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Amanhã, é festa no Hospital Infantil

Amanhã, a partir das 14h30min, a alegria e o ritmo contagiante das baterias de quatro escolas de samba da capital vão tomar conta do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.
É a tradicional Festa de Carnaval promovida pelo Setor de Pedagogia em conjunto com o grupo da Associação de Voluntários (AVOS) da instituição.
A festa será realizada na área de sol do hospital, com animação das escolas de samba Mensageiros da Alegria, Protegidos da Princesa, Embaixada Copa Lorde e Unidos da Coloninha. Os pequenos pacientes ganharão confetes, serpentinas e um lanche.
Toda a movimentação da festa infantil terá o acompanhamento da equipe de Pedagogia e das voluntárias do Hospital Infantil Joana de Gusmão.

 


ARTIGOS
Gravidez depois dos 40, por Selmo Geber*

Novos dados divulgados pelo IBGE demonstram que o Brasil possui uma média de envelhecimento da fecundidade próxima aos índices europeus. O número de mães com idade entre 35 e 44 anos cresceu na última década. Semelhante fenômeno está sendo observado com relação à idade das mulheres que buscam tratamento para gravidez com as técnicas de reprodução assistida. Conhecidas como fertilização in vitro, representam a forma mais avançada e com as taxas de gravidez mais altas para casais com indicação médica para o tratamento. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), infertilidade é a incapacidade de conceber após pelo menos um ano de tentativas sem métodos contraceptivos.

Em 1990, o percentual de mulheres com idade superior a 40 anos que se submeteram ao tratamento foi de 8,7%. Depois de 2005, a proporção tem ficado acima dos 18%. Isso significa que, em um período de 15 anos, a frequência de mulheres que buscaram o tratamento mais que dobrou.

Esse achado pode ser explicado pelo atraso no desejo da maternidade, provavelmente causado pela entrada da mulher no mercado de trabalho. Esse fato, entretanto, pode trazer conseqüências nem sempre fáceis para mulher, pois a taxa de gravidez sofre uma queda significativa quando comparada com a observada em mulheres mais jovens.

Assim, muitas vezes, nós, médicos, somos obrigados a indicar outro tratamento: fertilização com óvulos doados. Esse tratamento aumenta a taxa de gravidez para valores semelhantes ou maiores do que os observados em mulheres com menos de 35. De acordo com os dados da Rede Latino-Americana da Reprodução Assistida, a taxa de gravidez em 2009 com óvulos doados foi de 45%. O ideal é que as mulheres com desejo de maternidade evitem adiar a gravidez. Uma alternativa utilizada com sucesso é a preservação da capacidade reprodutiva com o congelamento de óvulos.
*MÉDICO, DIRETOR DA REDE LATINO-AMERICANA DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA


Jaraguá | DENGUE
Dois focos encontrados

Em armadilhas espalhadas por Jaraguá do Sul foram encontrados neste ano dois focos da larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Um deles estava no bairro Czerniewicz e outro no Jaraguá Esquerdo. A Vigilância Epidemiológica também monitorava seis casos suspeitos da doença. Destes, cinco foram descartados e um aguarda o resultado do exame.

“Estes dados são preocupantes já que estamos apenas no segundo mês do ano. A situação dos estados vizinhos, Paraná e Rio Grande do Sul, nos preocupa, já que lá a situação é declarada como fora de controle, com muitos focos do mosquito e casos confirmados da doença”, ressalta o diretor da Vigilância em Saúde, Walter Clavera. No ano passado, foram registrados 11 focos do mosquito em Jaraguá.

O diretor afirma que a situação na cidade permanece controlada, mas é necessário que a população fique atenta e continue adotando medidas preventivas

A melhor forma de se evitar a dengue é não deixar água acumulada em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, pratos dos vasos de plantas, entre outros locais que podem ser transformados em criadouros do mosquito.

A Vigilância em Saúde monitora possíveis focos do mosquito por meio de 700 armadilhas (pneu cortado ao meio com água) que foram instaladas em locais como empresas, transportadoras e cemitérios e ferros-velhos.

Uma vez por semana, os agentes de endemias do Programa de Controle de Zoonoses verificam essas armadilhas. Quando há presença de larvas, recolhem o material para análise.

Jaraguá | GRIPE A
Descartado segundo caso suspeito do ano em Jaraguá
O segundo caso de suspeita de gripe A em Jaraguá do Sul foi descartado pela Vigilância Epidemiológica. Deu negativo para vírus H1N1 o exame de um homem de 25 anos que já recebeu alta do Hospital São José. O primeiro caso suspeito foi de uma gestante de 27 anos, que na verdade tinha pneumonia. Ela e o bebê morreram na semana passada. Por causa dos resultados, o diretor da Vigilância, Walter Clavera, disse que não serão necessárias ações preventivas.



Obras no Cepon serão finalizadas neste mês
O investimento do Governo do Estado foi de R$ 1,7 milhão

Os pacientes do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) não precisarão mais procurar outros hospitais da rede pública para tratamento de emergência. Até o fim de fevereiro, serão inaugurados o pronto atendimento 24h, centro cirúrgico para cirurgias ambulatoriais e de pequeno porte, hospital-dia e enfermaria oncológica que irão facilitar o tratamento de alta complexidade aos 15 mil pacientes da instituição. O investimento do Governo do Estado foi de R$ 1,7 milhão.

Com a inauguração das novas unidades, o Cepon irá oferecer atendimento especializado 24h por dia. Outra importante conquista dos pacientes foi a construção do centro cirúrgico, onde serão realizados procedimentos de pequeno porte e biópsias, que antes demoravam para serem feitos em outros hospitais. “As biópsias realizadas no Cepon irão permitir diagnósticos precoces.

Quando o tratamento é feito em fase inicial, há maior chance de cura”, explica o diretor da instituição, Rafael Klee de Vasconcellos. A previsão é de que sejam feitos de 6 a 8 procedimentos por dia.
Os pacientes também poderão realizar tratamento no hospital-dia, sem necessidade de internação. Com a nova obra, haverá um aumento de 23% na capacidade de leitos para pacientes em quimioterapia que necessitam de internação, e de 100% para pacientes que precisam de cuidados paliativos, além da criação de leitos destinados a cirurgias de curta permanência hospitalar.

“Assim que essas obras forem entregues à população, o Governo do Estado vai investir num centro cirúrgico e numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o Cepon. O governador Raimundo Colombo determinou que a saúde é prioridade e vamos atuar muito nessa área”, garante o secretário da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira.

O Cepon - É uma instituição especializada no atendimento oncológico em Santa Catarina que atende todos os tipos de câncer. A cada mês, a unidade realiza em torno de quatro mil consultas, 450 tomografias computadorizadas e 6 transplantes de medula óssea. Cerca de 80 pacientes fazem tratamentos radioterápicos e 900 quimioterapia. Aproximadamente 1.500 pacientes recebem hormonioterapia para tratamento de tumores de mama e próstata.

 

Agência Senado | Aprovado projeto que amplia cuidados para doação de órgãos entre pessoas vivas
A lei atual exige apenas que o transplante de órgãos entre pessoas que não tenham relação familiar seja precedida de autorização judicial

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (8), em turno suplementar, substitutivo ao projeto de lei da Câmara que disciplinar a doação de órgãos entre pessoas vivas (PLC 84/2004). De autoria do então deputado e hoje senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o projeto altera o artigo 9º da Lei 9.434/97, que trata da autorização judicial exigida para doação de tecidos, órgãos ou partes do corpo vivo, por pessoa que não seja cônjuge ou parente consanguíneo do doador.
O substitutivo estabelece que, no caso de doação dependente de provimento judicial, poderá o juiz conceder a autorização depois da manifestação do Ministério Público. Determina ainda que, em caso de dúvida, o juiz poderá nomear perito para examinar o caso e designar audiência para o esclarecimento da matéria.
A lei atual exige apenas que o transplante de órgãos entre pessoas que não tenham relação familiar seja precedida de autorização judicial. Aloysio Nunes, porém, argumenta que é preciso cercar de cuidados essa autorização, uma vez que já foram registrados casos em que a doação, aparentemente espontânea, foi precedida de pressões, remunerações e até assédio.
- O juiz precisa se certificar que a doação foi espontânea - disse o senador durante a discussão do projeto, ao qual não foram apresentadas emendas.
Como foi aprovado na forma de substitutivo, o projeto volta à Câmara, para análise das mudanças por parte dos deputados.

 

Época exige mais atenção no manuseio de alimentos

Com o calor, todo cuidado é pouco na hora de preparar os alimentos. É por isso que a Diretoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde lança a Campanha “Alimentação Segura”, que alerta para os cuidados que devem ser tomados com os alimentos.

Em Lages, três equipes fazem, diariamente, fiscalização nos mais diversos estabelecimentos que manipulam alimentos. No ano passado, segundo a Vigilância Sanitária, sete locais foram multados pelo manuseio incorreto e local inadequado.

A fiscalização dos locais fechados é feita com base nos Códigos Sanitários Municipal e Estadual e na Legislação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já para os ambulantes, tramita na Câmara de Vereadores um projeto de lei para regulamentar o serviço.

Há 43 anos, no Calçadão Túlio Fiúza de Carvalho, Centro, há uma barraquinha para venda de churros, pipoca, krep’s, e milho verde, atualmente do vendedor Júlio Vieira. Ele conta que os alimentos, por exemplo, a massa do churros, são preparados todos os dias, pela manhã, no local. A barraca possui estrutura para fritura do churros, cozimento de milho verde e para o preparo da pipoca, das massas dos krep’s e do recheio.

Vieira explica que o alimento é bom até cinco horas após o seu preparo. Depois disso, se sobrar, é jogado fora. “Com o calor, não podemos deixar o alimento muito tempo exposto, se não estraga”, completa.

A consumidora Adriana Vinga, não tem o costume de comprar comida com vendedores ambulantes, mas vê problema no consumo. Ontem, ela e a família passeavam no Calçadão e aproveitaram para comprar milho verde na barraquinha de Vieira.

É nesta época de calor, que os surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) aumentam muito em todo o país. É importante que o consumidor fique atento aos princípios básicos de higiene tanto nas refeições feitas em casa como em lanchonetes, restaurantes e com vendedores ambulantes.

Os consumidores que encontrarem qualquer tipo de irregularidade, como alimentos fora do prazo de validade ou armazenados de foram inadequada, devem comunicar o serviço de vigilância sanitária.

Para evitar as contaminações, a campanha “Alimentação Segura” alerta a população sobre manejo correto e a conservação adequada. A campanha abrange todo o Estado com foco no cuidado redobrado na compra, preparo e consumo dos alimentos.

 

Mobilização pela radioterapia

Está marcada para as 8 horas da manhã desta terça-feira (14), uma manifestação em frente ao prédio da radioterapia do Hospital Tereza Ramos, em Lages. Ex-pacientes, familiares, amigos e pessoas que estão em tratamento querem a ativação imediata do serviço. O prédio foi inaugurado em dezembro de 2010, pelo então governador Leonel Pavan. Dois anos depois, a justificativa de não ter o atendimento é a espera de mais um aparelho importado da Alemanha.

O prédio tem área de 860 metros quadrados e investimento de quase R$ 3 milhões do Governo do Estado, através da Secretária de Estado da Saúde. De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR/Lages), o serviço ainda não teve início porque o tomógrafo não chegou. A demora se deve ao fato de o aparelho vir da Alemanha de navio e por causa da burocracia na liberação.

O problema apontado é que houve a inauguração muito cedo. O novo prazo para começar a funcionar a radioterapia em Lages é até junho. Após a chegada do aparelho, levará mais três semanas para ser instalado. Até lá, os pacientes continuam viajando para Blumenau ou Florianópolis para ter o tratamento que poderia acontecer em Lages.

A finalização das obras deveria ter acontecido em maio de 2010 e terminou em março de 2011. A previsão também era que os primeiros tratamentos fossem realizados em março de 2011.

O acelerador linear já está instalado com o custo de US$ 618 mil. O tomógrafo custa US$ 750 mil. A estrutura terá capacidade para fazer 30 procedimentos de radioterapia por dia. Ao todo serão necessários ao menos 60 profissionais. A nova unidade atenderá não apenas à Serra Catarinense, mas pacientes do Médio e Alto Vale do Itajaí.

 

Mau atendimento e falta de médico no posto de saúde São Pedro

Muitas são as reclamações sobre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros São Pedro e Santa Catarina, em Lages. Uma delas é quanto à forma de distribuição de fichas. Só quem chega às 6 horas da manhã consegue uma consulta no Santa Catarina. No São Pedro, além das filas para as fichas, os moradores se queixam do mau atendimento dos funcionários e da mudança constante de médicos.

Neolite Muniz Pires faz tratamento contra a hipertensão. Os três filhos, um neto e os pais também utilizam os serviços da Unidade de Saúde do São Pedro. Ela conta que começa a consultar com um médico, faz exames e quando volta já tem outro profissional no lugar. Já aconteceu de mostrar os exames de hipertensão para um ginecologista. “O que tem a ver com o tratamento?”, disse.

Há problemas, também com o atendimento odontológico. Neolite afirma que a dentista estava cumprindo horário no posto e não atendia os pacientes. Sobre as filas, a dona de casa diz que o problema de ficar na fila às 6 horas é quando chove. Só quem tem mais de 60 anos ou é criança pode ligar para marcar a consulta. Na quinta são agendadas consultas para a área 30, bairro São Pedro e Gralha Azul. Na sexta, é a área 31, que cobre o Morro do Posto e Guadalupe.

Outro ponto é que os agentes de saúde não avisam sobre as reuniões. “Só vou saber se eu for todos os dias no posto e ler algum aviso”, conta Pires. Outra moradora diz que o agente comunitário não passa na casa há três meses. Ela reclama do atendimento das enfermeiras e que o médico que atende uma determinada área, não pode atender quem pertence às outras. Além disso, o paciente é orientado a procurar o Pronto Atendimento. Quando chega lá, é orientado a voltar à unidade, já que há atendimento no bairro.

“Aqui não adianta ter posto. Não tem mais médico nas casas. Tem que adivinhar o dia que vai ficar doente para marcar”. Os funcionários deixam as luzes acesas durante a noite e nos finais de semana. O horário de atendimento se encerra às 17 horas.

O diretor de Atenção Básica, Rafael Lopes, afirma que a comunidade é reunida a cada seis meses para os moradores e gestores discutirem a forma de agendamento. O que tiver que alterar para mudar o atendimento, será feito.

A justificativa para a frequente troca de médico é a licença maternidade de uma médica e não há alguém fixo para substitui-la. A dentista já foi substituída desde quinta-feira (9). Sobre a maneira dos profissionais atenderem à população, Lopes afirma que é feito treinamento todo mês. “Pode ter certeza que se a gente verificar que isso está acontecendo, vamos melhorar”, diz.

UBS do Santa Catarina

O Posto atende três áreas. A área um abrange os bairro Novo Milênio e Santa Clara. A dois, o Santa Catarina e Conte. O Araucária faz parte da área três. Uma das enfermeiras gestoras, Caroline Gugelmin, afirma que sobraram fichas para pediatra e idoso na área um e dois na segunda-feira (13). Até 40 fichas são entregues por semana.

Adriana Duarte diz que não tem dificuldade em conseguir consulta, mas é difícil sair de madrugada de casa para ir até o posto. Às 5h30 as pessoas começam a chegar para a liberação das fichas às 8h. Marli Terezinha Andrade leva 20 minutos de casa até o posto. Nesta segunda-feira (13), não conseguiu se consultar. Ela vai esperar até quarta-feira (15) para conseguir marcar consulta para quinta (16).

Mari dos Santos ficou sem ficha mais uma vez. No final de semana passado foi duas vezes no Pronto Atendimento Tito Bianchini e o remédio que tomou a fez passar mal. “Consegui ficha porque é urgente, tive que vir para falar com a médica”, conta. Ela saiu de casa às 5h15.

 

Obras do pronto atendimento e centro cirúrgico do Cepon serão finalizadas ainda este mês
Florianópolis, 13/02/2012, Assessoria de Imprensa do Governo do Estado

Os pacientes do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) não precisarão mais procurar outros hospitais da rede pública para tratamento de emergência. Até o fim de fevereiro, serão inaugurados o pronto atendimento 24h, centro cirúrgico para cirurgias ambulatoriais e de pequeno porte, hospital-dia e enfermaria oncológica que irão facilitar o tratamento de alta complexidade aos 15 mil pacientes da instituição. O investimento do Governo do Estado foi de R$ 1,7 milhão.

Com a inauguração das novas unidades, o Cepon irá oferecer atendimento especializado 24h por dia. Outra importante conquista dos pacientes foi a construção do centro cirúrgico, onde serão realizados procedimentos de pequeno porte e biópsias, que antes demoravam para serem feitos em outros hospitais. “As biópsias realizadas no Cepon irão permitir diagnósticos precoces. Quando o tratamento é feito em fase inicial, há maior chance de cura”, explica o diretor da instituição, Rafael Klee de Vasconcellos. A previsão é de que sejam feitos de 6 a 8 procedimentos por dia.

Os pacientes também poderão realizar tratamento no hospital-dia, sem necessidade de internação. Com a nova obra, haverá um aumento de 23% na capacidade de leitos para pacientes em quimioterapia que necessitam de internação, e de 100% para pacientes que precisam de cuidados paliativos, além da criação de leitos destinados a cirurgias de curta permanência hospitalar.

“Assim que essas obras forem entregues à população, o Governo do Estado vai investir num centro cirúrgico e numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o Cepon. O governador Raimundo Colombo determinou que a saúde é prioridade e vamos atuar muito nessa área”, garante o secretário da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira.

O Cepon - É uma instituição especializada no atendimento oncológico em Santa Catarina que atende todos os tipos de câncer. A cada mês, a unidade realiza em torno de quatro mil consultas, 450 tomografias computadorizadas e 6 transplantes de medula óssea. Cerca de 80 pacientes fazem tratamentos radioterápicos e 900 quimioterapia. Aproximadamente 1.500 pacientes recebem hormonioterapia para tratamento de tumores de mama e próstata.

 

Quase 8 milhões de diabéticos e hipertensos receberam remédios gratuitos em um ano
Brasília, 13/02/2012, Agência Brasil


Ao fazer o balanço do primeiro ano do programa Saúde Não Tem Preço, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (13) que 7,8 milhões de diabéticos e hipertensos receberam medicação gratuita no país. Apenas em janeiro deste ano, 3,2 milhões de pessoas tiveram acesso gratuito aos remédios por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular.

“Há um ano, quando o usuário ainda pagava 10% do valor do remédio, esse número era bem menor – eram 853 mil pacientes”, ressaltou, em seu programa semanal Café com a Presidenta. Segundo Dilma, a falta de dinheiro não é mais motivo para que os pacientes interrompam o tratamento. Ao todo, 20,3 mil farmácias em 3,2 mil municípios fazem a distribuição da medicação.

Além de remédios para tratar a pressão alta e o diabetes, os locais oferecem remédios com descontos de até 90% para asma, colesterol alto, osteoporose e rinite. É possível ter acesso também a anticoncepcionais e fraldas geriátricas.

“No ano passado, o Farmácia Popular chegou a 781 municípios que não tinham nenhuma farmácia credenciada no programa. O Ministério da Saúde identificou onde está a população mais pobre, tanto nas grandes cidades como no interior do Brasil, e está estimulando o credenciamento de novas farmácias nesses municípios”, destacou a presidenta.

Este ano, segundo Dilma, a previsão é que sejam investidos R$ 7,7 bilhões apenas na compra de medicamentos. Ela lembrou que o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, no ano passado, 8,4 mil internações a menos de pacientes com hipertensão e 2,7 mil a menos de pessoas com diabetes.

“Outro resultado importante do programa foi o aumento do controle da distribuição dos medicamentos. Quando uma pessoa pega o remédio, a farmácia tem que tirar uma cópia da receita, com o registro do médico e o CPF do paciente para o controle do Ministério da Saúde”, ressaltou a presidenta.