados para evitar seu contágio que os efeitos mais deletérios da pandemia foram afastados. A existência de novos meios de difusão da informação, usados pela organização mundial, garantiu a eficácia desse enfrentamento.

Esse triunfo parcial não dá licença aos governos ou à sociedade para achar que os temas de saúde pública já não são tão preocupantes. Novos desafios já estão presentes, como o do vírus 4 da dengue, uma epidemia que já tem outros três vírus circulando no país. Como não há vacina, a única prevenção possível contra a expansão dessa doença é a do controle e eliminação dos mosquitos que a transmitem. Cabe à população, mais uma vez, obedecer às orientações da autoridades da saúde, em especial eliminando águas paradas, que é onde prolifera o Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue. O Sul do país, favorecido pelas baixas temperaturas deste inverno, ganha algum tempo para planejar e implementar estratégias para o reenfrentamento de uma epidemia cujo perigo não pode ser desprezado.

As lições do combate à gripe A, combinando conscientização e ação, dão o rumo para ações de saúde pública.

Esse triunfo parcial não dá licença aos governos ou à sociedade para achar que os temas de saúde pública já não são tão preocupantes.

 

 

SAÚDE
Teste da orelhinha, só fora dos hospitais

Mesmo obrigatório por lei, Blumenau não fornece exame na rede pública BLUMENAU - Um exame rápido, simples e indolor pode garantir a audição de uma criança: o teste da orelhinha. O exame gratuito é obrigatório por lei desde 2008, após a sanção de uma lei estadual. Em Blumenau, porém, o acesso ao teste é dificultado. Hoje, quem quiser saber se a audição do bebê está perfeita deve recorrer a clínicas particulares e desembolsar cerca de R$ 80, se não possuir planos de saúde. Os três hospitais que atendem pelo SUS Santo Antônio, Santa Isabel e Misericórdia não possuem o aparelho para fazer o teste. Os dois aparelhos que a Secretaria de Saúde possui para o exame estão quebrados.

O diretor em Assistência à Saúde de Blumenau, Roberto Benvenutti, explica que os aparelhos estragaram em março e não têm mais conserto. Dois novos estão sendo adquiridos e a expectativa é colocá-los em funcionamento até outubro.

– Cada um custa R$ 23 mil. Quando vierem, vamos colocá-los em funcionamento na Policlínica e também nos três hospitais e atender à demanda acumulada desde março – afirma Benvenutti.

Por causa da falta de aparelhos para o teste da orelhinha, as crianças com suspeita de ter problemas auditivos estão sendo encaminhadas à Associação Blumenauense de Amigos dos Deficientes Auditivos (Abada), entidade que possui um aparelho. São cerca de 50 atendimentos mensais na sede da associação, na Rua Max Hering, Bairro Victor Konder.

A fonoaudióloga coordenadora de projetos e uma das fundadoras da ONG, Sandra Lúcia Pollo, espera que o município agilize a compra dos equipamentos, já que a Abada não tem estrutura física para atendimento preventivo:

– Não temos um lugar adequado para os pais aguardarem, por exemplo. Além disso, faltam profissionais.

No teste da orelhinha, um pequeno fone é colocado na parte externa do ouvido do bebê. Estímulos sonoros são emitidos e o aparelho faz a captação do retorno, em forma de eco.

– Quanto mais cedo se descobre um problema de audição, mais fácil o tratamento – diz Sandra.

A importância do teste da orelhinha ganhou destaque na última semana, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar a lei que obriga maternidades e hospitais públicos a fazer gratuitamente o exame nos bebês nascidos nestes locais. Ainda não há definições, porém, de como a lei vai funcionar e como será aplicada.

priscila.sell@santa.com.br

PRISCILA SELL
 
FATORES DE RISCO 
- Recém-nascidos que ficam mais de 48 horas na UTI Neonatal 
- Malformações de cabeça e pescoço 
- Síndromes associadas a alterações auditivas 
- Histórico familiar de doença auditiva congênita 
- Infecções neonatais como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus ou herpes

 


GRIPE A

 OMS anuncia o fim de pandemia BRASÍLIA -

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ontem o início da fase pós-pandêmica da gripe A. Isso significa que o vírus continua circulando no mundo, mas junto com outros vírus sazonais (da gripe comum) e em intensidade diferente entre os países.

Alguns deles, como Índia e Nova Zelândia, ainda têm apresentado epidemia pela gripe H1N1.

De acordo com a OMS, o monitoramento epidemiológico mostrou que o vírus H1N1 não sofreu mutação para formas mais letais, a resistência ao antiviral não se desenvolveu de forma importante e a vacina se mostrou uma medida eficaz para proteger a população.

Essas evidências contribuíram para a decisão de mudar o nível de alerta para fase pós-pandêmica. No entanto, a OMS alerta que, mesmo com a mudança de nível, o monitoramento e as ações preventivas devem continuar, especialmente em relação aos grupos mais vulneráveis a desenvolver formas graves da doença, como gestantes, portadores de doenças crônicas e crianças menores de dois anos.

– A vigilância contínua é extremamente importante – orienta a diretora-geral da OMS, Margareth Chan

 

Crianças têm de tomar nova dose

 ITAJAÍ - Mais de 3 mil crianças estão com a dose de reforço da imunização contra o vírus H1N1 atrasada. Quem tem entre seis meses e quatro anos e doentes crônicos com até oito anos precisam tomar a segunda dose no máximo 30 dias depois da primeira.

– As crianças que se enquadram nesse grupo só estão 100% imunes à gripe A depois de tomar a segunda dose – explica Rachel Menna Barreto, enfermeira do Departamento Municipal de Vigilância Epidemiológica.

Na primeira etapa, mais de 12,5 mil crianças foram imunizadas. Na segunda, pouco mais de 9,4 mil receberam a segunda dose.

 


Seja um voluntário do Hemosc de Lages  Lages, 11/08/2010, Correio Lageano

 Muitas pessoas ainda não sabem que doar sangue é simples, rápido e não dói. Desconhecem que todo ser humano, em boas condições de saúde, pode doar sangue sem qualquer risco ou prejuízo à saúde Para desmistificar a doação de sangue, o Hemosc de Lages, realiza constantes trabalhos de conscientização, nos 18 municípios da Amures. As atividades do mês de agosto iniciam nesta quarta-feira (11) em Urupema.


A campanha de doação voluntária de sangue será uma oportunidade de toda população participar.As senhas serão distribuídas no período da manhã e à tarde, na unidade de saúde de Urupema, das 9 às 11h30min e 13h30min às 16h30min. Estarão disponíveis 100 senhas para doadores.De acordo com informações da coordenadora do setor de capacitação de doadores do Hemosc, Carmen Ramos Muniz, o candidato precisa apresentar bom estado de saúde e possuir hábitos de vida saudáveis, ter entre 18 e 65 anos, pesar no mínimo 50 quilos e apresentar algum documento com foto (RG, Carteira de Trabalho ou Motorista).


“Após preenchidos estes requisitos o candidato passa por uma triagem, onde são verificados os sinais vitais e é feita uma entrevista para conhecer seus antecedentes, depois disso é encaminhado para a sala de coleta”, explica a coordenadora.O candidato não pode estar em jejum prolongado, ou ingerir alimentos gordurosos quatro horas antes, ter feito cirurgia recentemente e ter tomado bebidas alcoólicas há menos de 12 horas.Se teve febre, gripe ou qualquer tipo de infecção nos últimos sete dias, teve hepatite viral após os 10 anos de idade, igualmente está proibido de doar.Portadores de doença de Chagas, grávidas, se estiver usando medicamentos, se usou drogas, tiver parceiros sexuais portadores de doenças transmitidas pelo sangue (hepatite B e C), fez endoscopia há seis meses, também estão fora do procedimento.

 
“As mulheres que fazem uso de anticoncepcionais podem doar sangue tranquilamente, pois este medicamento não gera alterações”, orienta. Na doação são retirados aproximadamente 450 ml de sangue e acontece através de inserção de uma agulha em um dos braços.Este processo só pode ser realizado por profissionais capacitados e sob supervisão de um médico ou enfermeiro, para garantir o bem estar do doador.A coordenadora salienta ainda que os materiais utilizados são descartáveis. “Todo processo dura em média 50 minutos”, diz.

 Projetos atendem empresas e escolas

O Hemosc desenvolve ainda na região o projeto Empresa Solidária, onde os responsáveis encaminham uma solicitação dos funcionários interessados em doações, com o objetivo de atingir as metas. Ou então a uma equipe se desloca até a cidade proposta para realização das coletas. “Isto corresponde de 2 a 3 dias de trabalho dentro do Hemosc, contando que temos que esperar pelos doadores, com o projeto, vamos em busca deles”, fala a coordenadora, Carmen Muniz.

 

Dia D contra a poliomielite

 Desde 1989 não há registro de paralisia infantil ou poliomielite em Santa Catarina e a prevenção é fundamental para manter este quadro.Em Lages, a campanha para a segunda dose da vacina começou na segunda-feira (9) e se encerra no sábado (14).O horário de atendimento nos postos de saúde durante a semana é das 8 às 12 horas e das 13 até 17 horas.Na Vigilância Epidemiológica, o horário de segunda a sexta-feira é comercial (8h às 12h e das 14h às 18h).

No sábado, o atendimento será das 8 até 17 horas. Os postos de saúde também estarão abertos às comunidades dos bairros nesse horário. É importante levar a caderneta de vacinação da criança, para que seja atualizada.As crianças menores de 5 anos que tomaram ou não as gotinhas contra a poliomielite, no mês de junho, devem voltar aos postos de saúde para participar da segunda etapa da campanha até sábado (14).A meta da Secretaria de Estado da Saúde é imunizar, no mínimo 408 mil crianças, o que representa 95% da população catarinense nesta faixa etária.No Brasil, a meta é imunizar quase 15 milhões de crianças. E em Lages, a Secretaria da Saúde espera vacinar mais de 12 mil.

 A gerente da Vigilância Epidemiológica, Márcia Spindola, afirma que o primeiro dia da vacinação superou as expectativas.

 “Como na segunda estava mais quente, muitas pessoas se animaram e trouxeram seus filhos para tomar a gotinha”, reforça. Se a meta não for atingida até sábado, terá continuidade na próxima segunda (16).

 Segundo o diretor estadual da Vigilância Epidemiológica, Luis Antônio Silva, para impedir a reintrodução do poliovírus no Estado, é necessário que esta meta seja cumprida em pelo menos 80% dos municípios.A paralisia infantil é uma doença viral aguda, transmitida principalmente através do contato oral direto com a pessoa infectada.A falta de saneamento e de cuidados com a higiene pessoal facilita a transmissão da doença, que se manifesta de formas variadas. Geralmente os sintomas de infecção não são aparentes. Em caso de paralisia severa, a poliomielite pode levar à morte.

Mesmo sem registro da doença aqui no Estado há mais de 20 anos, ainda há risco de reintrodução dos poliovírus selvagens no Brasil, pela possibilidade de importação de casos provenientes de países endêmicos ou pela ocorrência de surtos em áreas de baixas coberturas vacinais.Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 26 países no mundo ainda registram casos de poliomielite.

 Felizmente, dados de abril de 2010 mostram uma mudança positiva no cenário epidemiológico global, com 71 casos de poliomielite registrados, comparados aos 328 casos registrados, no mesmo período, no ano passado.

Como o Brasil tem comércio regular com países que ainda registram casos da doença, o fluxo migratório entre essas nações torna a população brasileira vulnerável à paralisia infantil. “Ainda que a doença esteja erradicada no Brasil, nenhum pai pode agir com descaso, e todos devem se manter vigilantes em relação ao calendário de vacinação”, reforça Luis Antônio.

 

 

 


2º Encontro de Medicina Tropical começa nesta quarta-feira


Secretaria de Estado da Saúde
 
 A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) da Secretaria de Estado da Saúde e a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical promovem, de quarta (11) a sexta-feira (13), o 2º Encontro Catarinense de Medicina Tropical, no Hotel Cambirela, em Florianópolis. Entre os temas que serão debatidos estão Gripe A, dengue, leishmaniose, HIV, hepatite, doença de Chagas e outros.

 A Medicina Tropical trata de problemas de saúde que têm mais ocorrência em climas tropicais e subtropicais, justamente as condições do território brasileiro. Questões culturais e ambientais podem ocasionar o reaparecimento de doenças negligenciadas antigamente, como a malária, e o surgimento de moléstias de forma inusitada, entre elas a aids, o hantavírus e as influenzas em geral, inclusive a Gripe A.

 A reunião, nesse encontro, de profissionais das áreas epidemiológica e clínica pretende uniformizar as condutas nas ações de saúde para que se otimizem os resultados no que se refere ao diagnóstico, pesquisa e tratamento dessas doenças na Região Sul do país. Para o diretor da DIVE, Luis Antonio Silva, um dos temas de maior importância para a saúde coletiva é a transmissão de doenças dos animais para os homens. "Estudos indicam que, em 20 anos, 70% dos casos de zoonoses serão inusitados e de origem virótica em função de hábitos, perfil ambiental e situação ecológica", afirma.

 Além dos catarinenses, também participarão do encontro profissionais, técnicos, gestores, professores e estudantes da área da saúde do Paraná e do Rio Grande do Sul. Eles terão a oportunidade de se atualizar sobre assuntos de interesse da saúde das populações, tanto em âmbito regional quanto nacional. O encontro, que conta com o apoio da Universidade Federal de Santa Catarina, será realizado na quarta das 13h30 às 23 horas, e na quinta e sexta das 8h30 às 18 horas. Para mais informações, acesse o site www.proto.ufsc.br/sbmt.

 

 

Saúde tem pior nota no Brasil

São Paulo- O novo índice de valores humanos divulgados ontem pelo Pnud ( Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) revela um desempenho mais baixo do Brasil em termos de saúde do que  em trabalho e educação, os três setores avaliados. O IVH ( Índice de Valores Humanos) é composto pelos subíndices de trabalho, saúde e educação e, segundo seus idealizadores, é uma tentativa de levar em conta a importância dos valores humanos para os processos de desenvolvimento.

Governo contesta informações do relatório

O Ministério da Saúde contestou o novo índice. Segundo o governo, o IVH foi contruido" com base em aspectos subjetivos em algumas dimensões". Padroniza-los de 0 a 1 sem ponderação pode enviesar e distorcer os resultados e dificultar sua interpretação ", disse, em nota, o ministério.
 

 Pandemia da Gripe A acabou

O vírus da gripe H1N1 já percorreu sua trajetória e a pandemia passou, disse a chefe da OMS ( Organização Mundial da Saúde) nesta terça-feira. " Agora estamos indo em direção ao período pós-pandêmico" afirmou a diretora0geral da OMS, Margaret Chan, teleconferência.A declaração foi feita depois que especialistas mundiais na gripe, que revisaram o status no começo do dia.

 

Greve- Servidores Municipais mesmo com adesão parcial, greve prejudica serviços municipais de educação e saúde

Quem tinha hora marcada teve de voltar para casa

Pra usuários do sistema de saúde a paralisação é justificavel, mas não houve planejamento para atendimento de quem ja tinha consulta agendada." Até concordo com a greve deles mas devem pensar também em quem precisa de um médico", reclama Josiane Cardoso, 41, no posto de saúde da Trindade. O casos mais graves estão sem orientação.

Vacinação contra a pólio é mantida

Mesmo com a greve, a Secretaria de saúde confirmou que o Dia D da Campanha Nacional da Vacinação contra a Póliomielite será mantida em todos os postos no sábado, das 8h às 17h. Todas as crianças até cinco anos devem receber as gotinhas, que evita a paralisia infantil.