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FÓRUM DA SAÚDE
Três metas para o São José
Diretor do hospital anunciou ontem a abertura de 54 novos leitos até dezembro

 

O diretor-geral do Hospital Municipal São José, Armando Lorga, anunciou ontem três metas prioritárias para este ano: 1) a entrega do quarto andar da instituição até o dia 30 de junho, ativando mais 30 leitos; 2) a inauguração da segunda etapa do Complexo Ulysses Guimarães até o fim do ano, criando mais 24 leitos; e 3) conseguir R$ 4 milhões para equipar a área da segunda etapa do complexo.

O anúncio foi feito no fórum “A saúde tem remédio”, na Câmara de Vereadores de Joinville. No encontro, Lorga apresentou os desafios e metas da instituição para tentar equilibrar a estrutura do pronto-socorro, do centro-cirúrgico, dos leitos e da UTI.

As primeiras 30 vagas serão abertas com a inauguração do quarto andar do hospital. Os equipamentos para o setor serão comprados com recursos do convênio com o governo estadual. Os outros 24 leitos serão criados com a conclusão e entrega da segunda etapa do Complexo Ulysses Guimarães, que vai expandir o pronto-socorro. O diretor espera receber dentro de poucos dias a resposta da empreiteira com o prazo para o término da segunda etapa. Ainda será preciso ir atrás de R$ 4 milhões para a compra de equipamentos.

Por ora, ele acredita que a situação do São José não é das melhores. De um lado, estão as famílias que não aceitam a transferência dos doentes para terminar o tratamento em outro local, o que sobrecarrega o hospital. De outro, estão as filas para as cirurgias eletivas. “O São José merece a ajuda e a compreensão”, diz Lorga.

 

 

 

Fila da neurologia

A lista que já tem a ortopedia, a endocrinologia e os exames de ultrassom agora conta com a companhia da neurologia. Em liminar concedida ao Ministério Público, a Justiça deu prazo de 45 dias para elaboração de plano para acabar com a demanda reprimida na especialidade. Neste caso, diferentemente das situações anteriores (com prazo de um ano para acabar com a fila), a decisão judicial concedeu 16 meses para a Secretaria de Saúde de Joinville eliminar a demanda, hoje estimada em 7,1 mil pessoas à espera de atendimento. O prazo foi ampliado devido à “escassez” de profissionais de neurologia na região. Outra novidade na liminar foi a obrigação imposta ao município de apresentação dos gastos com propaganda, pois o MP citou as campanhas como exemplo da capacidade financeira do município.

 

 

AGORA É LEI
Atendimento com cheque caução está proibido
Instituições de saúde não podem exigir garantia para prestar assistência médica emergencial

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que torna crime a exigência de cheque caução para garantir atendimento aos doentes em hospitais.

A pena para quem descumprir a lei é de prisão de três meses a um ano, além de multa. A punição poderá ser dobrada caso a pessoa que não tenha recebido atendimento sofra uma lesão corporal grave, e triplicada se houver a morte do paciente. De acordo com a lei, o hospital não poderá exigir cheque caução, nota promissória ou qualquer garantia, nem preenchimento prévio de formulários, como condição para atendimento médico emergencial.

A lei também exige que sejam fixados cartazes em locais visíveis nos hospitais contendo a informação de que é crime fazer este tipo de exigência. A norma está publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União.

O projeto que torna crime a exigência do cheque caução havia sido aprovado no Senado no início de maio. O tema ganhou o apoio do governo depois da morte do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, em janeiro deste ano. Ele não foi atendido em dois hospitais de Brasília, segundo a família, porque seu plano de saúde não era aceito e ele não portava cheque para caução.

Aprovação já estava em debate no Congresso

À época da aprovação no Congresso, o secretário de assuntos legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, comemorou a aprovação da lei, mas negou que a rapidez na sua tramitação no Congresso Nacional tenha sido resultado da morte de um integrante do governo.

– Não era uma questão de honra para o governo, mas um debate que já venha sendo firmado.

 

Brasília

 

 

LIXO HOSPITALAR
Carga dá multa de R$ 2 milhões

O Ibama multou em R$ 2 milhões a empresa Fox Importação e Exportação, apontada como responsável por trazer 20 toneladas de lixo hospitalar originário da Espanha.

A carga foi encontrada no Porto de Itajaí após uma vistoria da Receita Federal, realizada no início deste mês, e faz parte da operação Maré Vermelha, que visa a reduzir o contrabando. Entre os produtos, havia lençóis, uniformes e toalhas sujos e rasgados, com o emblema de um hospital espanhol. A carga também tinha tecidos usados de hotéis. A carga partiu do porto de Valência e foi declarada, no final de abril, como “outros tecidos atoalhados de algodão”.

Segundo a Anvisa, os tecidos não tinham manchas de sangue, mas apresentam risco à saúde devido à origem hospitalar. Após ser notificada da multa, a empresa terá 20 dias para recorrer, segundo o Ibama. A previsão é de que a carga seja devolvida para o porto de Valência até o dia 13 de junho, de acordo com a Receita Federal. A Fox Importação e Exportação não atendeu às ligações. Por meio de empresas próximas, a reportagem localizou um homem apontado como representante da empresa, mas ele disse que cuida apenas da área de exportação.

Em seguida, confirmou que a Fox estava respondendo a um processo administrativo e que a empresa iria recorrer da multa do Ibama

 

 


NOTA
Nova suspeita de morte por gripe A em SC

BRUSQUE - Um homem de 50 anos morreu na manhã de ontem no Hospital Azambuja, onde estava internado na UTI desde domingo, por complicações de uma pneumonia. Segundo a enfermeira e coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Brusque, Grasiela Costa, há a suspeita de que possa ser mais uma morte no Estado ocasionada por gripe A.

O resultado do exame que irá identificar se a vítima estava com o vírus H1N1 deve chegar hoje. Até o momento, há três casos de pacientes com suspeita da gripe A em Brusque, mas eles estão em casa e passam bem.

 

 

 


Confirmado o primeiro caso de gripe A em Lages


 
O primeiro caso de gripe A (H1N1), em Lages,  foi confirmado pela Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, na tarde desta segunda-feira (28). A paciente é uma mulher de 53 anos. Ela foi internada no Hopital Tereza Ramos , na última quinta-feira (24), com sintomas de uma gripe comum, entre eles dores no corpo, na cabeça e febre.

 

 O material coletado foi encaminhado ao Laboratório Central (Lacen), em Florianópolis, que nesta segunda (28), atestou a contaminação pelo vírus Influenza, tipo A

 
A paciente, que não teve a identidade revelada, não corre risco de morte. Ela foi medicada com Tamiflu, recebeu alta e está sendo monitorada pela Vigilância Epidemiológica de Lages. Seus familiares também foram medicados e estão sendo acompanhados.

 
Até está segunda-feira, 52 casos de gripa A foram confirmados em Santa Catarina. Quatro pessoas morreram: uma em Itajaí, outra em Blumenau e duas em Rio do Sul.

  

Ainda dá tempo de se vacinar

  

A vacinação contra a gripe A foi prorrogada até esta sexta-feira (1º de junho). Quem não se preveniu, ainda tem tempo.

 A Vigilância Epidemiológica de Lages informou que menos de 20 mil pessoas receberam a vacina até a manhã desta terça (29). Faltam imunizar 540 crianças, 680 gestantes e quatro mil idosos. A Vigilãncia considera os números alarmantes.

 "Todos têm o direito de receber a vacina, que é gratuita. As pessoas precisam se conscientizar que é necessário fazer a vacina contra a gripe A" , fala a diretora da Vigilância em Saúde do município, Odila Waldrich.

 Quem sentir sintomas como febre, cansaço, dores musculares pelo corpo, dores na cabeça e na garganta, tosse seca, diarreia e vômito, deve imediatamente procurar um médico e passar por exames.