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Raio X do PA Norte será consertado na segunda

Desde o fim de semana passado, o aparelho de raio X do Pronto-atendimento Norte está sem funcionar. Isso tem obrigado as ambulâncias do Samu e dos bombeiros a conduzirem casos de ortopedia para o PA Sul. A Secretaria Municipal de Saúde informou, via assessoria de imprensa, que a copiadora do equipamento queimou e deve ser substituída até segunda-feira. Uma alternativa ao PA Sul tem sido o Hospital Municipal São José. Segundo a secretaria, nenhum paciente deixou de ser atendido.

 

SAÚDE EM JOINVILLE
Sofrimento por uma consulta
Cidade tem apenas 4 reumatologistas e 3 mil pessoas estão na fila do SUSA escassez de um profissional no mercado tem ocasionado um grave problema de saúde pública em Joinville: o médico reumatologista. Existem apenas quatro atuando na cidade e apenas dois atendem pela rede pública: um no ambulatório do Hospital Municipal São José, outro na Universidade da Região de Joinville (Univille), por meio de um convênio com a Prefeitura. Desde setembro, a Secretaria Municipal de Saúde procura um reumatologista para ocupar uma vaga em aberto na Policlínica do Boa Vista (PAM Boa Vista). Mas a falta de profissionais especializados na área tem dificultado a contratação e aumentado a fila de pessoas à espera de consultas.

Cerca de 3 mil pacientes aguardam na fila por uma consulta pelo Sistema Único de Saúde em Joinville. Os dois únicos médicos que atendem na rede representam uma oferta de 40 consultas mensais, o que não absorve a demanda e faz com que a cada mês a fila aumente em pelo menos cem pacientes. A espera por uma consulta pode chegar a três anos. Tempo que só aumenta a angústia de quem precisa de tratamento.

É o caso de Rosilene Zimmermann, que sofre de artrite reumatoide. Desde 2007, ela vive o tormento de depender da rede pública de saúde para tratar de uma doença degenerativa que, no caso dela, vem evoluindo rapidamente, causando dores fortes nas articulações. Em 2007, ela conseguiu uma consulta no PAM do Boa Vista, mas a médica que a atendeu deixou o SUS. Para não interromper o tratamento, Rosilene passou a pagar R$ 120 pela consulta particular, e procurava o posto de saúde para um médico do SUS receitar os remédios, caros e conseguidos por via judicial.

O problema é que o medicamento que ela vem utilizando, que custa R$ 7,5 mil por mês, já não faz o efeito desejado, e o remédio receitado pela médica particular custa R$ 32 mil a cada dose – são duas por ano. Para conseguir o medicamento pela Justiça, Rosilene precisa apresentar uma receita assinada por um reumatologista do SUS. A dificuldade para conseguir uma consulta a levou a apelar à imprensa. A última consulta foi em julho de 2010, e a médica não receitou o medicamento de R$ 32 mil, devido ao alto custo. Depois disso, ela não conseguiu agendar uma nova consulta.

Marli Schneider Cunha também aguarda na fila por uma consulta há pelo menos dois anos. Ela tem uma doença crônica, chamada lupus in dermatose, que provoca dores por todo o corpo, especialmente nas articulações. O diagnóstico da doença foi feito por um médico particular e durante quatro anos ela fez o tratamento pela rede pública. Mas, de lá para cá, a espera por uma consulta só aumentou, e a qualidade de vida de Marli vem decaindo. “Sinto muitas dores no corpo. Tem dia em que não consigo nem fazer os serviços da casa.”

 

Falta de interesse das clínicas

Para contratar reumatologistas para a vaga em aberto na rede pública, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou, por meio da assessoria de imprensa, já ter feito divulgação fora do Estado, como em Curitiba. Não apareceram interessados. O valor da consulta por convênio municipal com clínicas particulares subiu de R$ 10 para R$ 28. Também não houve interesse por parte das clínicas, onde a demanda é grande e também há fila de espera por consultas.

Casos de pacientes que estão aguardando há muito tempo na fila devem ser reavaliados. A orientação da secretaria é que a pessoa procure um clínico geral da rede pública e busque novo encaminhamento. É o caso de Rosilene Zimmermann e Marli Cunha, que, diante da urgência, receberão atendimento imediato.

Rosilene tem consulta marcada para 1º de março. Mas a secretaria antecipa que não há garantias de que ela conseguirá a receita do remédio que custa R$ 32 mil. Dependerá da avaliação médica.

 

DENGUE
Confirmado o primeiro caso de SC

Um sapateiro aposentado de 77 anos, de São João do Oeste, no Extremo Oeste do Estado, é o primeiro caso de dengue contraída em Santa Catarina. O exame preliminar, feito num laboratório em Chapecó, confirmou a doença. Ele passou a semana internado no Hospital Unimed e teve alta na quarta.

O aposentado e a mulher estiveram em Mato Grosso e Rondônia, de 28 de novembro a 28 de dezembro. No retorno, ela sentiu sintomas de dengue e a doença foi confirmado. Quase um mês depois, ele também começou a ficar doente. Como o período normal de incubação da doença é de 15 dias, ele teria contraído aqui, e não da esposa.

Sexta-feira, técnicos da Vigilância Sanitária de São Miguel do Oeste estiveram na cidade vizinha para coletar larvas de mosquito na casa do casal, para verificar se são de Aedes Aegypti. Há quatro anos não é registrado foco do mosquito em São João do Oeste.

O Laboratório Central de Saúde do Estado (Lacen) está enviando uma equipe para São João do Oeste a fim de fazer análises complementares.

 

DENGUE
Goiás registra a primeira morte

Goiás registrou a primeira morte por dengue neste ano, no país. De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria da Saúde na quinta-feira, a vítima é uma mulher que morreu em Luziânia (GO).

A cidade teve 80 casos notificados. Segundo a Secretaria, foram notificados 3.812 casos no estado entre os dias 1º e 29 de janeiro. Em Goiânia, foi confirmado o primeiro caso de dengue hemorrágica em 2011.

A cidade teve o maior número de casos registrados, com 1.811. Segundo a Secretaria, outros cinco óbitos suspeitos da doença estão sob investigação nas cidades de Anápolis, Aparecida de Goiânia, Itapuranga, Portelândia e no município de Goiás.

Há um caso suspeito da doença em Chapecó

Um sapateiro aposentado de 77 anos pode ser o primeiro caso de dengue contraída em Santa Catarina. O primeiro exame, realizado num laboratório em Chapecó, confirmou a doença. Nessa semana esteve internado no Hospital Unimed, de Chapecó, e teve alta na quarta-feira. O aposentado e sua mulher estiveram viajando para o Mato Grosso e Rondônia, de 28 de novembro a 28 de dezembro. No retorno, a mulher do aposentado sentiu sintomas de dengue e a doença foi confirmada.

Quase um mês depois, ele também começou a sentir os sintomas. Como o período normal de incubação da doença é de 15 dias, há a suspeita de que um mosquito Aedes Aegypti tenha picado a mulher e depois o homem. O secretário de saúde de São João do Oeste, Vitus Ritter, considera que isso é apenas um suspeita.


 

Morre uma das gêmeas

Com apenas sete dias, o bebê Josiane Vitória, a primeira das gêmeas nascidas com 49 horas de diferença, morreu na manhã de quarta-feira, em Florianópolis. Ela e a irmã, Helena, estavam internadas na UTI neonatal do Hospital Universitário (HU) pelo nascimento prematuro – ambas pesavam 700 gramas em 24 semanas de gestação.

Segundo a médica responsável pelo setor de Neonatologia, Beatriz Trindade, a menina entrou em coma após uma provável hemorragia no cérebro e não resistiu.

– Não podemos confirmar com certeza, pois ela não passou por necropsia. Primeiro porque, com a prematuridade, o risco é esperado; depois pelo incômodo emocional que gera na família – disse Beatriz.

A gêmea mais nova, Helena, passou por um exame de ultrassom no cérebro, que detectou também uma hemorragia.

– Clinicamente ela está estável. Esperamos que ela passe por este período de risco com sucesso, mas ela pode vir a apresentar sequelas no futuro – diz a médica.

A mãe, Ellen de Oliveira, 17 anos, não quis se manifestar. A menina foi sepultada no cemitério do Itacorubi, na Capital. Josiane Vitória nasceu no dia 27 de janeiro, por volta das 23h10min, no HU. Após o nascimento, a mãe parou de sentir contrações e, como os bebês estavam em placentas diferentes, foi possível esperar pelo segundo parto. No domingo, à 0h30min, nasceu Helena. Segundo o chefe de obstetrícia do HU, Alberto Trapani, foi a primeira vez que um caso como este aconteceu no HU.

 

Governador visita obras do hospital

A cada dia, o sonho do Hospital de Biguaçu vai ganhando forma. Ontem, durante visita ao local, o governador Raimundo Colombo anunciou que a administração da casa de saúde deve ficar por conta de uma organização social, ainda a ser escolhida.

Segundo ele, este é o melhor modelo para operar um hospital.

– Não há chances do Estado assumir a gestão. E o motivo é simples: se o hospital tem um anestesista e ele se aposenta, por exemplo, é preciso um concurso público para contratar novamente. A saúde não pode ficar refém desta burocracia – informou.

Em maio, deve ser aberta a licitação para contratar a organização social que irá administrar a unidade. O governador se comprometeu com um repasse de verbas mensal para ajudar na manutenção do estabelecimento. Ainda não foram definidos valores.

A estrutura principal dos prédios já está de pé e os pedreiros se concentram, agora, na parte interna. A previsão é que, até maio, tudo esteja finalizado. A partir daí, é hora de pensar nas obras de entorno, que envolvem estacionamento, jardim, acesso e iluminação. A previsão para o início dos atendimentos é que eles começem no fim deste ano.

 

ARTIGO
Os sem-hospital

O mundo e a natureza estão doentes. O Brasil é um grande hospital. Nosso sistema de saúde está na UTI e os pobres sem lugar na emergência estão nos corredores e do lado de fora da porta. Que nossa medicina é mercantilista, todos sabemos. Que os gastos com saúde são astronômicos, também sabemos. Todavia, num país de corrupção, onde a ética do “jeito” e do “levar vantagem em tudo” cria corporativismos, interesses pessoais, financeiros e políticos, a saúde só pode cair num jogo de empurra-empurra entre os poderes federal e municipal, entre trustes e lobbies.

Que vamos fazer? A melhora da saúde não é impossível, nem inviável. É questão de opção. Soluções existem, boa vontade e ideias sobram, mas é preciso decidir. Nossa maior doença é a corrupção vinculada ao consumismo mercantilista. A doença virou uma indústria. Não ignoramos a competência e o humanismo de tantos profissionais da saúde, pois sem eles seria pior. Temos bons anjos nesta área.

Mas não podemos tapar o sol coma peneira. Os pobres estão sem remédio, sem hospital, sem atendimento, sem esperança. Daí o recurso ao curandeirismo, religiões terapêuticas, charlatanismos, remédios caseiros desaconselháveis. Num país de sem-terra, sem-teto e sem-trabalho, só podem aparecer os sem-hospital. Não nos cabe jogar pedras em ninguém. Mas precisamos das soluções, “Os bons são acanhados e os maus atrevidos”, dizia o Papa Paulo VI. Quem está sofrendo mais é o povo pobre, desempregado, carregado de insuficiência alimentar e afetiva.

Temos aí a Pastoral da Saúde, as cozinhas comunitárias, as entidades filantrópicas, as iniciativas das diversas religiões, mas é preciso ouvir o clamor dos sem-hospital. É hora de fazer parcerias, somar esforços, optar pelos pobres, defender a vida. Aos nossos doentes, em seu dia, desejamos saúde e recuperação; aos profissionais da saúde, o reconhecimento pelos trabalhos; aos sem-hospital, a esperança de dias melhores amanhã.

 JOÃO BACHMANN|Pároco da Catedral São Paulo Apóstolo

 

SC registra suspeita de dengue

SÃO JOÃO DO OESTE - Um sapateiro aposentado de 77 anos é investigado como o primeiro caso de dengue contraída em Santa Catarina. O exame preliminar, feito num laboratório em Chapecó, confirmou a doença. Ele passou a semana internado no Hospital Unimed e teve alta na quarta-feira. O aposentado e a mulher estiveram em Mato Grosso e Rondônia, de 28 de novembro a 28 de dezembro. No retorno, ela sentiu sintomas de dengue e a doença foi confirmado. Quase um mês depois, ele também começou a sentir os sintomas. Como o período normal de incubação da doença é de 15 dias, ele teria contraído a doença aqui, e não da esposa.

Sexta-feira, técnicos da Vigilância Sanitária de São Miguel do Oeste estiveram no município vizinho para coletar larvas de mosquito na casa do casal. Há suspeita de que sejam de Aedes Aegypti. Há quatro anos não é registrado foco do mosquito em São João do Oeste. O Laboratório Central de Saúde do Estado enviou uma equipe para São João do Oeste a fim de fazer análises complementares.

Em Goiás, quinta-feira ocorreu a primeira morte por dengue neste ano no Brasil. A vítima foi uma mulher de Luziânia (GO). A cidade teve 80 casos notificados.

 

Gêmea prematura morre de hemorragia cerebral

FLORIANÓPOLIS - Com apenas sete dias, a prematura Josiane Vitória, a primeira das gêmeas nascidas com 49 horas de diferença, no fim de semana passado, morreu quarta-feira. Ela estava internada na UTI neonatal do Hospital Universitário (HU) junto com a irmã ambas nasceram com 700 gramas em 24 semanas de gestação. De acordo com o HU, a menina entrou em coma após uma hemorragia no cérebro. Helena também sofreu o mesmo problema.

 

Desintoxicação: saiba quais alimentos fazem faxina no organismo

Arroz integral, a quinua integral e o painço são boas fontes de vitaminas do complexo B
Não tem desculpa. As festas de fim de ano passaram e as guloseimas liberadas na férias devem chegar ao fim. Fevereiro é momento de eliminar os excessos. Para estimular o corpo a fazer o trabalho de limpeza é importante incluir no cardápio certos alimentos.

Alimentos da faxina:

— Inclua alimentos fontes de vitaminas do complexo B, flavonóides, minerais como zinco e manganês e alguns fitoquímicos encontrados em plantas como o boldo, a alcachofra e o chá verde.

— Os cereais integrais como o arroz integral, a quinua integral e o painço são boas fontes de vitaminas do complexo B. Eles devem aparecer nas três principais refeições.

— Sementes de abóbora, melão e melancia são boas fontes de cálcio e magnésio, além de ter ação vermífuga.  Use um punhado, 20g de semente de abóbora, ou 1 colher de sopa de semente de melão ao dia batido com suco de frutas.

— Couve flor, brócolis, couve manteiga, repolho, agrião, rúcula são fontes de tióis importante para suportar o processo de desintoxicação. Faça cubinhos de couve com hortelã e acrescente um "gelinho" desses no suco do café da manhã.

— Os sucos de uva, amora e as frutas vermelhas são fontes de antocianinas, antioxidantes que também melhoram o processo de limpeza do organismo.

— O própolis também tem papel importante e pode ser usado em sucos ou em água.

 

 

Colombo visita obra do hospital e afirma destinar recursos também na fase operacional
Obra segue o cronograma e deve estar pronta em maio. Governador e prefeito são favoráveis à gestão através de uma organização social
 

A visita do governador Raimundo Colombo (DEM) às obras do Hospital Regional de Biguaçu, na manhã desta sexta-feira, significou muito mais do que uma simples inspeção quanto à aplicação dos investimentos do Governo Estadual. Colombo vistoriou a construção e reafirmou o compromisso em continuar repassando recursos após a conclusão do prédio, ou seja, durante o funcionamento do hospital. Ele também descartou a possibilidade de o Estado ser o administrador do serviço de saúde, o que deve ser feito por uma OS (Organização Social).

“A maior prioridade do nosso governo é a Saúde. Queremos melhorar o serviço prestado nos hospitais, tendo em vista que a tabela do SUS (Sistema Único de Saúde) e o salário dos médicos estão defasados”, destacou o governador. Convergindo com a opinião do prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps (PP), Colombo é favorável à gestão terceirizada. “Acreditamos num serviço melhor e mais ágil se prestado por uma organização social, que não enfrenta tanta burocracia e fiscalização”, observou.

Castelo antecipou que o município já viabilizou mais R$ 2 milhões junto ao Badesc (Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina), para as obras no entorno do hospital, como estacionamento, acessos e jardinagem. O prefeito planeja finalizar o seu terceiro ano à frente do Executivo tendo inaugurado o hospital.

Além de acompanhar o andamento das obras, que segundo o prefeito estão dentro do previsto, Castelo tem se dedicado à formação de um conselho para auxiliar nos estudos e na seleção da OS que irá gerir o hospital. “No segundo semestre do ano acredito que faremos a seleção dessa OS e em seguida a dos profissionais da Saúde que vão trabalhar no hospital”, antecipa.

 

Obra pronta em maio

Além de autoridades estaduais e municipais, a presidente da WFO (Organização Mundial da Família), responsável pela obra, Deisi Noeli Kusztra, acompanhou a vistoria do governador e fez uma rápida explanação de como será o funcionamento do hospital. “Quando se fala em hospital de portas fechadas significa que o encaminhamento das internações deve vir das unidades de Saúde, pois o sistema será integrado”, contextualizou.

Deisi afirmou que a obra está seguindo o cronograma e deve estar pronta até o final do mês de maio, quando a cidade comemora aniversário. “Toda a estrutura estará pronta em maio, inclusive a parte de móveis e equipamentos. Depois, a WFO fará a capacitação dos profissionais que vão trabalhar no hospital, que também é de nossa responsabilidade”, esclareceu.

A expectativa é de que o modelo de gestão do Hospital Regional de Biguaçu signifique 40% de economia em relação aos demais hospitais públicos da região, devido ao modelo de gestão compartilhada com uma organização social.

Raio X do hospital:

- 131 leitos

- R$ 24 milhões de investimento, Sendo R$ 10,3 milhões da Prefeitura, R$ 7,2 milhões da Organização Mundial da Família e R$ 6,5 milhões do governo do Estado. Através de um convênio com o Badesc, a prefeitura viabilizou mais R$ 2 milhões para as obras no entorno do hospital.

- O Hospital Regional de Biguaçu está localizado no Loteamento Deltaville, no km 4 da SC 408, rodovia que dá acesso à cidade de Antônio Carlos.

- Serão geradas cercas de 400 vagas de emprego, entre profissionais da saúde e área administrativa.

 

Para desespero da população, postos de saúde estão fechados 

Otacílio Costa, 05 e 06/02/2011, Correio Lageano

Para o desespero da população que precisa de atendimento, todos os seis postos de saúde do município estão fechados desde dezembro do ano passado. A prefeitura promete reabrí-los em, no máximo, 20 dias. 

A falta de atendimento está causando uma série de transtornos à população. Segundo informações, a comunidade está revoltada com a situação. Nesta quinta-feira (4), um morador procurou atendimento na unidade do bairro Novo Mundo e, inconformado com a falta dos serviços, apedrejou a porta da unidade. 

Segundo o secretário de saúde, Robson Oliveira Medeiros, os postos foram fechados porque todos os funcionários que neles trabalham tiveram que ser exonerados por força de lei, já que um teste seletivo, cujo resultado saiu nesta quinta, foi feito pela prefeitura para o preenchimento dos cargos. 

Ele prevê, porém, que as novas equipes de agentes de saúde, médico e enfermeiros, aprovados no teste, comecem a ser chamados em no máximo 20 dias. 

“Entendemos a preocupação da comunidade, mas não tem como deixar os postos abertos sem ter gente para trabalhar neles. Além disso, as exonerações foram feitas porque a justiça determinou a realização do processo seletivo”, destaca. 

Ele garante, por outro lado, que apesar das unidades de saúde estarem fechadas, a população otaciliense não está desassistida. “Todos os atendimentos estão sendo feitas no hospital (Santa Clara). Já as vacinas e demais atendimentos, como a marcação de consultas via Consórcio de Saúde, por exemplo, estão sendo realizadas na sede de Secretaria de Saúde”, conclui.

 

Saúde das crianças precisa de cuidados especiais nesta época

Lages, 05 e 06/02/2011, Correio Lageano


Quando o assunto é verão e protetor solar, inúmeros conselhos são dados para a proteção do rosto, para livrar-se dos raios solares que provocam envelhecimento precoce e câncer de pele, mas o assunto agora são as crianças que merecem e precisam de atenção mais do que redobrada por parte dos pais, ou de quem é responsável por elas, já que o sol não está para brincadeiras.

O verão exige que pais tenham muito cuidado com as crianças. Na praia, clubes, parques, não importa o lugar, os cabelos e pele das crianças merecem maior atenção nesta época do ano já que elas enfrentam muita diversão e dias quentes.

Abusar dos protetores e bloqueadores solares é fundamental nos dias de calor. Mesmo adotando os melhores produtos é preciso observar o período de exposição ao sol, preferindo os horários com raios mais amenos, registrados antes das 10 horas e após às 16 horas, lembrando sempre que estamos no horário de verão.

Os cabelos mais finos e sensíveis da garotada também sofrem bastante com a ação do sol, vento, piscina, areia e mar. É preciso prevenir os danos com o uso de produtos especiais.

É importante uma dieta rica em vitaminas, sais minerais e proteínas para aumentar as reservas protéicas da célula, abundante em líquidos (frutas, verduras, sucos e água). A hidratação visa desenvolver à pele o seu filme hidrolipídico.

Por outro lado, o consumo de verduras de cor verde-escura devem ser mais frequentes porque são ricas em vitaminas, importante para a aparência da pele.

A cenoura e outros legumes ou frutas de cor amarela ou vermelha são fundamentais para a pele, uma vez que são ricos em caroteno e vitamina D, que deixam a pele mais protegida contra os raios solares e mais resistente ao câncer.

 

Lages terá novo Pronto Socorro em 2 anos

 Lages, 05 e 06/02/2011, Correio Lageano


 A construção da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Lages, já tem data para começar. O projeto encaminhado ao Ministério da Saúde foi aprovado e o processo licitatório teve início. As obras devem iniciar no segundo semestre deste ano.

Segundo o secretário de Saúde, Juliano Polese, no ano passado o Governo Federal liberou verbas para construções de sete Unidades de Pronto Atendimento (Upas), e Lages está entre as cidades que receberá uma delas.

 A nova unidade será construída no terreno da antiga rodoviária, na avenida Dom Pedro II, e terá uma extensão de mil metros quadrados. O custo total da obra será de R$ 2 milhões e a primeira parcela de R$ 200 mil já está na conta da prefeitura.

 Desde o mês de junho do ano passado, o projeto foi aprovado pelo Ministério da Saúde e inicia ainda neste mês o processo de licitação. “No máximo em 90 dias saberemos qual empresa será a responsável pela construção da unidade”, comenta Polese.

 O secretário relata que a obra tem prazo de 18 meses para ser concluída e será iniciada até o início do segundo semestre deste ano. A antiga unidade, de acordo com Polese, tem uma área de 516m² e atende em média sete mil pacientes por mês, correspondendo a 70 mil no ano.

 Com o novo UPA, o atendimento será maior. A nova unidade comportará salas de raio-x, de gesso, terá quatro equipes médicas, além de oferecer outras atividades.

 Polese conta que os profissionais que vão trabalhar na unidade serão os que prestaram concurso público em 2009, sendo que todos já exercem uma atividade, além da parte administrativa que hoje está em vários pontos da cidade. “Assim as despesas serão menores e as pessoas encontrarão os serviços em um único lugar”, diz.

 Segundo o secretário, o local próximo à rodoviária foi escolhido por ficar entre o Corpo de Bombeiros, o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres e o Seara do Bem. “Em caso de emergência, o local facilita o acesso e movimentação de ambulâncias”.

 

Pais transmitem hábito de fumar aos filhos, mesmo sem a intenção 

Lages, 05 e 06/02/2011, Correio Lageano

Uma pesquisa realizada na Espanha mostra que os pais fumantes podem influenciar os filhos a fumar. A descoberta da equipe da Universidade de Santiago de Compostela (USC), é a de que quando o pai é fumante há mais chances de o filho ser fumante do que a filha. O mesmo vale quando é a mãe quem fuma, a filha tem mais possibilidades de desenvolver o hábito de fumar do que o filho.

Publicada na revista Oxford Boletim de Economia e Estatística, o estudo foi realizado em lares onde havia pais presentes e em famílias monoparentais, ou seja, chefiados apenas por um dos pais, em sua maioria por mulheres.

Quando o pai e a mãe fumam, as chances de um filho fumar é de 24% (se for homem) e 23% (se for mulher), mas essa taxa cai para 12% quando nenhum dos pais tem esse hábito.

Já em famílias onde só a mãe é fumante, o hábito se transmite tanto ao filho quanto à filha, sendo que a probabilidade de se tornar fumante é de 32% para o filho e 28% para a filha.

“Se a mãe fuma, não parece ter impacto sobre a probabilidade de seu filho de fumar e, similarmente, um pai que fuma não afeta a sua filha”, diz Maria Loureiro, uma das responsáveis pelo estudo.

Segundo ela, estes resultados têm importância evidente em termos de formulação de políticas públicas de combate ao tabagismo. “Políticas antifumo para os jovens precisam ser colocadas em prática e incluirá também o contexto familiar e social em que vivem”, explica Loureiro.

Para a psicóloga lageana Claudia Waltrick Machado Barbosa, a influência não vem somente dos pais. “É claro que os filhos sofrem influência dos pais, mas também temos que levar em conta o convívio que eles possuem com todas as pessoas. Há muitas famílias que os pais não fumam e os filhos possuem o hábito. Afinal, nenhum pai vai querer que o filho fume”, observa.

Ela lembra que os jovens também são influenciados pela mídia, através de filmes e propagandas. “Além disso, ás vezes eles também começam a fumar para se inserir em algum grupo social”, diz. Ela acredita que com a nova lei antifumo (que proíbe o uso do cigarro em locais fechados), o consumo vai diminuir bastante.

“Antes fumar era chique, representava um sinal de status. Hoje todos já estão conscientes dos malefícios que o cigarro, bebida e drogas trazem”, considera.

Ela ressalta que não adianta os pais fumantes ensinarem para os filhos que o vício é ruim. “Aquele ditado antigo: faça o que digo e não faça o que faço, tem muito resultado pois os pais não tem moral para repreender ou ensinar, se fazem aquilo que dizem ser ruim”, acredita.

A psicóloga diz que principalmente as crianças pequenas reproduzem o que os pais fazem. “Eles imitam o que veem em casa ou de um ambiente que convivam”, completa.