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PROTOCOLO DE MANCHESTER
Comissão da OAB divulga relatório
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Joinville (OAB) divulgou ontem um relatório que faz uma série de recomendações para melhorar o atendimento no Hospital Materno Infantil Jeser Amarante Faria. O grupo de advogados visitou a unidade após constatar, a partir de uma denúncia, que crianças e adolescentes estavam esperando muito tempo pela consulta emergencial. As 12 páginas do documento foram encaminhadas ao Ministério Público e a órgãos como a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria de Estado de Saúde.

O relatório critica o número de pediatras de plantão, considerado insuficiente para atender à demanda. Além disso, sugere que a avaliação preliminar feita para obedecer ao Protocolo de Manchester (atendimento com base na urgência do caso), por não ser encaminhada por médicos, pode gerar falhas de avaliação.

Conforme o protocolo, o paciente que chega à emergência passa por triagem e recebe uma pulseira com diferentes cores. A ordem de atendimento obedece à urgência de cada caso. Outro ponto criticado é a ausência de ambulatório clínico pediátrico para atendimentos mais básicos. De acordo com a comissão, poderia contribuir para “desafogar” a emergência. Segundo a presidente da comissão, Cynthia Maria Pinto da Luz, as conclusões do relatório não foram baseadas em normas técnicas, mas em medidas “óbvias” que poderiam “proteger a criança e o adolescente”.

Em nota, o Hospital Infantil comunicou que “possui serviço de emergência com médicos e equipe de enfermagem adequados, capacitados e em quantidade suficiente para prestar assistência aos atendimentos de urgência e emergência pediátrica”. O hospital é estadual, mas administrado por uma organização social.

 


ALERTA PARA SARAMPO
Fila nos postos para vacinação

Pais e filhos foram convocados a se imunizar depois de um caso suspeitoFamílias com crianças matriculadas na creche em que uma menina de seis anos recebeu diagnóstico preliminar de sarampo, em Videira, no Meio-oeste, formaram convocadas a atualizar a carteira de vacinação. Ontem, o pedido foi atendido e filas se foram nas unidades de saúde da cidade.

A medida é preventiva porque o caso ainda não foi confirmado e a menina que apresentou os sintomas da doença estava com todas as vacinas em dia. O diagnóstico, ainda preliminar, saiu depois de um exame de sangue feito na sexta-feira passada, que mostrou resultado positivo ao vírus.

Para ter a confirmação definitiva, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) do Estado terá de esperar 20 dias para que o corpo da criança reaja ou não ao vírus. Passado esse prazo, um novo exame de sangue deverá confirmar ou descartar o sarampo.

Por enquanto, medidas de segurança estão sendo tomadas para evitar que novos casos surjam. Profissionais da Secretaria de Saúde da cidade, do Estado e da Dive auxiliam no monitoramento do caso. A menina que apresentou os sintomas passa bem e não foram registradas complicações. Ela estava com febre e manchas na pele características do sarampo.

A grande pergunta está relacionada à origem do vírus, já que a doença é considerada extinta no Brasil há dez anos. Segundo a técnica da Dive, Maria Cristina Willeman, o estranho é que os casos registrados nos últimos anos foram importados de outros países. No Estado, o registro mais recente é de 2005, quando um surfista contraiu o vírus em uma viagem à Austrália.

Mesmo que a maioria dos sintomas aponte para a confirmação, a técnica ressalta que não há motivos para pânico. Isso porque, segundo ela, o sarampo é uma doença benigna, de fácil tratamento, mas que exige cuidados até a cura.

 

Ajuda privada
A Secretaria de Saúde de Joinville vai contratar médicos e clínicas privadas para tentar amenizar a demanda por consultas especializadas. São 13 especialidades, com oftalmologia, cardiologia, neurologia, psiquiatria e otorrino, entre outras. Serão pagas conforme a tabela do SUS. A principal meta do credenciamento é regularizar a relação com a Univille, que já oferece consultas. Mas vai dar para saber se há interesse privado nas consultas.


Tema de campanha

Na campanha eleitoral, as consultas represadas foram uma das principais críticas contra a administração anterior. No atual governo, diz a Saúde, até houve redução da demanda represada em determinadas especialidades, mas o número global, em comparação com dezembro de 2008, não caiu.


Críticas ao modelo

Em relatório sobre o Hospital Materno-infantil apresentado ontem, o Centro de Direitos Humanos e a OAB, com base em família que queixou-se de demora no atendimento, criticaram o modelo de organização social adotado na instituição. “O modelo de terceirização (...) ao encargo de OS, não é condizente com os princípios constitucionais (...), limitando o oferecimento deste serviço básico”.


Observação ideológica

Se não é uma análise ideológica, CDH e OAB que tomem providências para que sejam respeitados os “princípios constitucionais”, sem precisar esperar pelo MP, para onde será enviado o relatório (entre outras entidades). A inspeção também faz coro com a SJM e lamenta a ausência de médico na triagem do Protocolo de Manchester. E cobra ambulatório clínico.

 

 

 Visor

VOLUNTÁRIOS
A Associação de Voluntários de Saúde do Hospital Infantil Joana de Gusmão (Avos) comemora seu aniversário de 35 anos com uma missa em ação de graças amanhã, às 15h, na Igreja São Luiz, Agronômica, seguida de um lanche de confraternização.

 

 

 Geral

SARAMPO EM VIDEIRA
Saúde monitora criança suspeita de ter a doença

Mães foram convocadas a atualizar as carteiras de vacinação após exame preliminar dar positivoCrianças matriculadas na creche onde uma menina de seis anos recebeu diagnóstico preliminar de sarampo, em Videira, no Meio-Oeste, foram convocadas a atualizar a carteira de vacinação. Os pais acataram o pedido e fizeram fila nas unidades de saúde do município durante todo o dia de ontem.

A medida é cautelar, e a imunização foi estendida a toda a família. Isso porque o caso ainda não foi confirmado e a menina que apresentou os sintomas da doença estava com todas as vacinas em dia. O diagnóstico, ainda preliminar, foi obtido após um exame de sangue feito na última sexta-feira, que mostrou resultado positivo quanto ao vírus.

Para ter a confirmação definitiva, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) do Estado terá de esperar 20 dias para que o corpo da criança reaja ou não ao vírus. Passado esse prazo, um novo exame de sangue deverá confirmar ou descartar o sarampo.

Medidas de segurança estão sendo tomadas para evitar que novos casos surjam. Profissionais da Secretaria de Saúde do município, do Estado e da Dive auxiliam no monitoramento do caso. A criança que pode estar com o vírus, os pais e as pessoas próximas estão sendo acompanhadas.

A grande pergunta está relacionada à origem do vírus, já que a doença é considerada extinta no Brasil há 10 anos. Segundo a técnica da Dive, Maria Cristina Willeman, o estranho é que os casos registrados nos últimos anos foram importados de outros países. Em SC, o registro mais recente é de 2005, quando um surfista contraiu o vírus em uma viagem às Ilhas Maldivas, na Austrália.

– A nossa pergunta é saber como essa criança pode ter tido contato com o vírus, se não viajou para nenhum lugar nos últimos tempos?

Embora a maioria dos vestígios aponte para a confirmação do caso, a técnica salienta que não há motivos para pânico. Isso porque, segundo ela, o sarampo é uma doença benigna, de fácil tratamento, mas que exige cuidados até que se consiga a cura.

A menina que apresentou os sintomas passa bem e não foram registradas complicações. Ela estava com febre e manchas na pele quando foi atendida pela primeira vez no Pronto Atendimento Médico do município.

Segunda dose foi antecipada por precaução

Assim que recebeu a orientação, a ajudante de produção Simone da Silva levou a filha Isabelly, de dois anos, para tomar a segunda dose da vacina. A menina frequenta a mesma creche onde a criança teria apresentado os sintomas da doença.

– A carteirinha da minha filha estava atualizada, mas resolvi adiantar a segunda dose para ficar tranquila.

daisy.trombetta@diario.com.br

DAISY TROMBETTA | VideiraA doença
- Vacina - Aplicada no primeiro ano de vida, com reforço no quarto, e serve para toda a vida. Pode ser tomada em qualquer época do ano e é oferecida gratuitamente em todas as unidades municipais de saúde. Quem tem entre 19 e 49 anos e nunca tomou a vacina será vacinado em dose única. Na rede particular custa, em média, R$ 40.
- Sintomas - Febre alta, tosse rouca e persistente, coriza, conjuntivite e fotofobia (medo de luz).
- Transmissão - Quando não ocorrem complicações, o doente fica curado dentro de 15 dias. O risco de transmissão é nulo apenas depois de 20 dias

 


Carmela Dutra oferece Atualização em Mastologia, em parceria com o Instituto Sírio Libanês


Secretaria de Estado da Saúde
 
 Começa na próxima semana, no dia 1º de outubro, o Curso Intensivo Avançado de Atualização em Mastologia - Teoria e Casos Clínicos. A promoção é do Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa e da Maternidade Carmela Dutra, e as inscrições, gratuitas, estão abertas pelo site
www.hospitalsiriolibanes.org.br/iep.

 Com 100 vagas, o curso de atualização para profissionais de saúde que atuam com portadoras de câncer de mama será realizado no Hotel Majestic, e inclui as seguintes abordagens: O que há de novo em doenças benignas das mamas, Genética, epigenética e formação do câncer de mama, Ultrassonografia mamária: indicações e interpretação, Terapia redutora de risco para câncer de mama, Mamografia: indicações e interpretação, Biópsia cirúrgica de lesões não-palpáveis, Carcinoma ductal in situ de mama, Assinaturas genéticas e história natural do câncer de mama, Ressonância
 magnética mamária: fundamentos, indicação e interpretação; Cirurgias conservadoras e mastectomias: escolhas e detalhes técnicos, Biópsia de linfonodo sentinela em situações controversas, Integração dos métodos de imaginologia mamária, Radioterapia intraoperatória em dose única: técnica e resultados, Terapia de reposição hormonal e câncer de mama.

 

 

Hospital do Cepon deve se aberto até dezembro

Florinópolis- Até dezembro deste ano, o Cepon ( Centro de Pesquisas Oncológicas) passará a utilizar parte da estrutura do hospital em construção desde 1999, no bairro Itacurubi. A informação é do diretor do Cepon o médico Rafael Klee Vasconcelos. O hospital será o primeiro no Estado voltado exclusivamente a pacientes com câncer.

A construção dos três módulos do Cepon- ambulatorial, radioterapia e hospital-começou em 199. Os dois primeiros módulos, já concluidos, recebem os mais de 3.800 pacientes que mensalmente buscam atendimentos no local. O hospital ficou com as obras paradas até 2008, quando o setor de leitos foin retomado. O mesmo não aconteceu com a área de centro cirurgico e UTis que permanecem como há nove anos. Dos R$20 milhões necessários para concluír a obra, R$ 4,5 milhões foram liberados pelo governo do Estado. A Secretaria de Estado da Saúde informou que não se pronunciaria por enquanto sobre a liberação do restante do dinheiro. Antes, o secretário Roberto Hess de Souza teria uma reunião com o diretor do Cepon. " Nossa principal dificuldade é não poder dar atendimento completo aos pacientes de câncer, que já estão muito sofridos e precisam ser encaminhados a outros hospitais. Dentro deles, muitas vezes os pacientes competem pelas vagas de UTI com outros casos. Em Santa Catarina,já são registrados mais de 11 mil casos de tumores sólidos e 7 mil casos de tumores de pele. Fica claro que o Estado necessita de um hospital vocacionado paqra o câncer, que possa suprir as necessidades desses pacientes" explica Vasconcelos. O cepon é responsável pelo atendimento de pessoas com câncer da região da Grande Florinópolis, que já conta com 1,5 milhão de habitantes, segundo a Secretaria da Saúde. 

 


Compromisso 22-09-2010

"Em nove meses como governador, trouxe o tomógrafo. Em quatro anos como vice-governador, poderemos trazer outros equipamentos importantes, como de ressonância magnética, quimioterapia, entre outros. A população não precisará se deslocar a outros centros para receber o atendimento especializado necessário", destacou Eduardo Moreira, vice na chapa de Raimundo Colombo, defendendo a qualificação do Hospital Regional de Araranguá