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CAMPANHA NACIONAL
Estratégia antigripe está de pé
Saúde de Joinville precisa imunizar 60 mil em maio para bater meta de 2012

Para enfim alcançar neste ano a meta de vacinação contra gripes de crianças, gestantes e idosos, a Saúde de Joinville anunciou um exército de 400 profissionais de saúde para trabalhar em 5 de maio, já considerado o dia D de imunização. A meta é vacinar até o dia 25 de maio (contra influenza A, B e sazonal) 80% das crianças de seis meses a dois anos, além de gestantes e pessoas com 60 anos ou mais. Em 2011, a Secretaria Municipal de Saúde chegou perto da meta (85%), mas não conseguiu atingi-la. Foram imunizados 83,87% do público-alvo da campanha nacional.

No dia 5, as unidades de saúde da cidade estarão abertas das 8 às 17 horas, sem fechar para o almoço. Mesmo quem não é da área de zoneamento do posto escolhido ou dispõe de convênios particulares pode procurar os postos. Segundo a coordenadora técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Maria Goreti de Lara, os funcionários vão neste ano também sugerir que o público adulto, em especial idosos, aceite ser vacinado contra o tétano. A prevenção é devido ao registro da morte de um idoso neste ano por causa da doença. No caso das crianças, esta dose já está prevista na caderneta de vacinação. Adultos devem receber o reforço a cada dez anos.

Em Joinville, o maior grupo a ser imunizado é o de pessoas acima dos 60 anos. São 45.404 idosos que devem procurar a rede pública de saúde para se vacinar. Em seguida, vêm as crianças de seis meses a dois anos (11.304); e as grávidas, estimadas em 5.652. Não foram incluídos bebês com menos de seis meses porque, segundo Goreti, têm o sistema imunológico ainda em formação, o que impede a vacina de fazer efeito.

Quem não se enquadra nos grupos beneficiados pelo Ministério da Saúde tem a opção de buscar imunização em clínicas especializadas. Na cidade, um levantamento feito por “AN” constatou que o preço da dose da vacina varia de R$ 70 a R$ 80 (veja quadro ao lado). A dose garante imunidade durante um ano contra a gripe H1N1 (A ou suína), a de tipo B e a sazonal. A compra é uma alternativa para não deixar fora crianças acima de dois anos, adolescentes e adultos.


CAMPANHA NACIONAL
Desafio é convencer grávidas

O recebimento da vacina contra gripe não beneficia somente a mãe, que fica protegida durante o ano. Segundo Maria Goreti de Lara, da Saúde de Joinville, o bebê também nasce mais resistente às infecções, principalmente nos primeiros anos de vida.

No ano passado, este grupo se mostrou em Joinville o mais reticente a aderir à imunização. Da estimativa de 62,3 mil moradores que deveriam ser vacinados em 2011, 7,8 mil eram mulheres grávidas. Até o último dia da campanha (dia 20 de maio), apenas metade das gestantes havia sido vacinada, nas contas da secretaria. Joinville foi a única cidade catarinense a prorrogar a ação por tempo indefinido.

A coordenadora de imunização explica ainda que as gestantes de todas as idades podem receber a vacina, independentemente de estarem fazendo o pré-natal na rede pública ou não.

No ano passado, a Saúde avaliou que, aliada à baixa procura, a greve dos funcionários públicos municipais atrapalhou a campanha de vacinação. A manifestação durou 40 dias entre maio e junho.

 

 


MENINA PERDIDA
Interpol é chamada para a investigação
Polícia Federal pede apoio internacional para descobrir verdadeira história

A Organização Internacional de Polícia Criminal, conhecida como Interpol, deve ajudar a Polícia Federal em Santa Catarina a esclarecer a suspeita de exploração sexual envolvendo uma criança. O caso é acompanhado pela Vara da Infância e Juventude de Florianópolis e tem como vítima uma menina de 14 anos internada no Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital.

Em um primeiro momento, conta o delegado Ildo Rosa, foi pedida ajuda da polícia de Estocolmo, já que a menor conta ter sido levada para lá, a princípio, pelo que se chama adoção à brasileira. Pelo que foi narrado pela menina, pode ter ocorrido facilitação no processo de adoção dela e de uma irmã levadas para a capital sueca e onde ela teria sido internada por problemas de saúde. Mais velha, a irmã estaria em Curitiba.

– Como não tivemos êxito devido à rigidez das normas internacionais de proteção à criança na Suécia, decidimos, em 28 de março, acionar a Interpol – conta o policial responsável pela Delegacia Institucional, especializada em crimes como pedofilia, tráfico de pessoas, tráfico de mulheres.

Além do inquérito policial da PF, um outro foi aberto na 6ª Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente para investigar os relatos da adolescente, que teria também sido prostituída em Florianópolis.