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DENGUE
Prevenção chega às bromélias
Vigilância acha foco do mosquito em flor e pede cuidado para evitar infestação

Pela primeira vez, uma equipe da Vigilância Epidemiológica responsável pelo programa de combate à dengue em Joinville encontrou um foco da larva do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, em uma bromélia – flor comum da cidade, cultivada na terra de jardins ou suspensa em árvores. O caso chamou a atenção da Secretaria Municipal de Saúde, que pediu a moradores mais cuidados para a planta tão característica de Joinville. Em 2010, houve recorde no número de pessoas que tiveram a doença na cidade: 20, cinco vezes mais que em 2007.

O foco foi encontrado em novembro em uma única bromélia, plantada em uma casa no bairro Costa e Silva, na zona Norte. Segundo a secretaria, as folhas da flor, unidas, podem formar um recipiente que acumula água da chuva. Uma vez na bromélia, os ovos conseguiriam se manter mesmo que em água suja. “A chuva forte limpa tudo e o ovo volta a ficar ativo. Pode se transformar em larva”, explica o agente de combate a dengue, Márcio Barz Müller.

A gerente de vigilância em saúde, Jeane Vieira, pede que moradores acrescentem à jardinagem o hábito de lavar as plantas (veja quadro ao lado). A gerente descreve essas preocupações como “cuidados simples” para evitar uma epidemia. De acordo com ela, a disseminação do mosquito, seguida de uma epidemia, poderia ocasionar em Joinville um cenário em que 3 mil novos casos de doença surgiriam por dia.

É o que mostrou um estudo que calculou o impacto da proliferação do mosquito na cidade. “Não temos estrutura para isso e teríamos de montar um esquema de guerra”, argumenta Jeane


DENGUE
Cinco vezes mais casos em três anos

Os registros da Secretaria de Saúde de Joinville informam que, no ano passado, 20 casos da doença foram confirmados em Joinville. Outros 80 focos do mosquito foram encontrados, quase o dobro na comparação com o ano anterior. Conforme a gerente de vigilância em saúde, Jeane Vieira, nenhuma das pessoas se infectaram no município em 2010.

“Todos pegaram a doença fora, em alguma viagem que fizeram”, afirma a gerente. A vigilância distribuiu cerca de 1.836 armadilhas pela cidade e 668 em pontos estratégicos como postos de combustíveis, borracharias e transportadoras, para monitorar os focos da larva do inseto.

 

 

DENGUE
Para estudo, larvas são raras na flor

A capacidade de as bromélias servirem de local para a reprodução do mosquito da dengue é polêmica. Há um ano, estudo do Instituto Oswaldo Cruz e da Escola Nacional de Saúde Pública constatou que a espécie representa 0,07% das existentes nas flores analisadas no Jardim Botânico do Rio.

“De qualquer forma, é necessário investigar a fauna de mosquitos encontrada em bromélias mantidas em ambientes domésticos, devido ao fato de essas plantas serem populares em áreas consideradas endêmicas para dengue”, relataram os pesquisadores em artigo.

Segundo a gerente da vigilância em Joinville, Jeane Vieira, o caso serve de alerta. “O fato é que encontramos na flor as larvas, que estavam prestes a virar o inseto.”

 


POSTO DE SAÚDE
Paciente não tem acesso a dieta médica

Há pelo menos um mês, o microempresário Jailson Luis de Miranda enfrenta um problema que parece simples, mas que vem gerando transtornos para a sua família. Ele não consegue retirar, no posto de saúde do Glória, a receita da dieta que controla a diabete do sogro. O motivo é a falta de manutenção no único computador da unidade, que estragou.

Como o sogro ainda não teve acesso à dieta, ele vem se cuidando como pode, mas sem seguir as indicações médicas, que estariam armazenadas no computador. “Não temos casos de reclamação porque esse computador é usado para marcar consultas. As consultas estão sendo marcadas em outra unidade”, garante a gerente de atenção básica da Secretaria da Saúde, Marlene Oliveira.

Segundo ela, Jailson seria procurado. “Não sei o que pode ter acontecido”, disse. Ela afirmou que o computador seria consertado ainda hoje.

 

 

 

 

 

Não foi desta vez
Está descartada a possibilidade de Tânia Eberhardt (PMDB) ser a secretária-adjunta de Dalmo Claro de Oliveira (PMDB). A vereadora, que inicialmente recusou o convite, voltou a considerar a alternativa na última semana, depois de algumas conversas com lideranças peemedebistas. Ontem, ao consultar a Procuradoria-geral do Estado, descobriu que teria de renunciar ao mandato de vereadora para virar secretária-adjunta. E daí a coisa desandou de vez. “Eu não posso trair o meu eleitorado: tive de dizer não”, justificou.

 

AGORA É OFICIAL
Dalmo Claro de Oliveira recebeu o abraço do vice-governador Eduardo Pinho Moreira na posse na Secretaria da Saúde, na segunda, em Florianópolis.

 

 

 

FRATURA EXPOSTA
Já está identificada a principal defecção política do governo Raimundo Colombo: o deputado federal Mauro Mariani, que totalizou quase 190 mil votos na eleição de outubro. Não apareceu na posse e já manifestou sua disposição de fazer “oposição” em Santa Catarina.

Em conversas informais com correligionários, confidenciou que a escolha do médico Dalmo de Oliveira para a Secretaria da Saúde foi interpretada por ele como uma “provocação”. Os dois concorreram à Câmara pelo PMDB, se enfrentando em Joinville e na região Norte.

Por trás da nomeação de Dalmo, Mariani identifica não apenas o dedo de Eduardo Moreira, mas também de Luiz Henrique, com quem está desapontado. Descarta qualquer possibilidade de concorrer à Prefeitura de Joinville em 2012: “seria novamente rifado”. Em Brasília, a partir de fevereiro, Mauro Mariani tem tudo para buscar uma aproximação com o governo Dilma Rousseff (PT).

 


Desafios
A sede da Associação Catarinense de Medicina foi escolhida para a cerimônia de transmissão do cargo de secretário da Saúde, que reuniu mais de 200 pessoas entre políticos, médicos e gestores da saúde pública de Santa Catarina.

Em seu discurso, Dalmo Claro de Oliveira destacou o caráter humanista do governo Colombo e disse que a pasta também terá essa característica, lembrando sua passagem de 18 anos pela administração privada de saúde.

Dalmo destacou a importância de a secretaria permanecer com alguém ligado à área, assegurando uma gestão democrática e participativa, buscando o diálogo e uma boa relação com entidades de classe, prestadoras de serviço, instituições de saúde e servidores.

 

AN JARAGUÁ

 

BANCO DE LEITE
Estoque precisa de reforço

Mulheres que ainda amamentam podem ajudar bebês doando na maternidade

O estoque de leite materno do Hospital e Maternidade Jaraguá está baixo e precisa de reforço. Mães que amamentam, não fumam e não bebem podem contribuir por meio da doação.

Segundo a enfermeira responsável pelo banco de leite do hospital, Marisa Hoffmeister, a baixa no estoque é provocada pelo aumento da procura e a redução no número de doadoras. “Hoje, temos 12 mães que doam leite para o banco mensalmente, mas o ideal seriam 20. Por isso, precisamos reforçar a importância desse ato de amor”, afirma Marisa.

De acordo com a enfermeira, a demanda dobrou em comparação ao mesmo período do ano passado. Em 2010, cerca de 200 bebês receberam o leite do banco.

O banco de leite funciona dentro da maternidade e é o único na cidade. A coleta pode ser feita no hospital ou, em alguns casos, na casa da doadora – onde o responsável buscará o leite uma vez por semana. Segundo Marisa, ao chegar ao banco, o leite é pasteurizado. “Como ele é destinado a prematuros ou pacientes da unidade de tratamento intensivo (UTI) ou na unidade de cuidado intermediário (UCI) neonatais, há um controle rígido na sua qualidade.” Após o processo, ele pode ser armazenado por seis meses.

Para garantir a qualidade do leite, é feito um cadastro das doadoras, que precisam atender a alguns requisitos.

Além do acompanhamento do processo de aleitamento e são passadas informações sobre a doação. “Orientamos as mães sobre a importância desse gesto para ajudar as crianças e também as mães que não podem amamentar”, completou a enfermeira.

É o caso de Jurema Bunger, 29 anos, mãe de Vitória. Ela é doadora de leite materno há sete meses. “Depois da segunda semana após o parto, comecei a doar. Hoje, a Vitória tem sete meses e eu continuo doando. Como tenho muito leite, me sinto feliz em poder ajudar e saber que estou contribuindo para melhorar a saúde de outros bebês”. Semanalmente, Jurema doa cerca de três litros para o banco.

De acordo com Marisa, para doar é preciso que o próprio filho da mulher que fornece o leite esteja recebendo leite materno, mas há exceções. “Muitas vezes, mulheres que têm prematuros mantêm a ordenha no hospital para estimular a produção de leite, mesmo que o bebê ainda não possa mamar. Esse leite também é armazenado pelo banco de leite.”

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida. Marisa reforça a importância desse leite para o bebê. “Ele é fundamental para o recém-nascido. Ele é rico em anticorpos e proteínas, tem tudo que ele precisa. Sem falar no vínculo afetivo entre o filho e a mãe. Trabalhamos muito nesse incentivo à amamentação”, completa.

Saiba mais

Para ser doadora de leite é necessário que a mãe apresente os exames solicitados comprovando estar bem de saúde, não ser fumante, não tomar medicamentos incompatíveis com a amamentação e não usar álcool ou drogas ilícitas.

Contato
- Banco de leite do Hospital e Maternidade Jaraguá: (47) 3274-3053.

 


JOINVILLE
Foco de dengue em bromélia

Pela primeira vez, uma equipe da Vigilância Epidemiológica, responsável pelo programa de combate à dengue em Joinville, encontrou um foco do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença. A larva estava em uma bromélia, flor comum da cidade.

O caso chamou a atenção da Secretaria Municipal de Saúde, que pediu aos moradores mais cuidados para a planta tão característica de Joinville. Em 2010, houve recorde no número de casos de dengue na cidade: 20, cinco vezes mais que em 2007.

O foco foi encontrado em novembro em uma única bromélia, em casa no Bairro Costa e Silva, na zona Norte. Segundo a secretaria, as folhas da flor, unidas, podem formar um recipiente que acumula água da chuva. Uma vez na planta, os ovos conseguiriam se manter mesmo que em água suja.

– A chuva forte limpa tudo e o ovo volta a ficar ativo. Pode se transformar em larva – explica o agente de saúde Márcio Barz Müller.

A gerente de vigilância em saúde, Jeane Vieira, pede que moradores acrescentem à jardinagem o hábito de lavar as plantas para evitar uma epidemia. De acordo com ela, a disseminação do mosquito, poderia ocasionar no municipio um cenário em que 3 mil novos casos de doença surgiriam por dia.

Os registros da Secretaria de Saúde de Joinville informam que, no ano passado, 20 casos da doença foram confirmados e 80 focos do mosquito foram encontrados.

 

Joinville

 


Hospital Regional procura família de mulher atropelada em Governador Celso Ramos
Ela foi socorrida no domingo pelo Corpo de Bombeiros e está na UTI


Funcionários do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José, buscam identificar uma paciente internada na UTI da instituição desde domingo (2). Neste dia, a mulher andava de bicicleta no município de Governador Celso Ramos, na localidade de Caeira do Norte, onde foi atropelada por volta das 18h.

Ao ser constatada a gravidade do seu estado de saúde, a mulher foi encaminhada à emergência do hospital pelo Corpo de Bombeiros. Ela tem cerca de 1,60m de altura, 80 quilos, cabelo curto castanho e apresenta marca de aliança na mão esquerda.

Quem tiver mais informações sobre a mulher, deve ligar para o telefone (48) 3271-9023.