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SAÚDE
Centrinho completa 22 anos

O Centrinho Prefeito Luiz Gomes, referência nas áreas de reabilitação de lesões lábio-palatais e em deficiência auditiva, completa 22 anos amanhã. Para comemorar a data, o serviço da Secretaria da Saúde de Joinville promoverá uma festa com bolo em sua sede, a partir das 8h30.

Um mutirão com 12 cirurgias também faz parte da programação de aniversário. Os pacientes serão operados no sábado, por uma equipe de quatro cirurgiões, no Hospital Regional.

Cerca de 3,5 mil pessoas de 244 cidades catarinense estão cadastradas no Centro. Alguns já receberam e outros ainda recebem acompanhamento.


 

 


Osteosporose
Os medicamentos, usados no tratamento da osteosporose, não estavam sendo oferecidos quando o MP entrou com a ação. Há possibilidade de recurso e a medida tem de ser cumprida a partir da notificação.


Marcha da Saúde
Na previsão repassada à Conurb, oito mil pessoas participariam da Marcha da Saúde, sábado pela manhã, em Joinville. O Conselho Municipal da Saúde, quando o evento começou a ser organizado, falava em mais de 10 mil. Conforme a PM, ouvida por “AN”, ficou em 300 pessoas.

 

 

 

Cartas


Bom atendimento
Quero aproveitar este espaço para parabenizar a equipe da unidade local de saúde (ULS) do Bairro Trindade, em Florianópolis. Meu namorado teve uma crise de cálculo renal no início deste mês e recorremos para ter atendimento na referida unidade. Por mais que saibamos que os servidores públicos devem prestar um bom atendimento à população, ficamos muito satisfeitos. Continuem assim, pois é destes profissionais que a população necessita.

 Camila Ávila dos Santos
Florianópolis

 
Saúde
Aproveitando o aniversário de São José, na última semana, onde destacaram investimentos na saúde, pergunto-me: que saúde? Tantas campanhas são feitas sobre prevenção do câncer de colo do útero e sabem quantas mulheres são atendidas no posto de saúde do Bela Vista em um dia? Cinco. Onde está o investimento em saúde?

 

Beatriz Breda
São José

 

 

 Artigos do Notícias do Dia

Rede pública de saúde e qualidade de vida
 Florianópolis 

Mário Marcondes

Empresário em São José

 

A saúde pública é sempre assunto relevante e fonte de muitos problemas em todo o país. Em São José e região não poderia ser diferente. Mas, afinal, será que interessa a alguém que o caos se instale? São procedimentos emergenciais, cirurgias eletivas, consultas com especialistas represadas há anos colocando em risco a vida de centenas de pessoas. Em nosso município tem policlínica sem pediatra e a marcação de uma consulta com ginecologista pode demorar meses.

Recentemente o governo federal divulgou a classificação do IDSUS (Índice de Desenvolvimento do Sistema Único de Saúde), que avalia, numa escala de zero a 10, o acesso à assistência básica, ambulatorial, hospitalar e de emergência em todo país. Santa Catarina conquistou a melhor nota nacional, com 6,29, seguido do Paraná e Rio Grande do Sul. A média brasileira foi de 5,47. Entre os municípios da Grande Florianópolis, São José alcançou a 20ª colocação, com nota 5,95.

Os números apenas confirmam a realidade enfrentada diariamente pelas vítimas de um sistema deficiente e que não garante assistência a quem trabalha e faz a economia do país crescer. O SUS foi legalmente instituído para democratizar a assistência à saúde respeitando os princípios da universalidade, integralidade, descentralização, eficácia e eficiência.

No papel, o SUS é perfeito. Porém, na prática, deixa de cumprir muitos dos seus deveres, mesmo com o esforço de dirigentes públicos municipais buscando alternativas para aliviar o sofrimento de quem precisa de assistência, seja nos postos de saúde, policlínicas e hospitais. O usuário do SUS deveria ter seu problema solucionado ao invés de ficar em filas de espera intermináveis.

Em São José o governo municipal passará a gerenciar a saúde de maneira compartilhada com o Ministério Público, Câmara de Vereadores, Conselho Municipal de Saúde, profissionais da rede e servidores efetivos, com o compromisso de desenvolver ações para o setor. Enquanto isso, muitos josefenses estão procurando assistência na Unidade de Pronto Atendimento 24 horas instalada recentemente em Biguaçu. Elas são classificadas como de risco, por isso, o serviço não é negado.

Enfim, são inúmeros os fatos envolvendo a falta de assistência na saúde. Porém, precisamos de atuação focada, mobilização da sociedade civil organizada e estratégias permanentes para buscar na legalidade as medidas que garantam auxílio médico e hospitalar aos usuários da rede pública, que nada mais é do que qualidade de vida.