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Geral

 

SAÚDE PÚBLICA
Perda precoce angustia família
Para casal, demora em fazer parto em maternidade tirou a vida de bebê


O quarto preparado para receber Vitória, em uma casa simples no bairro Distrito Industrial, em Joinville, começou a ser desmanchado no final da tarde de ontem. A mãe, Janaina Cristina Kath, não quer ver nada que lembre o bebê que mal chegou ao mundo e já o deixou. Era a primeira filha de Janaina e Bruno Rafael Vieira. Os planos iniciados há três anos por ora se foram. Por causa de complicações na hora do parto, a pequena Vitória veio ao mundo já sem vida, deixando na família um sentimento inexplicável, que mistura a dor da perda com a revolta. Segundo a história que fazem questão de contar, um erro médico na Maternidade Darcy Vargas teria ocasionado a morte da menina.

“Eles (hospital) quiseram forçar o parto natural e quando foram fazer a cesariana já era tarde”, acredita o pai. Ele diz que no dia 15 de janeiro levou Janaina ao hospital, um dia antes do exame previamente marcado, porque ela já sentia contrações. “Mandaram a gente voltar para casa, então voltamos no dia seguinte”, lembra Vieira. Foi feito um ultrassom e a mãe começou a ser acompanhada de três em três dias.

Na última quinta-feira, a família diz ter chegado com ela no hospital às 8 horas e, segundo eles, o procedimento Bruno terminou por volta das 12h45. “Eles (hospital) dizem que foi duas horas (da internação até o parto), mas foi mais”, alega o pai, que fala em entrar na Justiça contra o hospital.

O pior momento para Vieira foi dar a notícia à esposa. “Entrei no quarto e ela estava com um sorriso no rosto. Foi duro dizer que nossa filha tinha morrido”. Janaína entrou em desespero e precisou ser sedada. Segundo ele, a vida da mulher girava em torno do bebê. “Minha esposa saiu do emprego logo depois de saber que estava grávida. Todo dia, comprava alguma coisa, foi quem preparou o quarto para a nenê”. Ontem à tarde, marido e mulher conversaram e ela pediu que tirassem tudo o que lembrasse o bebê antes de que receba alta, prevista para hoje.

Na casa de dois cômodos, o berço estava ao lado da cama dos pais. Na parede, além do nome da filha, também estavam coladas figuras da personagem Hello Kitty. No guarda-roupa, duas prateleiras cheias de roupinhas cor-de-rosa. “Vou respeitar o pedido da minha esposa”, diz Bruno, antes de começar a desmontar o quarto. “Este bebê era uma vitória em nossas vidas, por isso escolhemos o nome. Vai ser duro pensar em ter outro filho”.


 


SAÚDE PÚBLICA
Atendimento foi correto, diz hospital

O diretor da Maternidade Darcy Vargas, Armando Dias Pereira, garante que não ouve erro médico. “Ninguém errou. Também estamos de luto. Hoje (ontem) tive uma reunião com a direção técnica e os obstetras. Temos rotinas e protocolos que foram cumpridos.”

Segundo o diretor, também obstetra, a gestação de Janaína Kath estava sendo acompanhada de três em três dias. É o procedimento para mães que ultrapassam 40 semanas de gestação, afirma. “Se houver alteração, fazemos a cesárea.” O limite para encaminhar uma gestante à cirurgia é de 42 semanas. Janaína completava a 41ª semana, calcula o médico.

Os exames de acompanhamento são o ultrassom e a cardiotopografia. A gestante passou pelos dois na manhã de quinta. Médicos constataram uma alteração e a encaminharam ao parto. “Da internação para o parto se passaram duas horas. Constatamos que havia um excesso de mecônio (fezes do recém-nascido) na barriga. Ele deve ter aspirado mecônio”, afirma Pereira. O feto passa a produzir secreções nos intestinos a partir 36ª semana.

O diretor também nega que o problema tenha ocorrido por falta de leito. Segundo ele, o centro cirúrgico da Darcy Vargas, em reforma desde abril, tem dois leitos, um sempre disponível para emergências. “Não podemos manter um centro obstétrico sem vaga.”

 

AMANDA MIRANDA

  

ACELERADOR LINEAR
Entrega de peça atrasa um dia

 

Um problema com a transportadora adiou a entrega da peça necessária para que o acelerador linear – novo aparelho de radioterapia do Hospital Municipal São José – volte a funcionar em Joinville. Segundo o hospital, o fabricante do aparelho inaugurado em dezembro afirmou que a peça do acessório (chiller) responsável por refrigerar o aparelho será entregue até a manhã de hoje. O prazo inicial era na manhã de ontem, mas o fabricante alegou problemas com o embarque da peça em São Paulo, afirmou o hospital.

O acessório, assim como o acelerador, estão dentro do prazo de garantia, que cobre troca de peças até o fim de dezembro de 2011. A substituição da peça deve ocorrer hoje e os pacientes em tratamento contra o câncer não serão prejudicados, sustenta o São José.

Na terça-feira, o hospital deve abrir as propostas das empresas candidatas a fornecer o serviço de moldes individuais para os pacientes do acelerador, que precisam de peças imobilizadoras para as sessões. O contrato da tomada de preço, válido por um ano, deve pagar de R$ 139 mil.


 

 

  

AN.PORTAL | ROSANE FELTHAUS E JOÃO KAMRADT (INTERINOS)

 
Diagnóstico
Apesar de a hanseníase estar controlada em Joinville, o diagnóstico ainda é um problema. O bacilo, que é transmitido pelo ar, pode levar até sete anos para se manifestar. O tratamento é relativamente simples, dura de seis meses a um ano, dependendo do caso. Em tempo: na segunda-feira, 31 de janeiro, é o “Dia de Combate à Hanseníase”.

 
Administração
Apesar de Raimundo Colombo (DEM) ter interesse nas parcerias privadas para a administração de hospitais, o Conselho Municipal de Saúde de Joinville insiste que este não é o caminho e se manifestou contrário a iniciativas do gênero.

 

 

 

Hospitais em reforma

Sáude. Obras terminariam neste mês, mas  entregam foi adiada

As refornmas das emergências dos hospitais Florianópolis e Governador Celso Ramos, ambos na Capitasl, que já deveriam estar prontas, estão previstas para serem concluídas até o fim do primeiro semestre deste ano. Enquanto isso, as emergências aqtendem apenas pacientes trazidos por ambulâncias e casos graves encaminhados por outras unidades de saúde. As UPAS ( Unidades de Pronto Atendimento) Norte e Sul, localizadas em Canasvieiras e Rio Tavares, seguram os atendimentos emergenciais em casos em que não há risco de morte.

As Obras no Hospital Floerianópolis começaram no fim do ano  de 2009. A previsão era para 180 dias, mas o trabalho não foi concluido. Já no Celso Ramos, os serviços tiveram início em abril de 2010. O cronograma previa a entrega da obra até o fim deste mês. Em ambos os casos, de acordo com o superintendente de Hospitais Públicos da secretária de Estado da Saúde, Libório Soncini foram necessárias adequações. " O Hospital Florinópolis nunca havia passado por uma reforma antes", argumenta Soncini, lembrando que, durante as obras, foram verificadas problemasw na estrutura dos prédios que precisam ser reparados.

" Os dois hospitais não tiveram as emergências fechadas", ressaltou o superintendente. A prioridade de atendimento, conforme  ele, é de pacientes que sofrearm infartos, AVCs, que foram baleados ou tiveram politraumatismo provocado por acidentes, por exemplo.

Segundo Soncini, cerca de 80% das pessoas que procuram as emergências poderiam ser atendidas nas UPAS por não representarem casos graves." A construção das UPAS diminuiu em 25% o movimento na emergência do Celso Ramos e do Florianópolis".

 

Demanda está normal, segundo HU

O HU ( Hospital Universitário) também está entre as opções de atendimento em situação de gravidade. Segundo o coordenador administrativo Célio José Coelho, a reforma das emergências refletiu apenas nos primeiros dias." Tinhamos uma média de 140 pessoas por dia. Quando a emergência do Celso Ramos entrou em reforma, fomaos para 350 atendimentos, ams depopis regularizou" disse. Coelho informou que hoje, a demanda ´we normal para o verão, com prioridades para casos graves, e que a implantação das UPAS diminiui em 40% o movimento na emergência da intiuição.

 

Mais Capacidade de atendimento

 

O Superitendente Libório Soncini explica que após a conclusão das onbras, as emergências dos hospitais Celso Ramos e Florianópolis terão um aumento de 25% a  30% da capacidade de atendimento. Com investimento de R$ 5 milhões, o Hospital Florianópolis também terá melhorias nas intalações do subsolo, alas de internação clínica e cirúrgica, ampliação da UTI e do centro cirúrgico. " No projeto do anexo, teremos um centro de imagem completo e maternidade", afirma. Já o |Celso ramos recebeu investimentos de R$ 2 milhões para a reforma da emergência.

População aprova atendimento na UPA

Com as emergências fechadas e o aumento da população em função da chergada dos turistas , a procura por atendimento nas UPAs é crescente. Moradora do bairro Ingleses, Silvia levou a filha Ingrid Zhang e o neto Ricardo de apenas três anos , à UPA Norte, em Canasvieiras, na manhã de ontem. o atendimento dela foi na hora