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Por decisão do Ministério da Saúde, a partir deste ano, profissionais de toda a rede pública serão capacitados para atuarem diretamente na prevenção e também no combate às violências físicas e psicológicas contra crianças e adolescentes
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MISTÉRIO
Remédios encontrados na calçada
A Vigilância Sanitária e Ambiental de Florianópolis pretende investigar a descoberta de um saco de lixo cheio de remédios na sexta-feira por funcionárias da Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap) na calçada da Rua Almirante Lamego, no Centro.
O material chamou a atenção de quem passava pelo local. Eram antibióticos, seringas, ampolas e medicamentos, alguns ainda dentro do prazo de validade – com vencimento em janeiro.
Segundo o gerente da Divisão Operacional Centro da Comcap, Ivanildo Francisco Reis, não é comum encontrar este tipo de material na rua, justamente por não se tratar de um lixo comum: o destino correto para os chamados lixos químicos tem um Pl ano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – cada estabelecimento faz o seu próprio descarte, comercializado direto com empresas privadas.
– Vamos abrir uma investigação para descobrir se existe uma falha na fiscalização ou se este é um fato isolado – informa o gerente da Vigilância Sanitária e Ambiental, Thiago Nattrodt Monteiro.
O autor do descarte poderá ser penalizado e a multa pode variar de R$ 125 a R$ 500 mil.
Governador visita Lages e leva na “bagagem” pedidos da cidade Lages,
O governador Raimundo Colombo fez nesta sexta-feira (14) sua primeira visita oficial a Lages. Seu principal compromisso foi uma reunião com o prefeito Renato Nunes de Oliveira (Renatinho). No encontro, ele recebeu vários pedidos de obras consideradas importantes para a cidade.
Reforçou a parceria com a administração e colocou o governo à disposição do município.Pontual, Colombo chegou no Aeroporto Antônio Correia Pinto de Macedo exatamente às 16 horas, como estava previsto.
No local, foi recebido por lideranças políticas. Em seguida, acompanhado pelo secretário de Estado da Casa Civil, Antônio Ceron e demais líderes, ele seguiu rumo à prefeitura, onde foi recepcionado pelo prefeito Renatinho, com o qual conversou a portas fechadas por alguns instantes.Colombo recebeu das mãos do prefeito vários projetos de interesse de Lages, que contemplam várias obras. “Pedimos a atenção do governador a estes pleitos que têm suma importância para a cidade. Eu não tenho dúvida de que as reivindicações serão atendidas, pois Colombo sempre demonstrou preocupação, não só com Lages, mas com a região”, destacou Renatinho.
Dentre os pedidos, o prefeito solicitou verba para a revitalização dos acessos Sul e Norte e execução de obras de contenção de cheias e retirada de famílias de uma área com problemas de alagamento no bairro São Miguel.
Pediu ainda atenção à área da saúde, especialmente para atender às necessidades do Hospital Nossa Senhora dos Prezeres (HNSP), como a crise no sobreaviso médico e setor de emergência e as carências financeiras do Hospital Infantil.
Colombo garantiu que vai analisar todos os pedidos, mas deixou claro que o seu governo está “apenas no início” e pediu calma. Nesse sentido, destacou que não será possível definir ações imediatas fazendo despesas, sem antes fazer uma avaliação da situação do governo, cujo processo deve durar 120 dias.Por outro lado, Colombo frisou que a ideia de seu governo é firmar parcerias, possibilitando desenvolver um trabalho conjunto em prol do desenvolvimento de Lages e Serra.
“Temos que ajudar o Estado como num todo, mas de forma especial Lages e região, pois todo mundo sabe das dificuldades que existem aqui”, acentuou.
Sobre os problemas na área da saúde, ele destacou que o maior problema é a defasagem da tabela do SUS, que está levando os hospitais a sérias dificuldades financeiras.
No caso específico da polêmica envolvendo o HNSP, observou que o governo vai se reunir com a direção da instituição para encontrar uma saída para o impasse.
Para ele, não basta apenas a renovação do convênio entre o Estado e a instituição. O governador defende a aplicação de medidas sólidas para resolver a situação do hospital e não soluções “paliativas”, como foram tomadas até agora. “O que queremos são soluções que permitam a autosuficiência dos serviços, e não algo emergencial”, refletiu.
Questionado sobre os problemas de segurança em Lages, que nos últimos dias têm deixado a população assustada, como o caso do arrastão ocorrido nesta semana em um edifício no Centro, destacou a necessidade de um fortalecimento das forças policiais.
“Temos hoje cerca de 10.800 policiais no Estado, mas a nossa meta é chegar a 14 mil homens até o final do mandato”, afirmou.