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PORTAL | ROSANE FELTHAUS e JOÃO KAMRADT - Interinos

AIDS MATOU 239 PESSOAS EM JOINVILLE NOS ÚLTIMOS 5 ANOS
Os números lembram que a Aids ainda continua matando em Joinville. Nos últimos cinco anos, 239 pessoas morreram na cidade vítimas do HIV, segundo a Unidade Sanitária. Somente em 2010, foram 65 óbitos, número que ainda deve subir porque falta incluir os casos de dezembro. De qualquer maneira, o total de mortes já supera o de 2009, quando 62 pessoas faleceram devido às consequências da enfermidade. Dá uma média de pouco mais de cinco mortes a cada 30 dias.

Para a coordenadora Cristina Kortmann, o número não é alarmante quando se consideram outros dados, como a própria sobrevida garantida pela qualidade do tratamento, que é oferecido gratuitamente pelo SUS. Há ainda programas que dão assistência psicológica ao paciente, que tem de aceitar e seguir as orientações médicas. “Ainda não há a cura para a Aids, e as mortes vão continuar ocorrendo enquanto a população não entender que tem de se prevenir”, explica.


Maioria dos casos entre jovens
Hoje, há 2.854 pessoas com Aids em Joinville sendo acompanhadas pela Unidade Sanitária. Somente no último ano, surgiram 183 novos casos, menos do que o identificado em 2009 (195 diagnósticos). Os homens ainda são a maioria dos contaminados (64%). O que assusta é saber que 72,5% dos cidadãos que convivem com o vírus HIV em Joinville têm entre 20 e 39 anos. Em mais de 90% dos casos, a contaminação ocorreu durante a relação sexual. Somente 8% dos diagnósticos são atribuídos ao uso de drogas.

 

Volta ao normal
Será reaberto hoje o centro cirúrgico-ambulatorial do Hospital Municipal São José. As quatro salas, onde são feitos os procedimentos de menor complexidade, como a cirurgia de catarata, estavam interditadas desde o final do ano passado por causa dos cupins. As portas corroídas pelos insetos tiveram de ser trocadas. As aberturas estão na leva de 26 unidades que terão de ser substituídas ao custo de R$ 10 mil.

 

Gêmeas com dois aniversários

Elas são gêmeas, mas vão fazer aniversário em datas diferentes. Josiane Vitória e Helena da Graça nasceram com 49 horas de diferença, no Hospital Universitário (HU), em Florianópolis. O caso é considerado raro. Após 20 mil partos em 15 anos, é a primeira vez que isso acontece no HU.

Com pouco mais de cinco meses de gestação, Elen de Oliveira Eugênio chegou no hospital na segunda-feira e ficou internada para tentar adiar o momento de dar a luz. Eram 23h12 de quinta-feira, quando Josiane, com 33 centímetros e 715 gramas, nasceu de parto normal. Como estavam em placentas separadas, a equipe médica optou por deixar o oubro bebê mais tempo no útero.

À 0h11 de sábado, Helena nasceu, com 740 gramas e o mesmo tamanho da irmã.

 

Bebê que teve dedo decepado recebe alta

A menina de um ano que teve parte do dedo decepado no domingo, por causa de um erro na remoção de uma bandagem, recebeu ontem alta do Hospital Geral do Mandaqui, em SP. Internada por causa de uma crise causada por anemia, a criança estava prestes a ser liberada quando foi vítima de uma falha que está sendo investigada pela polícia.

Segundo testemunhas, a auxiliar de enfermagem Maria de Fátima Custódio teria usado uma tesoura escolar para remover o esparadrapo da mão da menina.

Médicos tentaram reconstituir o dedo em cirurgia, mas foi preciso amputar uma falange. O bebê passa bem, mas tem sinais de trauma, segundo a família. “Ela não pode ver alguém de branco que já começa a chorar”, conta o pai, David Jefferson Bahia Príncipe, 21 anos.

A auxiliar de enfermagem foi ouvida no 9º Distrito Policial e liberada. Ele responderá por lesão corporal culposa (sem intenção).

 

CASO RARO
Gêmeas nascem com 49 horas de diferença

Josiane nasceu na quinta-feira e, Helena, no sábado, no HU
, em FlorianópolisElas são gêmeas, mas vão fazer aniversário em datas diferentes. Josiane Vitória e Helena da Graça nasceram com 49 horas de diferença, no Hospital da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O caso é considerado raro na medicina. Após 20 mil partos em 15 anos, é a primeira vez que isso acontece no HU.

Com 24 semanas de gestação, Elen de Oliveira Eugênio deu entrada no hospital na segunda-feira porque estava com nove centímetros de dilatação, o que é considerado alto. A mãe ficou internada para tentar adiar o momento de dar à luz, afinal, estava com pouco mais de cinco meses de gestação: os pulmões tinham acabado de se formar, mas ainda não estavam totalmente desenvolvidos.

Era 23h12min de quinta-feira, quando Josiane, com 33 centímetros e apenas 715 gramas veio ao mundo por parto normal. Como estavam em placentas separadas, a equipe médica optou por deixar a outra pequena mais tempo no útero e, assim, poder se desenvolver mais. Só aos 11 minutos de domingo Helena nasceu. Um pouco mais pesadinha, com 740 gramas e a mesma estatura da irmã.

– Não vejo a hora de levá-las para casa – diz a jovem mãe de apenas 17 anos e moradora do Rio Vermelho.

O pai Thiago Jonathan Gomes, 22, trabalha em uma empresa de material de construções.

De acordo com a equipe de obstetrícia do HU, aguardar para fazer o segundo parto no caso de prematuros é uma tendência da medicina para ganhar tempo de amadurecimento do segundo bebê. Mas isso só é possível quando as placentas são separadas. Joseane e Helena terão um longo caminho para evoluírem com ajuda de medicamentos.

A pediatra Luciana Sicone observa que as próximas seis semanas é o período mais crítico para o desenvolvimento das meninas, que estão na unidade de terapia intensiva (UTI) Neo-Natal, respirando por aparelho e sendo nutridas pelas veias. Elas devem ficar internadas entre 60 e 90 dias.

Para ajudar as meninas o telefone é o (48) 8409-5108.

 

INFORME ECONÔMICO | ESTELA BENETTI

SOS Cárdio
O novo Hospital SOS Cárdio, que tem 75 leitos e está baseado na SC-401, na Capital, não está mais sendo negociado com a Unimed da Grande Florianópolis. Segundo informações, entre as alternativas estaria um acordo com o governo do Estado. Hoje à noite, a diretoria do SOS Cárdio fará uma assembleia com seus funcionários. A expectativa é de que seja anunciada a data da transferência da instituição da Rua Trompowisky, do Centro, para o novo endereço. A previsão de mudança, anunciada anteriormente, é para o final deste mês.


Na Unimed
O médico Edvard de Araújo, que presidiu a Unimed Grande Florianópolis por oito anos, foi eleito novo presidente da Federação das Unimeds de Santa Catarina para a gestão 2011-2015. Quando comandou a cooperativa da Capital, ela registrou crescimento de 193% da receita líquida e de 178% na produção médica. À frente da federação, pretende aproximar mais as cooperativas singulares.

 

 

Secretaria de Saúde de Florianópolis inaugura reforma do Centro de Saúde da Agronômica


Foram investidos quase R$ 120 mil na reforma e ampliação da estrutura que tem capacidade para atender 20 mil pessoas
A Secretaria de Saúde da Capital inaugurou na tarde de ontem (31) a reforma e ampliação do Centro de Saúde da Agronômica, localizado na rua Rui Barbosa. Com investimento de quase R$ 120 mil, o espaço foi ampliado de 419 m2 para 451 m2, ganhou mais um consultório médico e teve o teto, piso, pintura e sistemsa elétrico e hidráulico reformados. O Centro de Saúde da Agronômica conta com quatro equipes de Saúde da Família, três de Saúde Bucal e tem capacidade para atender aproximadamente 20 mil pessoas, principalmente das comunidades do Morro do Horário e Vila Santa Vitória.

De acordo com secretário de Saúde, João José Cândido da Silva, o posto realiza mais de 4.380 atendimentos mensais, com 1.235 consultas, 2.630 exames e 2.250 procedimentos básicos. “Estamos construindo um SUS com dignidade para que a população sinta orgulho do equipamento público disponível”, afirmou o secretário. O vice-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Carlos Alberto Justos e Silva, ressaltou a importância da infraestrutura para acolher a população.

O prefeito Dário Berger destacou os investimentos na área da saúde. “O administrador público não pode poupar recursos para instalar em cada cidade a estrutura necessária para prestar um serviço de atendimento de saúde que a população merece”, disse. E completou: “Nos últimos anos Florianópolis passou por uma revolução na área da saúde e tenho certeza de que continuará sendo uma referência nacional”.

Vereadores e secretários municipais, além dos servidores públicos que atuam no centro de saúde, também estavam presentes na inauguração. O presidente da Associação de Moradores da Vila Santo Antônio, Antônio Carlos Matias, agradeceu a ampliação e reforma que atenderá principalmente as pessoas da localidade.

 

Região

Paciente reclama em Palhoça

Postos. Denúncias de mau atendimento são freqüentes nos postos de saúde

 Palhoça - Reclamações de mau atendimento chegam diariamente dos postos na Praia de Fora e no PA (Pronto Atendimento) do Centro. Má vontade dos funcionários, falta de informação aos pacientes, além da conhecida demora para os atendimentos têm tirado a paciência de quem depende exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde) para receber consultas médicas ou medicação. Outra falha apontada é a falta de agentes do PSF (Programa de Saúde da Família) para acompanhamento de pacientes acamados.

Após esperar por mais de duas horas com a filha de dois anos nos braços, a operadora de serigrafia Simone Guimarães Cordeiro, 29, teve de levar a menina na emergência pediátrica do Hospital Regional São José. “Uma enfermeira medicou minha filha que estava com 39° graus de febre.

Simone relata que ao questionar se a criança receberia atendimento da médica, a resposta foi que no local crianças não eram atendidas. “Como pode isso? Havia várias mães com filhos e nenhum aviso nas paredes sobre a restrição. A doutora Daiana Hebert não quis atender, isso sim”, desabafa.

No posto Cambirela, na Praia de Fora, a acompanhante de idosos Jandira Zaneletti, 42, conta que tem sofrido para conseguir medicação e atendimento para uma paciente de 84 anos sob sua responsabilidade. A idosa tem problemas de coluna, é hipertensa e obesa. “Ela não pode se locomover. Eu tenho de fazer tudo por ela”, diz.

Jandira reclama da demora nos atendimentos e da falta de acompanhamento do PSF. “Ninguém vem aqui há meses. Quando reclamo no posto as funcionárias ficam irritadas”, conta.

 Postos de saúde. A orientação para os médicos do pronto atendimento, segundo coordenador do Centro de Triagem, é atender, medicar e encaminhar a especialista.

 

Médicos foram convocados para reunião

 O coordenador do Centro de Triagem do Posto central da Palhoça, Gean Karlo Medeiros, afirma que os médicos do pronto atendimento foram convocados para uma reunião após o fato com a doutora Daiana Hebert. Medeiros enfatiza que o procedimento correto é atender, medicar e encaminhar.

Quanto à unidade Cambirela, a doutora Inês Souza Phillipi afirma que visitará a paciente da Praia de Fora, mas diz que Jandira não aceita esperar ser atendida e geralmente é grosseira com os funcionários do posto. A médica responsável diz ainda que a paziente em questão recebe acompanhamento de um pneumologista. “O filho da idosa nos trouxe um comprovante destes atendimentos. Ela não está abandonada”, ressalta.