MAPA DA DENGUE
Crescem áreas de risco no País
Sobe para 48 o número de cidades que podem sofrer epidemias da doença
Cerca de 4,6 milhões de brasileiros vivem em áreas sob risco de epidemia de dengue neste verão no Brasil. Levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que 48 cidades apresentam altos índices de infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. O dobro do que foi apontado no ano passado e o equivalente a 8,55% do total de 561 municípios analisados. Em 2010, havia 24 cidades de maior risco, o que representava 6,48% do total de 370 localidades pesquisadas.
Esses números, associados à circulação de três tipos de vírus, levam o governo a prever que a transmissão da doença neste verão corre o risco de ser alta.
As áreas classificadas como de alto risco para dengue estão espalhadas em 16 Estados. Entre eles estão as capitais Rio Branco (AC), Porto Velho (RO) e Cuiabá (MT). Em São Paulo, Catanduva recebeu essa classificação.
Chamado de Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), o trabalho foi feito em outubro e novembro pelo ministério, em parceria com secretarias municipais de Saúde. Áreas em que menos de 1% dos domicílios visitados apresentava criadouros do mosquito transmissor eram consideradas em situação satisfatória. Das cidades analisadas, 277 receberam essa classificação.
Aquelas com índice de infestação entre 1% e 3,9% eram consideradas como em situação de alerta. No País, foram 236. Das cidades paulistas, 13 tiveram essa classificação. Na lista ainda estão Salvador, Recife, Belém, São Luiz e Aracaju. Os dados mostram que pelo menos 58% das cidades brasileiras analisadas estão em uma situação considerada de risco ou de alerta para dengue. Em 2010, esse percentual era de 48%.
O Ministério da Saúde anunciou neste ano o repasse de R$ 90 milhões para qualificação de ações de prevenção da doença em 989 cidades brasileiras consideradas prioritárias para a dengue. Até novembro, foram identificados 742.364 casos suspeitos de dengue no País.
SEGUNDA TENTATIVA
Governo vai lançar plano contra crack
Um novo plano do governo federal de combate ao crack, que deverá ser anunciado nesta semana, sucederá um projeto anterior que não conseguiu alcançar metas prometidas.
Lançado pelo Planalto em maio de 2010, foi considerado insuficiente por especialistas em dependência química e gestores municipais. Várias iniciativas previstas, como a implantação de ambulatórios 24 horas, a divulgação de um relatório completo sobre o consumo da droga no País e campanhas permanentes de conscientização, ainda não se confirmaram. A presidente Dilma Rousseff deverá detalhar amanhã a nova tentativa de combater a droga.
Os resultados do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, que chegou a ser apelidado de PAC do Crack, são tímidos. Ele previa, por exemplo, a oferta de 50 centros de atenção psicossocial em álcool e drogas (Caps) para internações de curta duração, acompanhamento clínico e tratamento ambulatorial com funcionamento 24 horas. Esse tipo de serviço, conforme avaliação do Ministério da Saúde, deveria funcionar como principal dispositivo da rede de atendimento a dependentes químicos.
Segundo informação do ministério, hoje existem três unidades desse tipo em operação no Brasil, 6% do previsto.
COMBATE AO CRACK
Governo vai lançar novo plano
Um novo plano do governo federal de combate ao crack, que deverá ser anunciado esta semana, sucederá um projeto anterior que não conseguiu alcançar metas prometidas. Lançado pelo Planalto em maio de 2010, é considerado insuficiente por especialistas em dependência química e gestores municipais.
Várias iniciativas previstas, como a implantação de ambulatórios 24 horas, a divulgação de um relatório completo sobre o consumo da droga no país e campanhas permanentes de conscientização ainda não se confirmaram. A presidente Dilma Rousseff deverá detalhar hoje a nova tentativa de combater a droga.
Os resultados do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, que chegou a ser apelidado de PAC do Crack, são tímidos. Ele previa, por exemplo, a oferta de 50 centros de atenção psicossocial em Álcool e Drogas (Caps) para internações de curta duração, acompanhamento clínico e tratamento ambulatorial com funcionamento 24 horas. Esse tipo de serviço, conforme avaliação do próprio Ministério da Saúde, deveria funcionar como “principal dispositivo” da rede de atendimento a dependentes de álcool e drogas.
Porém, segundo informação do ministério da Saúde, hoje existem apenas três unidades desse tipo em operação em todo o país – 6% do que deveria existir. A pasta não informou quantos dos 6,1 mil novos leitos prometidos foram criados. Para o ex-presidente e membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), o psiquiatra Carlos Salgado, o resultado prático do plano anunciado com pompa há mais de um ano e meio não correspondeu ao prometido.
Brasília
Família busca comprovação de diagnóstico em Palhoça
Menino estaria com câncer, mas direção do Hospital Infantil Joana de Gusmão não confirma
Palhoça
Fernando Mendes
Há mais de um ano Juliana Pawlowskie busca uma cirurgia para o filho Guilherme Pawlowskie de Quadra, sete anos. O garoto tem sangramentos na garganta. Os diversos encaminhamentos médicos com suspeita de tumor são papeis que a mãe do menino carrega de um lado para outro. Juliana busca uma biopsia para comprovar que a doença do filho é mais que uma amidalite.
“Não querem operar meu filho porque ele é autista”, reclamou a mãe. A dona de casa levará o garoto a mais uma consulta médica na próxima semana. Juliana diz que já passou por pelo menos quatro médicos na tentativa de curar o menino. “As professoras dele me cobram uma atitude porque ele passa até dois dias sem comer, devido aos sangramentos na garganta”, detalhou, sobre as educadoras da APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) de Palhoça.
Hospital não fala em câncer
Em nota a direção do Hospital Infantil Joana de Gusmão informou que o garoto tem uma doença otorrinolaringológica. O HI declarou ainda que Guilherme teve nos últimos meses uma melhora significativa com tratamento ambulatorial. E que, uma cirurgia seria a última instância, devido ao quadro de autismo do paciente que complicaria sua recuperação.
A história de Guilherme foi publicada na edição do dia 19 de novembro do Notícias do Dia. Logo que sua prima, Paulina Beatriz Pawlowskie, oito anos, escreveu uma carta endereçada ao Papai Noel pedindo que seus presentes fossem substituídos pela cirurgia do garoto. “O Gui não fala, mas eu vejo que ele fica bem irritado quando tem sangramento”, detalhou a pequena.
Cirurgias
Durante visita ao Hospital Tereza Ramos, em Lages, o governador Raimundo Colombo não gostou do que viu, até porque o mutirão de cirurgias está avançando no Estado, com mais de sete mil procedimentos e exatamente na cidade dele há longas filas de espera. “A saúde é um vetor forte de desenvolvimento para a região, então temos que investir e agilizar procedimentos”, alfinetou enquanto ordenava aos profissionais da saúde que atuam na regional um trabalho mais eficiente para tirar as pessoas das filas.
Ana Carolina tem unidade de Tratamento Oncológico
Implantada em frente ao Hospital Tereza Ramos, a Clínica Ana Carolina atende em média 400 pacientes/mês de várias partes do Estado. Desde sua fundação em 1987 investe permanentemente para oferecer atendimento diferenciado e novos serviços. Em 2010 a clínica implantou novas ferramentas administrativas e ampliou as especialidades médicas. Recentemente, inaugurou a Unidade de Tratamento Oncológico.
Erroneamente publicamos no suplemento especial das empresas homenageadas no Prêmio Empreendedor José Paschoal Baggio (dia 01/12 - página 11), que havia sido inaugurada uma unidade de tratamento odontológico, especialidade não oferecida pela Ana Carolina.
Já a unidade Oncológica destina-se ao atendimento de pacientes doentes de câncer. A clínica oferece ainda serviços de anestesiologia, oftalmologia, angiologia, cirurgia geral, ortopedia, cirurgia plástica, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, pediatria, endocrinologia, proctologia, ginecologia, psiquiatria, mastologia, urologia e obstetrícia.
Mutirão de cirurgias é debatido
A agenda de compromissos do governador Raimundo Colombo começou nesta segunda-feira (5), em Lages, em uma reunião com os diretores do Hospital e Maternidade Tereza Ramos, que aderiu recentemente ao mutirão de cirurgias. Colombo foi verificar como estavam sendo feitos os procedimentos e pediu agilidade nas cirurgias, para retirar os pacientes das filas.
“São milhares de pessoas que estão na fila aguardando atendimento e os profissionais e as unidades, sejam estaduais ou filantrópicas, precisam comprometer-se com a causa”, afirmou o governador.
O hospital disponibilizou as quintas-feiras para o agendamento das cirurgias. Por um pedido dos próprios pacientes, as cirurgias vão começar nos primeiros dias de janeiro. Na semana passada, dez pessoas foram atendidas e outras estão sendo encaminhadas para os exames necessários.
Durante a reunião, Raimundo Colombo soube que a falta de anestesistas pode atrasar as cirurgias no hospital, sendo classificado pelos diretores da instituição como o principal problema. Colombo determinou a contratação imediata de profissionais.
Na Serra Catarinense, além do Hospital Tereza Ramos, o Hospital Infantil Seara do Bem (Lages) e o Hospital Sagrado Coração de Jesus (São Joaquim) aderiram ao mutirão. A gerência regional de Saúde viu-se obrigada a transferir várias cirurgias para hospitais de Santo Amaro da Imperatriz e Palhoça devido a problemas como a falta de apoio de alguns médicos vinculados a outras instituições filantrópicas.
A reunião teve a presença do diretor geral do hospital, Dr. Luis Alberto Susin; do prefeito de Lages, Renato Nunes de Oliveira; do secretário de Desenvolvimento Regional de Lages, Jurandi Agustini; da deputada estadual Carmen Zanotto; e da gerente regional de Saúde, Beatriz Montemez
Conheça o mutirão - o projeto do Governo do Estado foi lançado em agosto e prevê a realização de 22,6 mil cirurgias em todo o Estado. O objetivo é tirar da fila de espera, pacientes que aguardam por cirurgias eletivas. A primeira fase do projeto atenderá cirurgias oftalmológicas, ortopédicas, otorrinolaringolócias e cirurgia geral. Até o momento, 100 hospitais de diversas regiões de Santa Catarina aderiram ao projeto, em que será investido R$ 20 milhões.
Jornal do Povo
Rio Negrinho
Governo Raimundo Colombo manda verba para Hospital de Rio Negrinho
Na tarde de sexta-feira o prefeito Osni José Schroeder recebeu a notícia da Diretora da Saúde da SDR Joice Cristina Cavalheiro Hanisch e do Secretário Welinton Bielecki, que o governo Raimundo Colombo está repassando através da Secretaria da Saúde do Estado e do seu secretário Dalmo Claro de Oliveira recursos financeiros no valor de R$ 300.000,00 para a Fundação Hospitalar de Rio Negrinho.
Segundo o prefeito Osni José Schroeder, em menos de um ano de governo, Raimundo Colombo já repassou ao nosso município mais de um milhão de reais em recursos financeiros, para os rio-negrinhenses não importa a presença física e sim a ajuda que o governador Raimundo Colombo vem dispensando ao município.