DENGUE
Identificado foco de larvas em Criciúma
Um foco do mosquito transmissor da dengue foi confirmado, ontem, em Criciúma, pelo Programa Municipal de Combate à Dengue da Vigilância Sanitária. De acordo com Jeberson Dayan Gorges, que participa do programa, não há motivos para entrar em pânico em razão de a situação ser rotineira na estação. O foco foi descoberto em uma das armadilhas mantidas pelo programa no Bairro Quarta Linha.
Emergência ameaça parar novamente Lages
O setor de urgência e emergência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres deve, a partir desta terça-feira (18), paralisar as atividades. Isso porque o convênio que garantia o repasse de verba para manter o sobreaviso médico expirou.
Sem os serviços, já que os médicos se recusam a prestar o atendimento sem serem remunerados, o setor deve suspender as atividades.O diretor administrativo do hospital, Canísio Winkelmann, explica que o convênio firmado entre os médicos, município e o Governo do Estado, tinha validade até o dia 31 de dezembro, mas em razão de ser final de ano e transição do governo, o prazo foi estendido até esta terça. “Até agora (ontem à tarde) não foi apresentada nenhuma sinalização para renovar o convênio com o Estado”, disse.
Segundo ele, o atendimento será mantido, pois há um médico plantonista no local, porém, não deu garantia de que haverá médico especialista para atender o paciente caso haja necessidade. Nesse caso, o doente teria que ser encaminhado para outro centro de referência.
“O paciente vai precisar ser transferido para onde haja o atendimento, provavelmente para outro centro de referência, em outra cidade do Estado”, frisa o diretor do hospital. Isso porque o prazo vence às 8 horas (desta terça) e a partir desta data, não teremos mais escala de plantão”, afirmou.
Segundo o diretor, para manter a estrutura do setor funcionando, custeando o sobreaviso das especialidades médicas, o plantão presencial de 24 horas e mais as chamadas remuneradas, são necessários cerca de R$ 230 mil mensais. Estes valores foram repassados pelo Estado e pelo município no ano passado.
Ele explicou que, através do acordo que expirou no dia 31 de dezembro, o Estado garantiu repasse no valor de R$ 1.050.000,00, sendo um convênio no valor de R$ 600 mil e outro de R$ 450 mil. Esses valores foram repassados durante o ano passado em sete parcelas de R$ 150 mil cada, a partir do mês de maio.
Nesta segunda-feira (17) à tarde, o presidente regional do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina, Fernando Pagliosa, disse que a decisão sobre a paralisação ou não dos serviços médicos do setor de emergência seria tomada em assembleia que foi realizada ontem à noite, e preferiu não comentar o caso antes da reunião.
O diretor clínico do Hospital, Paulo Duarte, disse que no início deste mês comunicou todas as autoridades sobre a situação, mas até agora não recebeu nenhuma resposta.
Na sexta-feira (14), quando esteve em Lages, o governador do Estado, Raimundo Colombo, recebeu do prefeito Renato Nunes de Oliveira (Renatinho), solicitação para garantir o repasse de verba ao hospital.
Em entrevista ao Correio Lageano, Colombo afirmou que o governo iria se reunir nos próximos dias com a direção do hospital para encontrar uma saída para o impasse.
Ele chegou mencionar que renovaria o contrato. Nesta segunda-feira (17), nossa equipe fez contato com a assessoria de Colombo, mas até o fechamento da edição do Correio Lageano não tinha recebido uma resposta.
Desde que a polêmica do setor de emergência veio à tona, o CL sempre publicou reportagens sobre o assunto visando deixar o leitor bem informado.
Estado não pode custear sobreaviso
Em relação à matéria, a Secretaria de Estado da Saúde enviou nota, no início da noite desta segunda, informando, através da diretora geral, Rosina Moritz dos Santos, que a pasta “está empenhada em resolver os problemas da rede hospitalar de Santa Catarina.
No entanto, não dispõe de recursos financeiros para pagamento de pró-labore de profissionais médicos que atuam em cerca de 200 hospitais prestadores de serviços ao SUS.
Ação rápida do Samu salva vida de trabalhador do Mercado Público
Homem passou mal e foi levado ainda inconsciente ao hospital Governador Celso Ramos com sintomas de parada cardíaca
A chegada e ação rápida dos socorristas do Samu para o atendimento de um trabalhador do Mercado Público de Florianópolis salvou a vida do homem, que passou mal na manhã desta segunda-feira (17). De acordo com o médico que atendeu a ocorrência, o socorro só pôde ser feito porque a ambulância chegou muito rápido ao local. O paciente foi reanimado e levado ainda inconsciente até o hospital Governador Celso Ramos, com sintomas de parada cardíaca.
Sem médicos, pacientes na fila
Saúde. Profissionais em férias não são substituídos e consultas são desmarcadas
São José- Ana Beatriz nasceu no dia 29 de novembro. Fez o teste do pezinho no dia 6 de dezembro, após ser desmarcado da primeira vez, e ainda aguarda sua primeira consulta com a pediatra em São José. Ela é um exemplo entre muitas pessoas que não encontram médicos no postos de saúde do município.
Uma situação crítica e piora no primeiro mês de 2011. Isso porque muitos profissionais que solicitaram férias não foram substituídos, o que fez aumentar ainda mais as filas e a espera dos pacientes.
Aguardando consulta desde outubro de 2010
O caso da recém-nascida não é isolado. Aos 65 anos, Elita Maria Kniss tenta marcar uma consulta para mostrar os exames laboratoriais desde o dia 03 de janeiro. A consulta foi marcada para o dia seguinte e remarcacada para o dia 07, depois transferida para 13 e remarcada para o dia 20.