SAÚDE
Semana para gotas e picadinhas
Crianças devem receber vacinas contra o sarampo e a paralisia infantil
A criançada tem compromisso garantido a partir desta segunda-feira em todos os postos de saúde de Joinville: duas campanhas de vacinação, uma para manter o País livre de paralisia infantil e a outra para tentar erradicar o sarampo. A meta da Secretaria Municipal de Saúde é imunizar pelo menos 95% das crianças. Esta rodada será feita somente em postos de saúde.
Segundo a gerente da Unidade de Vigilância em Saúde, Rosilei Weiss, como a vacina para sarampo é aplicada com seringas seria complicado aplicar injeções em locais improvisados.A segunda dose da vacina contra a pólio tem o objetivo de atingir 34,5 mil crianças de zero a cinco anos na cidade. Já a vacina contra o sarampo é para as crianças de um ano até menores de sete, que são aproximadamente 41.539. Tudo isso em aproximadamente um mês. As campanhas se encerram em 26 de agosto para paralisia infantil e 16 de setembro para sarampo.
São raras as vezes em que o sarampo aparece focado num campanha de vacinação. Mas, desta vez, exige uma atenção especial da Unidade de Vigilância em Saúde de Joinville, já que sete pessoas da cidade tiveram contato com o vírus, mas não desenvolveram a doença. “Recebemos o aviso da Vigilância Estadual. Mas fomos conferir e eram sete”, confirma Rosilei Weiss.
No Brasil, 18 casos já foram confirmados e dois estão em avaliação em Santa Catarina. Os riscos para quem desenvolve podem ser cegueira e surdez e até a morte. “Crianças desnutridas que pegarem sarampo é morte certa”, diz Rosilei.
SAÚDE
Treinamento para servidores
Durante a semana, cerca de 200 servidores de postos de saúde passaram por um treinamento de como funcionarão as duas campanhas e de como será o Dia D da vacinação contra a paralisia infantil, marcado para o sábado. Ao todo, pelo menos 400 pessoas devem participar desta campanha.
Estes auxiliares e técnicos de enfermagem que atuarão como imunizadores passaram por uma palestra com o coordenador do Rotary Club de Joinville, Herber Zimath Júnior, que deu um panorama de como está o combate à pólio. No Brasil, a doença está erradicada desde 1989.
Apesar de não haver registros recentes no País, Herber alerta para o fato de pelo menos 100 casos terem sido detectados em áreas mais problemáticas na África, principalmente em zonas de conflitos. Como é uma doença altamente contagiosa, é preciso manter a população constantemente imunizada.
A paralisia deixa marcas profundas na criança. Ela perde os movimentos parcial ou totalmente e pode ter deformidades. Segundo Rosilei Weiss, da Secretaria de Saúde, é importante que as crianças recebam o reforço, mesmo que se consiga imunização em 95% das crianças vacinadas com a primeira dose. Com a segunda dose, este índice aumenta para 99%.
ALIMENTOS
INVISTA NAS FIBRAS
Estudos apontam que benefícios do consumo de alimentos saudáveis vão muito além de manter o intestino funcionando
O efeito das fibras como auxiliares no bom funcionamento do intestino já é bastante conhecido. Novos benefícios estão sendo revelados pela ciência, e as notícias são boas: dois estudos, um americano e outro holandês, constataram que as fibras evitam o acúmulo de gordura visceral, que fica entre o intestino e outros órgãos abdominais, ou seja, reduzem os indesejados “pneuzinhos”.
“Consumir mais de dez gramas por dia durante o ano reduz quase um centímetro de barriga”, explica o pesquisador do Instituto Nacional de Saúde Pública da Holanda, Huaidon Du.
De acordo com especialistas, as fibras substituem a gordura na alimentação, levando, consequentemente, a um controle de peso. Porém, elas também tornam a digestão mais lenta, fazendo com que o açúcar seja absorvido de maneira gradual pelo organismo.
Outra pesquisa, realizada pela Universidade de Illinois (EUA), revela que as fibras na versão solúvel (encontradas em alimentos como aveia, legumes, feijão, fibra de soja, maçã e pera) são capazes de melhorar o sistema imunológico, pois transformam células de defesa pró-inflamatórias em anti-inflamatórias. Elas também estimulam o crescimento de bactérias benéficas na flora intestinal.
Mais uma vantagem da ingestão dessas substâncias solúveis seria a sua atração pelas moléculas de colesterol, que acabam sendo eliminadas pelo organismo e, assim, as restantes são aproveitadas pelo fígado e afastadas da corrente sanguínea. Dessa forma, previne doenças cardiovasculares. Recentemente, pesquisadores também descobriram que a passagem das fibras pelo corpo rende bons frutos para outros órgãos, como os pulmões e o estômago. Segundo os especialistas, comer fibras ajudaria a afastar a doença pulmonar obstrutiva crônica e a gastrite.
A dieta ideal deve conter, no mínimo, 25 gramas de fibras por dia. Invista nos alimentos certos – facilmente encontrados em qualquer supermercado. Confira no quadro à esquerda.
Onde encontrar
LEGUMES E VERDURAS: couve, brócolis, vagem, espinafre, alface, escarola, repolho, quiabo, berinjela, beterraba, chuchu, couve-flor, cenoura, batata, tomate, cebola.
CEREAIS: grão-de-bico, feijões, lentilha, soja, farelo de trigo integral, aveia, sementes de linhaça e girassol, milho verde, ervilha e arroz integral são bons exemplos.
FRUTAS: maçã, abacaxi, pera, manga, melão, uva, ameixa, mamão papaia, bergamota e laranja são excelentes fontes. Coma, sempre que possível, a casca e o bagaço das frutas.
SAÚDE
UM PROBLEMA MAIS DO QUE SONORO
O ronco pode ser um sinal de doenças mais sérias. Saiba quando procurar ajuda e quais os tratamentos que funcionam
O presidente Franklin Roosevelt (1882-1945) e o primeiro-ministro Winston Churchill (1874-1965) tinham algo em comum, além do gosto pelo poder. Ambos enlouqueciam qualquer mulher que se atrevesse a repartir com eles uma cama de casal. Roosevelt e Churchill conseguiam propagar seus estrondosos roncos pela casa inteira.
Um roncador como eles pode emitir, facilmente, sons que chegam a até 80 decibéis. Para se ter uma ideia, uma conversa normal gira em torno de 60. A sinfonia, desagradável aos ouvidos de qualquer mortal, é quase unanimidade entre as famílias. Quem não tem algum parente próximo que mais parece um serrote dormindo? Pois tirando a parte humorística do fato, a verdadeira face deste problema talvez seja a de um sinal de alerta, de um fator de risco e de um indicador do estado neuromuscular do organismo.
“Quem começa a roncar de uma hora para outra pode estar certo de que engordou demais”, afirma Denis Martinez, especialista em medicina do sono.
Segundo Martinez, o fenômeno central para o surgimento do ronco consiste na garganta flácida. O tono dos músculos da região se reduz, levando progressivamente ao contato das paredes, que gera vibração e o ruído característico. “O sono, além de provocar relaxamento muscular, altera a coordenação entre as contrações do diafragma e dos músculos da garganta. Normalmente, a inspiração inicia-se pelos músculos da asa do nariz e propaga-se pela faringe, laringe e parede torácica, até alcançar o diafragma. Suspeita-se que os roncadores sofram uma perda dessa coordenação, herdada geneticamente”, explica o especialista.
Além disso, fatores anatômicos como obesidade, queixo pequeno, mordida estreita, céu da boca (palato) em formato de ogiva, amígdalas e adenoides aumentadas, em suma, tudo que estreite a passagem do ar e facilite o contato entre as paredes da garganta, propiciará o problema.
O ronco, para muitos médicos, é o mais sonoro sinal da doença. Estimativas apontam que sete em cada cem pessoas têm o distúrbio em grau acentuado e outras 20 em cada cem apresentam sintomas mais leves, como indica a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). E uma das suas causas mais frequentes, além da obesidade, é a respiração bucal, que também pode estar associada a cessações com intervalo de respiração, a chamada apneia. Os dois problemas costumam aparecer com mais intensidade por volta dos 40 anos, sobretudo nos homens, e com uns quilos a mais. Isto porque, a partir dessa faixa etária, a musculatura da faringe fica mais flácida.
Quando o indivíduo se deita, então, esse tubo se estreita e, com a ajuda de possíveis amontoados de gordura na região da garganta, interrompe o caminho do ar. Esse estreitamento provoca uma vibração, o ronco, seguida de uma parada silenciosa da respiração, como descreve o otorrinolaringologista Lucas Lemes, pesquisador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A faringe se fecha por no mínimo dez segundos e, em casos graves, pode ficar assim por um minuto.
O ortodontista e ortopedista facial Gerson Köhler explica que, nos estudos dos distúrbios respiratórios do sono, o diagnóstico e o tratamento da respiração bucal são imprescindíveis.
“A população brasileira está ficando cada vez mais velha e a respiração bucal tem se tornado mais frequente”, diz o especialista. Respirar pela boca pode causar alterações fisiológicas e efeitos bioquímicos nocivos, acarretando o avanço progressivo de doenças crônicas, como apneias obstrutivas e diabetes tipo 2. O barulho, como se vê, é o mais ameno dos reflexos deste problema.
Mitos e verdades sobre o ronco
DORMIR DE BARRIGA PARA CIMA AUMENTA O RONCO.
NÃO NECESSARIAMENTE
De barriga para cima, os músculos tendem a obstruir a garganta com maior facilidade, aumentando a dificuldade da passagem do ar e as chances do ronco. Mas não é só mudar de posição que o problema está resolvido: em casos mais severos, o ronco recomeçará em qualquer posição.
RONCAR SEPARA CASAIS.
VERDADE
Quem dorme com quem ronca sofre com o barulho e acaba tendo insônia, passando o dia cansado e sonolento. Na maioria dos casos, os casais passam a dormir separados.
RONCAR É SINAL DE SONO PROFUNDO.
MITO
É exatamente o contrário: quem ronca não dorme bem, não atinge sono profundo, não tem sono reparador, não relaxa e não descansa. Pode, ainda, ter apneia do sono.
RONCAR PODE CAUSAR DISFUNÇÃO ERÉTIL.
VERDADE
O corpo do roncador, por não descansar bem, acaba perdendo energia e sofrendo mais cansaço. Essas condições podem levar a problemas de ereção.
O RONCO PODE CAUSAR APNEIA.
VERDADE
Roncar não é normal e pode ser um sinal do aparecimento da apneia do sono.
O RONCO NÃO TEM SOLUÇÃO.
MITO
O ronco é um distúrbio do sono de natureza crônica e pode ser controlado com diversos tratamentos.
Fonte: Eduardo Rollo Duarte, odontologista, Incor, Denis Martinez, especialista em Medicina do Sono, Gerson Köhler, ortopedista facial.
SAÚDE
ENCONTRO FOCADO NA ESCLEROSE MÚLTIPLA
A Associação de Apoio aos Pacientes de Esclerose Múltipla de Joinville e Região (Arpemj) promove no dia 20 de agosto encontro com especialistas para esclarecer sobre a doença.
O evento é voltado principalmente para pacientes, cônjuges, familiares e amigos. A programação envolve palestra e debate com o neurologista Marcus Vinícius Magno Gonçalves e o fisioterapeuta Gilberto Schiocchet. O encontro será das 14 às 17 horas, na rua Luiz Bachtold, 688, Costa e Silva. Os interessados devem confirmar presença até dia 15, sempre após às 18 horas, pelo (47) 3473-5765, com Nilza, 3453-0055, com Eliane, ou pelo arpemj@yahoo.com.br.
SAÚDE
AFASTE O DIABETES
Doença é intimamente ligada à obesidade e à vida sedentária. Adotar hábitos saudáveis é a melhor saídaA frase “Stop Diabetes”, estampada em um cartaz gigante na frente do Centro de Convenções de San Diego, sede do 71º Encontro Anual da Associação Americana de Diabetes (ADA), realizado em San Diego (EUA), no final de junho, representava o clamor dos endocrinologistas contra essa epidemia mundial. Descontrolada, a incidência de diabetes dobrou em 20 anos, segundo um estudo da revista científica “The Lancet”. Hoje são 347 milhões de pessoas com a doença no mundo, um número tão alto que superou projeções anteriores, segundo as quais o planeta teria 285 milhões em 2010. O diabetes mais comum, do tipo 2, é fortemente associado a outra epidemia do século 21, a obesidade combinada à vida sedentária.
A doença pode provocar complicações como distúrbios cardíacos, derrames, danos aos rins e ao fígado e cegueira. Do total de portadores do mal, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões, nos Estados Unidos e na Rússia. Entre os 199 países analisados, o Brasil ocupa a 119ª colocação, com 20 milhões de diabéticos. Todos com predisposição para apresentar distúrbios secundários, como a retinopatia diabética (afeta a visão).
Em todo o mundo, a prevalência de diabetes em homens de mais de 25 anos cresceu de 8,3% para 9,8% entre 1980 e 2008. Para mulheres com mais de 25 anos, saltou de 7,5% para 9,2% no mesmo período.
“Essa é uma das características definidoras da saúde mundial nas próximas décadas”, diz Majid Ezzati, epidemiologista do Imperial College London, que chefiou o estudo apresentado em San Diego.
Segundo ela, trata-se de uma epidemia em grandes proporções. E um dos agravantes é que não há um tratamento 100% eficaz para o diabetes. A terapia atual consiste no uso de insulina ou de medicamentos para controle de glicose, alimentação pobre em carboidratos e gorduras, além de atividades físicas por toda a vida. O prognóstico é sombrio para quem não segue essa regra: o diabetes mata 3 milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano.
Atenção ao diagnóstico
O diabetes é um distúrbio traiçoeiro. A doença fica de tocaia por anos até surgirem as primeiras alterações nas taxas de glicose no sangue. Essa fase, antes do diagnóstico definitivo, é chamada de pré-diabetes e afeta as pessoas que têm risco de desenvolver o distúrbio metabólico. Faz parte desse grupo quem é obeso, sedentário, tem mais de 45 anos, colesterol alto, hipertensão e histórico familiar de diabetes. Entre as mulheres, devem se cuidar as que apresentaram quadro de diabetes na gravidez ou de ovários policísticos.
O endocrinologista Ruy Lyra, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, lembra que quem tem diabetes tipo 2 foi pré-diabético um dia, ao ressaltar a importância de se esclarecer a população sobre como ocorre a doença. Na fase de pré-diabetes, há irregularidade nas taxas de glicose e ausência de sintomas. Lyra afirma que mesmo nesta fase são necessários cuidados, como exercícios físicos e alimentação balanceada.
Informe-se
COMO VIVER MELHOR COM A DOENÇA
- Dieta especial. Quer você tenha diabetes tipo 1 ou tipo 2, você se beneficiará bastante se seguir uma alimentação saudável, que irá ajudar a manter o peso e a melhorar seus níveis de glicose, pressão e colesterol no sangue.
- Abandone o excesso de bagagem. Estima-se que 90% das pessoas com diabetes tipo 2 estejam acima do peso quando são diagnosticadas com o problema. O excesso de peso pode acelerar o processo da doença e precipitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e derrames.
- Conheça seus carboidratos. Evite carboidratos simples ou açúcares simples (como açúcar de mesa) porque eles aumentam o nível de açúcar no sangue rapidamente. Prefira os carboidratos complexos (como o amido e fibras encontrados em grãos, batatas, feijões e ervilhas), pois eles aumentam o açúcar sanguíneo de maneira mais lenta. Preste atenção nos acompanhamentos: gorduras devem ser evitadas. Abuse das fibras dos cereais integrais.
- Coma aos poucos. Muitos especialistas acreditam que os portadores da diabetes tipo 2 conseguem atingir níveis de açúcar normais evitando uma sobrecarga de alimentos de uma só vez. Tente comer três refeições menores e dois lanches durante o dia, mas sem aumentar a ingestão total de calorias
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PARA SABER MAIS
- Há dois tipos de diabetes, além do gestacional: o 1, de nascença e o tipo 2, adquirido. O tipo 1, conhecido como diabetes melitos, caracteriza-se pela dependência da insulina. O tipo 2 surge como consequência de uma produção insuficiente de insulina ou resistência do organismo à sua ação.
- O diabetes tipo 1 é diagnosticado em geral durante a infância enquanto o 2 se desenvolve ao longo da vida madura, e está geralmente associado à obesidade, sedentarismo, dislipidemia e hipertensão arterial. O gestacional afeta mulheres grávidas e desaparece depois do parto. Essas pacientes podem desenvolver a do tipo 2 no futuro.
FONTE: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES
Visor
SAÚDE NA UTI (1)
Duas unidades do Samu de Florianópolis, uma de de Biguaçu e três ambulâncias do Corpo de Bombeiros estavam fora de combate, sabado à noite, por volta das 21h, porque as respectivas macas estavam retidas na emergência do Hospital Celso Ramos.
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Segundo relatos dos funcionários do Samu e dos bombeiros, que não quiseram ser identificados, o problema é comum. Alguns médicos e também efermeiros, inclusive, pedem ao pessoal da emergência que evite receber novos pacientes, tamanha a superlotação do hospital.
SAÚDE NA UTI (2)
O Hospital Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, um dos cinco maiores do Estado, não dispunha de neurologista neste final de semana. Um paciente que teve um AVC, sábado, precisou ser encaminhado às pressas para Balneário Camboriú.
Geral
VACINAÇÃO
Zé Gotinha volta em dose dupla
A criançada tem compromisso garantido a partir de hoje em todos os postos de saúde do país. Duas campanhas de vacinação dão a largada: uma para manter o Brasil livre de paralisia infantil e a outra para tentar erradicar o sarampo.
A partir do próximo sábado, dia 13, começa a segunda etapa de vacinação contra a paralisia infantil. O Ministério da Saúde passou a veicular ontem avisos publicitários em rádios, televisões e na internet para lembrar os pais de levarem os filhos menores de cinco anos ao posto de vacinação. Na segunda etapa, a meta é imunizar mais de 14,1 milhões de crianças, o equivalente a 95% da população nessa faixa etária. No dia 13, estarão funcionando 115 mil postos de vacinação em todo o país. A primeira etapa da campanha contra a poliomielite foi realizada em 18 de junho.
Além das duas gotinhas contra a pólio, crianças de um ano a sete anos também serão vacinadas contra o sarampo no Distrito Federal e em 18 estados: Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe, Santa Catarina e Tocantins.
As vacinas não tem contraindicação. A recomendação é não vacinar crianças imunodepressivas, que tenham câncer ou Aids, ou as que tenham apresentado reação alérgica grave com a dose anterior. Se a criança estiver com febre ou infecção, deve-se consultar um médico antes de tomar a vacina.
Serviço
- O quê: campanha de vacinação contra poliomielite e sarampo
- Quando: a partir de hoje
- Onde: em todos os postos de saúde
- Horário: das 8 às 17h
- O quê: Dia D de combate a poliomielite e sarampo
- Quando: dia 13 de agosto
- Onde: em todos os postos de saúde
- Horário: das 8h às 17h
Campanha contra sarampo é retomada em Santa Catarina na segunda-feira (8)
Meta da secretaria estadual de Saúde é vacinar 480 mil crianças
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza mais uma campanha de seguimento contra o sarampo a partir da próxima segunda-feira (08). Independente da situação vacinal anterior, todas as crianças de um a sete anos de idade deverão ser levadas aos postos de vacinação no período das 8 horas às 17 horas. A campanha estende-se até o dia 16 de setembro.
Em Santa Catarina, a população desta faixa etária totaliza 499.305. “Nosso objetivo é vacinar no mínimo 95% do público alvo, o que corresponde a 474.340 crianças recebendo a dose da Tríplice Viral em todos os municípios. O dia D será no sábado (13 de agosto)”, explica Luis Antônio Silva, diretor Estadual de Vigilância Epidemiológica.
As campanhas de vacinação contra o sarampo são atividades realizadas periodicamente e de forma indiscriminada, com o objetivo de resgatar e vacinar crianças que não responderam bem às doses anteriores, ou que ainda não foram vacinadas. Esta estratégia tem tido impacto importante na redução das ocorrências e das mortes dessa doença no estado e no Brasil.
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento das erupções cutâneas e mais quatro dias após o surgimento das manchas.
A vacina contra o sarampo é a única medida preventiva e segura. A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de vida, e o reforço entre quatro a seis anos de idade. Todas as mulheres até 49 anos devem ter uma dose da vacina e os homens até 39 anos também devem ser vacinados, independente de história pregressa da doença.
O Japão, a Alemanha, alguns países da África e da Ásia, não apresentam uma cobertura vacinal eficaz contra o sarampo. Por isso, recomenda-se que os profissionais da área de turismo e os viajantes residentes no Brasil com destino a países que não sejam das Américas, procurem um posto de saúde pelo menos 15 dias antes da viagem para a vacinação.