PARALISIA INFANTIL
35,5 mil devem ser vacinados
Meta em Joinville corre o risco de ser prejudicada pela greve dos servidores
Começa hoje a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite em Santa Catarina. A meta é vacinar 411.967 crianças de zero a menores de cinco anos em todo o Estado até o dia 24 de junho. Em Joinville, 35.579 crianças devem ser vacinadas até o fim da campanha. A vacina contra a paralisia é ministrada em duas doses. A segunda etapa será no dia 13 de agosto.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) acredita que a primeira fase da campanha possa ser prejudicada por causa da greve dos servidores municipais e do fechamento de várias unidades de saúde. Por isso, amanhã, uma reunião irá definir estratégias para que a cidade consiga atingir o mínimo de 95% de vacinação, estipulado pelo Ministério da Saúde.
Segundo a gerente da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Rosilei Weiss, a partir de hoje as vacinas já estarão disponíveis nas unidades de saúde que não aderiram à greve. “Para saber onde tomar a dose, orientamos que procurem a sede das regionais de saúde em seus bairros”, esclarece. Para tomar a gotinha, basta procurar a unidade de saúde e apresentar a carteirinha de vacinação ou algum documento com foto.
Em agosto, na segunda fase da campanha, as crianças que forem tomar a segunda dose da vacina contra a paralisia também serão imunizadas contra o sarampo.
Este é o 32º ano de campanhas de vacinação contra a poliomielite no Brasil e o 22º ano consecutivo sem a doença no País. O Brasil está livre do vírus causador da paralisia infantil desde 1990. Os últimos casos da doença no Estado foram registrados em 1989 em São José, Caçador e Laguna. Em 1994, o País recebeu o certificado internacional de erradicação da doença e, a partir de então, assumiu o compromisso de manter altas coberturas de vacinação.
Mundo
BACTÉRIA
Surto da E. coli já matou 35 pessoas na Europa
A epidemia provocada pela bactéria E. coli continua se espalhando pela Europa e a OMS já registra 35 mortes. A diretora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab, classificou o surto como “o mais grave de E. coli registrado na Europa”. De acordo com a OMS, dos 35 mortos, 34 são alemães e um sueco.
Viver Bem
SAÚDE
ESTABILIZANDO a esclerose múltipla
Uma das doenças neurológicas mais comuns, a esclerose múltipla tem recebido atenção especial de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, que acabam de divulgar um importante avanço no tratamento da enfermidade. Como ocorre em um computador após alguém pressionar o botão de reset, os médicos conseguem desligar e religar — sem deixar memórias anteriores — o sistema imunológico dos pacientes e, com isso, aumentar a esperança de uma vida sem sintomas. O processo significa a estabilização da doença por meio da substituição do sistema imunológico com uso de células-tronco. É feito de forma semelhante à do transplante de medula óssea, mas com células do próprio paciente, que são selecionadas por meio de aférese (supressão da parte boa) e, então, congeladas, para depois serem devolvidas ao organismo por infusão.
As primeiras pesquisas no Brasil sobre o método começaram na década de 90, com animais em laboratórios e estratégias que buscavam recuperar pacientes de doenças autoimunes. O transplante — ou reprogramação — do sistema imunológico serve não apenas para pessoas portadoras de esclerose, mas também para pacientes de artrite reumática, diabetes tipo 1 e lúpus eritematoso sistêmico, entre outros. Somente nos últimos cinco anos é que a técnica conquistou um protocolo de confiança (conjunto de normas éticas, informações e práticas de segurança).
O primeiro transplante deste tipo foi feito no Hospital Albert Einstein, em 2001. Hoje, o procedimento deixou de ser pesquisa e passou a ser aceito pelos convênios e pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde o aval da Sociedade Brasileira de Hematologia, dado no fim do ano passado.
“Geralmente, o efeito do transplante é imediato em relação à estabilização”, afirma o neurologista Amilton Antunes Barreira, professor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.
“Quando há alguma melhora, ela ocorre ao longo dos seis primeiros meses. Sabemos que para mais de 60% dos pacientes a doença fica estabilizada”, comenta. Conforme o médico, se os sintomas voltarem, é possível fazer um segundo transplante com idênticos resultados.
Mais leitos de UTI
Na semana passada, o MPF interveio para conseguir internação de gestante em UTI neonatal de Joinville. Talvez tenha de se mexer também para tentar a ampliação, já que é comum a remoção para outras cidades. Em Londrina e Caxias do Sul, a estrutura é melhor. São 21 leitos na cidade paranaense e 28 na gaúcha. São duas cidades com população menor do que a de Joinville. A necessidade é ainda maior na maior cidade de Santa Catarina por causa do avanço de prematuros. A direção anterior da maternidade alegava que havia estrutura física, como espaços e respiradores para ampliar a UTI neonatal. Mas faltava gente. E os concursos não preenchiam as vagas.
Saúde
Nesta segunda, o secretário Dalmo Claro (Saúde) ouve pedidos em reunião do Conselho Municipal de Saúde na Câmara, a partir das 18h30.
Reduzida a verba para UTIs em SC
Saúde. Estado é o quarto no país que menos recursos recebeu do Ministério
Florianópolis- Santa Catarina foi o quarto Estado no país que menos recebeu recursos do Ministério da Saúde para habilitação de novos leitos de UTI pelo SWUS. Como solicitou credenciamento para apenas cinco leitos todos no Hospital Nereu Ramos, na Capital, recebeu repasse de R$ 689 mil, o menor entre os Estados do Sul. O Paraná foi contemplado com R$ 5,7 milhões e o Rio Grande do Sul com R$ 4 milhões.
A Secretaria de Estado da Saúde garante que a oferta de leitos de UTI é compatível com a demanda do Estado, mas reconhece que hospitais deixam de ser credenciados por não alcançarem os critérios estabelecidos pelo Ministério para receber recursos do SUS.
A Fehoesc (federação dos Hospitais de Santa Catarina) e A Ahesc (Associação dos Hospitais de Santa Catarina) discordam e afirmam que o Estado tem carência de leitos de UTIs. “É a primeira vez que o valor recebido tem uma diferença tão grande em relação aos demais . Estados com população menores receberam mais dinheiro” afirma o presidente da Fehoesc.
Pressão para credenciar mais 40 leitos no estado
A intenção é sensibilizar a classe política para intermediar a situação junto ao Ministério da Saúde.
Segundo a Feohesc, há 708 leitos de UTI em santa Catarina, que atendem pelo SUS e de forma particular.
Destes 40 poderiam internar pelo SUS, mas não estão credenciados.
De acordo com o superintendente de Planejamento e Gestão da Secretaria estadual da Saúde, Walter Vicente Gomes Filho, problema está na dificuldade dos hospitais atenderem todos os requisitos exigidos pelo Ministério da Saúde. “Secretaria não tem como mandar a solicitação de credenciamento antes dos hospitais resolverem as pendências”
Recomendação da OMS é atendida
A recomendação dom Ministério da Saúde, que a Organização Mundial de Saúde, é que 4 a 10% do número total de leitos devem servir às UTIs. Segundo o superintendente da secretaria, Vicente Gomes Filho, Santa Catarina atende a recomendação .
Brasil doa US$ 20 milhões para campanhas mundiais de vacinação
O governo brasileiro vai doar amanhã (13), em Londres, US$ 20 milhões para a organização denominada Aliança Global para Vacinas e Imunização (cuja sigla em inglês é Gavi). A Gavi é uma iniciativa internacional, lançada há 11 anos, cujo objetivo é permitir o acesso mundial à vacinação. As ações, nos últimos 10 anos, preveniram pelo menos 5 milhões de mortes. Mas a organização calcula que cerca de 2 milhões de crianças, com menos de 5 anos, morrem em decorrência de doenças que podem ser prevenidas.
A doação do Brasil será feita durante a conferência da Gavi, que reunirá especialistas de vários países para discutir as medidas que devem ser adotadas para aumentar as oportunidades de acesso às vacinas, fortalecer os sistemas de saúde e imunização e colocar em prática novas tecnologias de imunização.
O objetivo da conferência é garantir o cumprimento dos Objetivos do Milênio de 2015, reduzindo em dois terços o número de crianças que morrem com menos de 5 anos. Para assegurar esta meta, a Gavi calcula que serão necessários US$ 3,7 bilhões para os programas de imunização no período de 2011 a 2015.
De acordo com a organização, de uma forma geral houve progressos nos sistemas de vacinação e imunização no mundo. Porém, cerca de 2 milhões de crianças morrem, todos os anos, de doenças que podem ser prevenidas. A maior parte das mortes ocorre em países pobres devido a problemas decorrentes de pneumonia e diarreia – responsáveis por 40% do total de mortes.
Além dos países desenvolvidos e de alguns em desenvolvimento, como o Brasil, são parceiros da Gavi a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações para a Infância (Unicef) e o Banco Mundial, além de indústrias de vacinas, agências técnicas e de pesquisa e organizações não governamentais (ongs).
Governo do Estado inaugura obras preventivas para calamidades do Hospital Santa Isabel
Para as obras da Urgência e Emergência o Governo do Estado investiu R$ 2,8 milhões. O espaço foi ampliado e devidamente mobiliado e equipado, passando de 384,19 m² para 1.543,28m². O valor da contrapartida do Hospital foi de R$ 374.875,60.
O Governo do Estado repassou ainda R$ 4 milhões para obras preventivas O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau e Secretaria de Estado da Saúde, inaugura, na próxima segunda-feira (13), a reforma e ampliação da Urgência e Emergência e obras preventivas para calamidades do Hospital Santa Isabel. A solenidade de inauguração ocorrerá, às 10h, nas dependências do Hospital (Rua Floriano Peixoto, 300 - Centro/Blumenau). O investimento total nas obras foi de R$ 6,8 milhões. Para as obras da Urgência e Emergência o Governo do Estado investiu R$ 2,8 milhões. O espaço foi ampliado e devidamente mobiliado e equipado, passando de 384,19 m² para 1.543,28m². O valor da contrapartida do Hospital foi de R$ 374.875,60. Nova estrutura da Urgência e Emergência: dois banheiros masculinos e dois banheiros femininos para clientes; duas rouparias; farmácia satélite; duas salas de inalação; sala de atendimento de emergência; oito consultórios; sete banheiros de uso comum; sala de gesso; espaço para guardar macas e cadeiras; espaço para guardar material do Corpo de Bombeiros e SAMU; uma entrada exclusiva para emergências; raio X; sala de isolamento; um banheiro masculino e um banheiro feminino para funcionários; copa; um quarto para médicos clínicos e um quarto para médicos pediatras; duas
salas de observação; uma sala para coordenação de enfermagem; uma sala para classificação de risco entre outros espaços. O Governo do Estado repassou ainda R$ 4 milhões para obras preventivas para calamidades. Com este valor, foram construídos muro de contenção,
heliponto e estrada de acesso ligando o Colégio Sagrada Família ao Hospital Santa Isabel. Além disso, a aquisição de gerador de energia e
execução de um projeto de prevenção contra incêndios.