Reuniões da Anvisa abertas ao público
Brasília - A partir desta semana, as reuniões da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) serão abertas ao público e poderão ser acompanhadas pela internet ou presencialmente. O objetivo é dar publicidade às decisões tomadas pelo órgão e ampliar a participação da sociedade nas discussões.
A primeira reunião aberta e com transmissão em tempo real está prevista para a próxima terça-feira (15) às 9h, com a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Entre os temas discutidos estão a proposta de resolução para definir os limites máximos tolerados de micotoxinas (substâncias tóxicas produzidas por fungos) em alimentos e a programação para a realização de inspeções internacionais em plantas produtoras de insumos farmacêuticos ativos.
As reuniões da Diretoria Colegiada da Anvisa envolvem desde a edição de normas sobre matéria regulatória até assuntos de gestão. Os encontros também julgam recursos administrativos das empresas em última instância e formatam súmulas sobre temas da vigilância sanitária.
Incidência de câncer de testículo é maior em homens de 15 a 35 anos
São Paulo - Um levantamento feito pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) Octavio Frias de Oliveira, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), indica que 95% dos casos de câncer de testículo são verificados em pessoas com até 35 anos e que 60% dos pacientes chegam ao hospital com a doença em estágio avançado, tendo que passar por quimioterapia.
O instituto atende por ano 200 pacientes com a doença, cujos principais sintomas são a dor e o aumento do volume dos testículos. Para combatê-la de forma eficaz, é necessário o diagnóstico precoce.
O primeiro passo é o autoexame. Esse tipo de câncer pode aparecer a partir dos 15 anos em homens com problemas crônicos de atrofia ou de testículos que não tenham descido para a bolsa escrotal.
“Essas anomalias levam a alterações celulares que podem gerar a doença. É preciso alertar os homens que, quando há esse tipo de alteração, o melhor é procurar o urologista, que vai conseguir avaliar com segurança para ver se o problema é benigno ou pode ser grave”, disse o coordenador do Setor de Urologia do Icesp, Marcos Dall'Oglio.
Segundo ele, a doença pode causar a morte, mas, se descoberta no estágio inicial, as chances de cura são de 100%. “Tudo depende do estágio do tumor. Em estágios mais avançados, a chance de cura chega a 50%, com tratamento cirúrgico e quimioterapia.”
PORTAL
Até outdoor
O temor com a leptospirose está levando a Secretaria de Saúde de Joinville a preparar a distribuição de 20 mil panfletos com alertas sobre doença (como evitar e os sintomas). Outdoors também podem ser usados na prevenção. Só neste ano, são nove casos confirmados, 18 em investigação e uma morte.
Mais riscos
Mas como a doença leva entre 30 e 60 dias para se manifestar, devem aparecer mais casos nas próximas semanas motivados pelas chuvas dos últimos dias – nem precisa cair muita água para vários pontos da cidade alagarem. Com as enchentes, cresce o risco de contaminação. Em 2008, ano dos grandes alagamentos, a leptospirose matou 12 pessoas em Joinville. Foi o recorde de vítimas em um só ano na cidade.
Quatro novos profissionais para posto do São Cristóvão
Quatro novos profissionais de saúde foram contratados para atendimento do Programa de Saúde da Família (PSF) do São Cristóvão, em Barra Velha, o que vai significar quatro horas diárias a mais de atendimento. São duas técnicas em enfermagem, uma enfermeira e um médica atendendo no bairro. O horário de atendimento passa a ser das 7 às 19 horas, sem fechar ao meio-dia.
OPINIÃO
Infecção urinária
Infecção urinária (ITU) pode ser definida como a colonização bacteriana da urina, que resulta em infecção das estruturas do aparelho urinário – rim, bexiga, uretra, próstata, vesículas seminais e epidídimos. Na infância, as más-formações do trato urinário e a ocorrência do refluxo vésico-ureteral aumentam a predisposição a desenvolver as infecções. Nas mulheres, os fatores que têm estreita correlação com a maior prevalência de ITUs são: início da atividade sexual, período gestacional e modificações hormonais da menopausa. Entre os homens, a hipertrofia prostática benigna (HPB), comum a partir da quinta década de vida, é fator importante no desenvolvimento de infecções do trato urinário.
A manifestação clínica da ITU varia de acordo com o setor do aparelho urinário comprometido, sendo dividida em infecção urinária do trato inferior (bexiga), as cistites; e do trato urinário alto (rins), as pielonefrites. As cistites são mais frequentes. Manifestam-se com ardência ao urinar, aumento da frequência miccional e alterações no aspecto da urina. Trata-se administrando antibióticos.
As pielonefrites representam quadros infecciosos de maior gravidade, requerendo, em algumas circunstâncias, internação hospitalar. Manifestam-se com dor lombar e sintomas urinários irritativos associados a febre, calafrios e prostração, podendo em alguns casos evoluir com infecção generalizada (septicemia). O tratamento inicial consiste em hidratação e antibióticos, seguindo por dez a 14 dias. Cálculos e más-formações do aparelho urinário podem estar associados à ocorrência de pielonefrites e o tratamento concomitante desses fatores é fundamental.
Em algumas situações, a infecção urinária passa a apresentar caráter repetitivo. A ITU de repetição tem maior prevalência entre as mulheres e fatores como deficiência de imunidade, atividade sexual, infecções ginecológicas e alterações hormonais são comumente associados. Nestes casos, antibióticos em doses preventivas e por tempo prolongado (três a seis meses) são utilizados.
LUIZ EDGAR CASTANHEIRA, UROLOGISTA, INTEGRANTE DO CORPO CLÍNICO DO HOSPITAL DONA HELENA
CARTAS
Lei antifumo
Tive no terminal do Itaum o desprazer de presenciar o desrespeito à lei antifumo. Um senhor que estava no banco de trás disse: “Se não tem ônibus, vou acender um cigarro!” Disse a ele que seria impossível fumar naquele local, pois havia placas advertindo sobre a proibição. Também não havia mais cinzeiros no terminal. Então ele disse: “Quer ver ninguém falar nada? Jogo as cinzas e a xepa no chão mesmo, pois a Prefeitura paga milhões para alguém limpar”. Observei. Ele deu algumas tragadas, cumprimentou motoristas e o fiscal do terminal e, para terminar, falou: “O cigarro dá mais dinheiro para o governo. Ninguém é trouxa de proibir o fumo!” Quando deu a última tragada, jogou a xepa ainda acesa na frente de um ônibus e disse: “Falei que não ia dar nada!”
Tive a infelicidade de ver que a lei não é cumprida. Não estou criticando governo nem empresas de ônibus por negligência ao fato, afinal, tive um ponto de negligência também, mas fico triste com a capacidade de alguns de desrespeitar a lei, a saúde e, principalmente, a saúde de quem está perto.
Plínio José Paes Inácio
Joinville
SINAL AMARELO
Estado cai no ranking de doações de órgãos
Queda no índice de captações acende alerta para a necessidade de investimento na profissionalizaçãoApós permanecer quatro anos como o estado que contou com o maior número de doadores de órgãos, Santa Catarina perdeu a primeira colocação para São Paulo em 2010. A queda não é expressiva: de 19,8 doadores por milhão de população (pmp) em 2009 para 17,7 em 2010. Mas serve de alerta: é preciso investir mais na profissionalização da área de transplantes para evitar que a taxa reduza ainda mais nos próximos anos.
De acordo com o coordenador da SC Transplantes, Joel de Andrade, o bom desempenho do índice catarinense de 2005 a 2009 foi resultado da oferta de capacitações para os trabalhadores da saúde pública. Em 2010, o processo de doação e captação esfriou. A SC Transplantes é uma gerência da secretaria da Saúde que coordena as ações que envolvem captação e transplante no Estado.
O Hospital Santa Isabel, em Blumenau, é um dos principais captadores de órgãos, mas uma queda drástica no ano passado – de 22 em 2009 para cinco em 2010 – contribuiu para diminuir o índice estadual. A diretora de enfermagem da instituição, Marcia Regina Fidauza, considera a redução uma mostra do “desânimo” dos profissionais, causado pela redução de cursos de capacitação oferecidos pelo governo do Estado.
Outro motivo da defasagem seria a falta de gratificações para os envolvidos com a captação de órgãos. Apenas algumas funções recebem hora-plantão e sobreaviso. O restante não tem nenhum tipo de ganho extra.
– Para termos doadores, precisamos que as famílias autorizem, mas só conseguimos quando elas confiam na equipe de atendimento, que tem de se sentir incentivada e bem treinada – analisa Andrade.
Foi o investimento na profissionalização que ajudou São Paulo a alavancar as doações. Depois que foram criadas as coordenadorias de captações nos hospitais, e os médicos passaram a receber treinamento e gratificações de R$ 4 mil ao mês, os índices de doadores subiram de 12 pmp em 2008 para 16,9 em 2009 e 21,2 em 2010.
Para tentar reverter o quadro, em 2010, a SC Transplantes enviou ao Ministério da Saúde um projeto para criar de três organizações de procura de órgãos, com o objetivo de remunerar os servidores com um valor mínimo de R$ 600. Em dezembro, Santa Catarina recebeu R$ 60 mil como auxílio para o projeto. O dinheiro ainda não foi usado. Para continuar recebendo, o Estado precisa implantar o projeto, o que custaria R$ 140 mil por mês ao governo estadual.
– Como Santa Catarina passa por 120 dias de contenção de despesas, vamos esperar – diz o secretário da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira.
A vida antes e depois do transplante
Após passar por hospitais de Chapecó e Passo Fundo (RS), ir atrás de médicos particulares e fazer uma bateria de exames, dona Maria Conceição Zacarias, 65 anos, descobriu no final do ano passado que estava com cirrose hepática. A nova luta da mulher de Saltinho, Oeste do Estado, é enfrentar a lista de espera para transplante do órgão, que em dezembro estava na marca de 171 pessoas.
A rotina da família toda mudou com a doença e a necessidade do órgão. Ela e o marido Matias Zacarias, 67 anos, deixaram o sítio e foram morar com três filhos que trabalham em Florianópolis. A intenção foi ficar mais próxima do Hospital Santa Isabel, em Blumenau, referência estadual no transplante de fígado.
No começo de março, a mulher fará uma consulta para avaliar a sua situação. Se o caso for considerado grave, ela vai para o topo da lista. Do contrário, Maria Conceição pode ter que esperar pelo menos seis meses – tempo médio de permanência na fila, apontado pela SC Transplantes.
O filho Darci Zacarias, 31 anos, torce para que o governo se esforce em melhorar a captação e apela às pessoas para que se conscientizem da importância da doação no momento da perda de um parente. Isso pode fazer toda a diferença. No último ano, famílias de apenas 109 dos 295 potenciais doadores autorizaram a retirada dos órgãos.
Com Paulo Marques, 33 anos, um dos representantes da Associação dos Pacientes Renais de Santa Catarina (APSC), a situação foi mais fácil. Como precisou de um rim – órgão que pode ser captado de vivos, já que todos temos dois rins e podemos viver bem com um – bastou a solidariedade da irmã. Ele recebeu o novo órgão em 2002, depois de ficar 10 meses fazendo hemodiálise.
– O que mais gosto de fazer é tomar água, uma coisa tão simples, mas que não podia durante a hemodiálise – revela.
Luta contra o preconceito
Quando o filho Lucas, 17 anos, morreu atropelado em Içara, Sul do Estado, a zeladora Marli dos Santos Castro Klima, 42 anos, não pensou duas vezes e doou os rins, as córneas, o coração e o fígado do rapaz. Nessa conta, ela ajudou seis pessoas e enfrentou o preconceito e a falta de informação sobre doação de órgãos.
– Houve quem dissesse que eu e meu ex-marido queríamos matar o Lucas para dar os órgãos e até vendê-los. Mas eu sabia que estava fazendo a coisa certa – afirma Marli.
A ideia de doar surgiu na primeira vez em que viu a palavra doador em um documento de identidade. A partir daí, passou a conversar sobre o assunto em casa e se tornou incentivadora da doação.
Marli sentiu na pele a nobreza da doação em 15 de janeiro de 2007. Lucas ia para uma danceteria em Içara quando um motorista embriagado invadiu a calçada e o atropelou.
Para Marli, além da ignorância sobre o assunto, as pessoas temem as equipes de captação. Ela conta que quando foi confirmada a morte cerebral de Lucas, foi procurada para doação e nunca sentiu-se invadida ou forçada a doar os órgãos do filho.
Desde 2000, quando mudou a lei de doações, a decisão cabe exclusivamente à família. Antes, a pessoa escolhia se queria ou não ser um doador – condição informada na identidade.
Uso indiscriminado: mulheres são as mais adeptas da automedicação no Brasil
Associações com outros medicamentos ou alimentos pode ser fatal
Tratar da saúde por conta própria é uma decisão arriscada e pode ser fatal, afirmam especialistas. Além de todos os danos que uma interação medicamentosa pode causar, como intoxicação e anulação no efeito dos princípios ativos, a automedicação pode tratar os sintomas e mascarar a doença original.
A coordenadora da Comissão de Medicamentos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Leila Beltrami Moreira, lembra que o sucesso no tratamento de qualquer enfermidade depende de vários fatores, que incluem uso de medicamentos, em alguns casos, mas que depende também de um diagnóstico correto.
— Se o paciente tem uma dor e sai tomando o remédio que serve para o vizinho, pode estar perdendo tempo de encontrar a melhor solução para o seu problema — , explica Leila.
O que mais preocupa os profissionais da saúde
1) Uso indiscriminado de paracetamol: a substância, no fígado, é transformada em metabólito intermediário, que pode resultar em lesões hepáticas. Na Grã-Bretanha, uma pesquisa recente evidenciou que ele era o maior causador de transplante de fígado.
2) Associações com outros medicamentos ou alimentos: a melhor forma de tomar o medicamento é com água. Café preto, refrigerante, sucos de frutas e leite podem alterar a composição do medicamento ou o pH (acidez) do trato digestório, onde é absorvido, minimizando ou aumentando os efeitos. Além disso, muitos remédios interferem na ação do outro, podendo bloquear ou causar uma intoxicação.
3) Uso de medicamentos para qualquer problema: o remédio só deve ser administrado em último caso. O colesterol é um bom exemplo. Só se começa a administração da substância quando já se tentou regular com dieta e exercícios físicos.
Combinações explosivas
:: Amoxicilina (antibiótico) + anticoncepcional oral = risco de gravidez indesejada.
:: Diurético + lítio (estabilizador de humor usado para tratar transtorno bipolar) = potencializa os efeitos adversos do lítio, podendo causar náuseas, fraqueza muscular, tremores, vômitos, perda de função renal, alteração da função da tireoide e confusão mental.
:: Aspirina + anticoagulantes orais = aumenta o risco de sangramento, podendo levar à hemorragia.
:: Omeprazol (antiácido) + Varfarina (anticoagulante): o primeiro aumenta a concentração sanguínea da varfarina, podendo causar hemorragia.
:: Captopril (anti-hipertensivo) + sucos = absorção prejudicada.
:: Tetraciclina antibiótico + leite ou antiácidos = o leite tem cálcio que, associado ao antibiótico, pode anular o efeito do medicamento.
:: Dexametasona Oral (corticoide, antiinflamatório) + medicamentos para o diabetes = a dexametasona aumenta a glicemia, ou seja, eleva o açúcar no sangue.
:: Paracetamol + diclofenaco, nimesulida (antiinflamatório) = pode potencializar ou agravar doenças hepáticas e renais.
Fontes: professora da Faculdade de Farmácia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Flávia Valladão Thiesen, coordenadora da Comissão de Medicamentos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Leila Beltrami Moreira, chefe das Emergências da Santa Casa de Porto Alegre, Leonardo Fernandez.
Mal necessário?
O farmacêutico-fiscal do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul, Éverton Borges, acredita ser fundamental um investimento na qualificação do farmacêutico. Afinal, diz ele, nem sempre é possível esperar pela data da consulta clínica, principalmente no sistema público de saúde. E aí entra o farmacêutico:
— O paciente precisa do máximo de informações sobre aquele medicamento antes de tomá-lo. Cabe ao farmacêutico dar todas os subsídios para que o cliente possa optar pela forma mais segura.
Conforme os manuais médicos americanos, de 10% a 20% das internações hospitalares nos Estados Unidos são em decorrência de reações adversas a medicamentos, que podem ser naturais ou por administração indevida.
— No Brasil, as mulheres praticam mais frequentemente a automedicação do que os homens, com um percentual de 59% contra 41% — explica Flávio André Cardona Alves, médico intensivista e Coordenador da Área Clínica da Emergência do Hospital Moinhos de Vento.
Os efeitos adversos mais comuns da prática de escolher o próprio tratamento são os gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia. Os psicoativos podem dar sonolência e a causar a perda dos reflexos. A maior parte pode provocar alergias na pele.
— Todo tipo de substância utilizada para tratar um determinado problema pode ter efeitos que não são os esperados ou os desejados. Quanto mais adequada for a indicação de determinado fármaco, menores as possibilidades de risco, mas eles sempre poderão existir— , explica o chefe de emergências Leonardo Fernandez.
Apesar dos riscos, Alves lembra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que, algumas vezes, a automedicação pode ser benéfica:
— Se considerarmos países com sistemas de saúde ineficientes, em que as pessoas têm de aguardar várias horas ou até dias para serem atendidas, o uso sem prescrição médica de um antibiótico para uma infecção, que teria consequências graves, pode ser justificável.
O que não fazer:
Antibióticos: O uso indiscriminado pode causar resistência antimicrobiana, levando a maior dificuldade de tratar infecções atuais e futuras.
Antiinflamatórios: Aumentam a produção de ácido clorídrico e reduzem a de muco, que protege o estômago. Se o paciente já tem gastrite ou úlcera, pode causar sangramento. O abuso pode provocar insuficiência renal.
Remédios para emagrecer: Hipertensos não devem tomar, pois aumentam a pressão arterial.
Relaxantes musculares: Provocam sonolência. É preciso evitar ao praticar atividades que exijam atenção.
Fitoterápicos: Também podem oferecer riscos com superdosagem e interferir no efeito de outros medicamentos.
Ansiolíticos: Seu uso crônico causa dificuldade de concentração e raciocínio, além de dependência.
>>> Saiba mais
—A cada 20 dias, um novo medicamento entra no mercado.
— O Brasil está entre os cinco maiores consumidores de medicamentos no mundo.
— Os gastos com medicamentos representam 12% do orçamento familiar.
— Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos.