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Obesidade mórbida
Até dia 16 de dezembro, o Hospital Regional recebe inscrições de trabalhos que abordem a obesidade mórbida. Informações: 3461-5589.
País
DOENÇA
Ela quer voltar a andar
Kátia Rodrigues sofre de uma disfunção rara que a fez alcançar quase 2,4 metros. O peso e a altura a impedem de se locomover
A perseverança da gigante Kátia Rodrigues, 48 anos, é proporcional ao seu tamanho. Com articulações atrofiadas pelo crescimento em excesso, causado pelo gigantismo, que a fez superar os 2,37 metros de altura e pesar cerca de 150 quilos, ela anseia voltar a andar. Pede ajuda para conseguir um andador que resista a suas dimensões superlativas.
Mesmo sem garantia médica de que o dispositivo terá o efeito esperado, Kátia confia que voltará a erguer seu corpo da cadeira de rodas reforçada que a acompanha há quatro anos. Sem ajuda, planeja transitar pela casa onde mora com a família em Gravataí (RS). “Não há nada melhor do que ser independente”, classifica ela, abraçada à mãe, Clary.
Com seu 1,7 metro, Clary fica do tamanho da filha (que um dia pegou no colo) apenas quando uma está de pé e a outra, sentada. Kátia sofre de gigantismo acromegaloide, doença rara causada por um tumor na hipófise, glândula localizada na cabeça, que passa a produzir em excesso o hormônio do crescimento.
Aos três anos, Kátia impressionava a família por ser maior do que a irmã Rejane, já falecida, que era dois anos mais velha. A precocidade do diagnóstico chama a atenção dos médicos. “Na literatura mundial, nos casos mais novos, o paciente tinha entre seis e sete anos quando a doença se manifestou, e entre oito e nove quando foi diagnosticada”, destaca a endocrinopediatra Margaret Boguszewski, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
No tratamento, com medicamentos e cirurgias, Kátia foi espichando para o alto, efeito sustado. Atualmente, caso não tome medicação, verá mãos, pés e queixo crescerem. No último registro médico, ela media 2,37 metros. “A Kátia cresceu demais, manifestou outras doenças, suas articulações atrofiaram. Não temos como esticá-la para ver sua altura atual. Creio que ela tenha passado de 2,4 metros”, afirma Giuseppe Repetto, chefe do serviço de endocrinologia do Hospital São Lucas, que trata dela desde a infância.
DOENÇA
Recordes são de duas chinesas
A mulher mais alta do mundo viva é da China, segundo o “Guinness”, o livro em que são registrados os recordes. No último registro oficial, Yao Defen media 2,33 metros. A estimativa é de que tenha passado da marca. Já a recordista de altura é outra chinesa, já falecida. Zeng Jinlian media 2,48 metros.
A atrofia cobrou de Kátia o direito de caminhar. As pernas já não suportam seu tamanho e peso. Para se locomover, ela arrasta os pés e movimenta a cadeira de rodas. Com o andador, que precisa ser resistente, provavelmente de titânio, espera erguer-se outra vez. “Procuramos alguém que possa fazer esse andador adaptado. Tenho fé de que voltarei a andar”, acredita Kátia.
Colunista Cacau Menezes
Comida cura
A propósito da comida que costuma ser servida nos hospitais, talvez os dirigentes desses importantes estabelecimentos devessem pensar em ter alimentos mais frescos e cozinheiros melhor preparados, para ajudar na recuperação dos pacientes. Raros são os que se alimentam bem num hospital. E se não comem bem, a saúde permanece debilitada. Investir em boa comida pode diminuir o tempo de internação hospitalar
Sujou!
Promotor de Justiça Francisco de Paula Fernandes Neto, da 27ª Promotoria da Capital, investiga graves denúncias contra funcionários do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) e da Fundação Hemosc/Cepon, na Capital. Entre elas, assédio moral e corrupção