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SAÚDE
Lições sobre o uso dos chás
Plantas medicinais são tema de encontro que acontece hoje e amanhã em Joinville

As plantas usadas para curar doenças são tema do 1º Encontro Municipal de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que acontece hoje e amanhã, no Teatro Juarez Machado, em Joinville. A ação faz parte de um plano de incentivo de uso e discussão sobre as plantas medicinais, aprovadas em lei.

Profissionais da área e curiosos vão participar de palestras, painéis e discussões. Quatro municípios que já adotam os fitoterápicos para o tratamento de saúde da população estarão representados para mostrar o resultado deste trabalho. Além disso, segundo Edite da Silva, coordenadora do projeto, também serão discutidas as práticas complementares de saúde.

Um dos temas debatidos será o uso correto das plantas. Edite defende que mesmo as plantas sejam usadas com moderação. A aposentada Marilda Krüger, 65 anos, cultiva diversas plantas no quintal de casa no Vila Nova. Ela costuma usar as folhas para fazer chá e conta que herdou a prática da mãe. “Hoje em dia, é difícil alguém ter em casa. Minha mãe sempre tinha. Por isso herdei esse costume dela.”

Não há mais vagas para participar do evento, mas quem passar pelo local vai poder acompanhar a programação paralela em estandes montados no lado de fora do teatro. Plantas medicinais são tema de encontro que acontece hoje e amanhã em Joinville

 

SERVIÇO PÚBLICO
Prefeito diz sim a reajuste para médicos

O prefeito Carlito Merss assinou ontem o projeto de lei complementar que autoriza o aumento salarial para os médicos que atuam no sistema público de saúde de Joinville. Antes de ser encaminhada à Câmara de Vereadores, onde ainda depende de aprovação, a proposta foi apresentada às entidades da classe.

O Executivo elevou o salário- base dos médicos em pouco mais de R$ 700 e criou ainda a gratificação de produtividade por desempenho, no valor de R$ 1,4 mil.

 

 

 

Visor


OUTUBRO ROSA NA CATEDRAL

A escadaria da Catedral Metropolitana será o palco, a partir das 19h, do início do Outubro Rosa 2011, um movimento popular internacional que alerta a sociedade sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama, organizado pela Associação Brasileira dos Portadores de Câncer). Outros monumentos também serão iluminados de rosa. Uma apresentação do coral da Unimed fará as “honras da casa”.


 

Política

 
SAÚDE
Presidente descarta criar novo imposto
Dilma afirma que é preciso melhorar a gestão dos recursos já existentes


A presidente Dilma Rousseff disse ontem que o país vai precisar de mais recursos para a saúde, mas descartou um novo imposto neste momento.

Dilma afirmou que o Brasil deve, primeiro, melhorar a gestão da saúde, embora isso não seja suficiente para atender às demandas de universalização e de qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

– Tem um problema sério de gestão, sim. A gente tem recursos, e o uso desse recurso tem de ser melhorado. Nós temos de provar, governo federal, governos estaduais e municipais, que podemos gerir bem a saúde, e a partir daí a gente começa a conversar com a população – afirmou a presidente.

Segundo Dilma, é possível “contar nos dedos” os países que oferecem serviço universal de saúde, gratuito e de boa qualidade. Ela citou o caso dos Estados Unidos para reforçar a ideia da necessidade de dinheiro.

– Não aceitem, em hipótese alguma, que a saúde no Brasil não precisa de mais dinheiro. Não é possível aceitar isso. Isso é uma coisa perigosa que nos Estados Unidos levou àquela dificuldade do presidente Obama para aprovar o Medicare e o Medicaid – afirmou a presidente.

O Medicare e o Medicaid são programas da saúde pública americana voltados para idosos e pessoas de baixa renda.

Parlamentares também não consideram hipótese

Nesta semana, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, declarou que o Brasil precisaria de mais um imposto para financiar o sistema de saúde. Ela admitiu que o governo considera criar um novo tributo, mas de acordo com Ideli, o imposto não deve sair este ano porque decisões assim precisam ser "adequadas" à situação econômica.

Logo em seguida, diante da reação negativa de parlamentares da base e da oposição, líderes governistas do Congresso anunciaram a impossibilidade da criação de um imposto um ano antes das eleições municipais.

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse que não vê possibilidade de aprovação de um novo imposto e afirmou que deve ser feita uma readequação dos tributos já existentes para garantir mais recursos ao setor.

No Senado, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o Planalto "não vai capitanear a curto prazo" a criação de um novo imposto. Jucá descartou a possibilidade e reconheceu que será "muito difícil" emplacar a ideia para o 2012.

 

Brasília

 

 


Câmara de Biguaçu convocou reunião para debater sobre a interdição das obras do Hospital Municipal
A Vigilância Sanitária Estadual determinou que as obras serão retomadas somente com a elaboração de um projeto que siga as normas da Anvisa
 

Biguaçu 


Raquel Bittencourt (E), diretora da Vigilância Sanitária Estadual explicou aos vereadores a interdição

A Câmara de Vereadores de Biguaçu realizou na tarde desta quinta-feira (29) uma reunião para esclarecer dúvidas sobre a interdição do Hospital Municipal, feita no último dia 20 pela Vigilância Sanitária Estadual. Estavam presentes no encontro, vereadores, o vice-prefeito Ramon Wollinger, o secretário de Saúde Leandro de Barros, além de representantes da Vigilância Sanitária.

“Nosso objetivo é esclarecer desentendimentos ditos tanto pela Vigilância, quanto pela Secretaria de Saúde e a imprensa”, disse o presidente da Câmara, Luiz Roberto Feubak. Para ele, mesmo com a reunião ainda restaram muitas dúvidas. “Acredito que não ouve comunicação entre a Vigilância Sanitária e Secretaria de Saúde, por isso ocorreram esses desentendimentos”, opinou.

A diretora da Vigilância Sanitária Estadual, Raquel Bittencourt, reafirmou que as obras do Hospital Regional só poderão ser retomadas depois que o projeto arquitetônico do mesmo seja refeito e a Vigilância o aprove, uma vez que o local foi lacrado nesta quarta-feira (28). “São 112 inadequações no projeto de acordo com as normas da Anvisa”, apontou.

O secretário de Saúde, Leandro de Barros admitiu que não assinou o auto de interdição e alegou que estava esperando o relatório com a apresentação das inadequações. “Não assinei o auto porque primeiro precisava saber os motivos que levaram à interdição”.

Ao fim da reunião ficou decidido que será esperado o retorno da representante da WFO (Organização Mundial da Família) que está em viagem ao exterior. A ONG é a responsável pelo projeto arquitetônico do hospital e deve cumprir as normas da Anvisa.