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CAMPANHA
Ainda dá tempo para vacinar contra a gripe

Continua a campanha de vacinação contra a gripe nos 56 postos de saúde de Joinville. Até quarta-feira, todas as unidades estarão imunizando idosos, gestantes e crianças de seis meses a dois anos de idade. A meta estipulada pela Secretaria Estadual de Saúde era vacinar 80% do público-alvo de cada município. Em Joinville, ainda falta alcançar menos de 2% da meta.

 

 Viver Bem


Cansaço
Por trás dos bocejos e da fadiga constante pode haver uma síndrome

O famigerado cansaço físico é um reflexo normal do corpo humano à labuta diária. Afinal, muitas vezes, com o excesso de compromissos, não sobra tempo para um descanso adequado. Entretanto, há sempre uma reserva energética que nos permite, ao chegar em casa, preparar o jantar e até mesmo praticar exercícios físicos. Mas quando a canseira é extrema, a ponto de impedir tarefas comuns do dia a dia, e não melhora mesmo com o repouso por um período de tempo de pelo menos seis meses, pode se caracterizar como síndrome da fadiga crônica (SFC).

O problema, que ainda tem causas desconhecidas e não conta com tratamento específico, ocorre mais comumente em mulheres – em uma proporção de duas mulheres para cada homem – e, geralmente, em pacientes entre 20 anos e 50 anos.

“O sono não é reparador. A pessoa fica cansada e fadigada, sentindo-se como se não houvesse repousado”, explica Roberto Heymann, reumatologista e membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Um alerta para quem sente esse cansaço extremo é não ignorar os sintomas. A fadiga pode esconder problemas mais sérios. A neurologista Mírian Moura, coordenadora do Centro de Referência em Doenças Neuromusculares do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), aponta que ela pode ser sintoma de doenças mais graves, como esclerose múltipla e miastenia grave.

“Se a perda de força ocorre no fim do dia, pode ser indício de miastenia grave. Quanto mais cedo tratada, maiores as chances de cura”, alerta Mírian.

 

SAIBA MAIS
SINTOMAS CLAROS


-Além do cansaço inexplicável, os sintomas da fadiga crônica são dores musculares, dores frequentes de garganta, aumentos episódicos dos gânglios no pescoço, mal-estar geral, dores de cabeça, sensação de estar com febre baixa, distúrbios gastrointestinais e outros, que devem durar mais de seis meses seguidos. Além dos aspectos fisiopatológicos, há os psicológicos. A síndrome pode levar o portador a quadros depressivos, o que exige acompanhamento nas duas frentes.
-Outros sintomas associados ao cansaço são dor de garganta, gânglios aumentados e doloridos, dor de cabeça, alterações gastrointestinais (prisão de ventre e diarreia) e depressão. As mulheres estão mais suscetíveis a apresentarem a síndrome, em função das questões hormonais.
-As faixas etárias que mais apresentam a SFC são as de 20, 50 e 60 anos.
-Profissionais perfeccionistas em demasia podem estar mais propensos a apresentarem a doença.
-Cerca de 30% dos pacientes com fibromialgia (dor crônica que acomete vários pontos do corpo, especialmente nos tendões e nas articulações, e que causa fadiga e distúrbios do sono) podem apresentar a Síndrome da Fadiga Crônica.

DIAGNÓSTICO
-Para diagnosticar a Síndrome da Fadiga Crônica, é feito um diagnóstico clínico. Porém, o diagnóstico pode ser feito apenas se a pessoa apresentar alguma doença que cause fadiga. É preciso primeiro pedir exames para afastar estes e outros problemas que podem se assemelhar aos sintomas de fadiga crônica.
-Hipotireoidismo, depressão e mononucleose, por exemplo, dão fadiga. Então é preciso curar esses problemas primeiro antes de apontar a SFC.

TRATAMENTO
-O tratamento geralmente consiste em indicar ao paciente a prática de atividades físicas e sessões de psicoterapia. Há também medicamentos neuromoduladores, que atuam nos neurotransmissores, mudando o funcionamento do Sistema Nervoso Central. Por enquanto, mudanças alimentares não fazem parte do tratamento. Não existem estudos que comprovem que determinados alimentos podem minimizar ou evitar a Síndrome da Fadiga Crônica.
-Também não há um prazo determinado para a melhora do paciente. Às vezes, nem há recuperação. Pacientes mais resilientes, que possuem atitudes mais positivas, apresentam maiores chances de melhora. Também não há indícios de que a SFC seja hereditária, mas se alguém da família já foi diagnosticado com a doença, a chance de outra pessoa próxima apresentá-la é maior.

 

 


REPRODUÇÃO ASSISTIDA
Alternativas para formar a prole
Reprodução assistida é a alternativa quando o ritmo de vida do casal está em descompasso com o relógio biológico

As brasileiras estão tendo menos filhos e engravidando mais tarde. A baixa na fecundidade está associada ao aumento do nível socioeducativo e econômico, além na mudança do perfil etário da população. A gravidez tardia chama a atenção para a necessidade de conhecer métodos de reprodução assistida, como alternativas a formação da prole.

Se por um lado as mulheres estão demorando mais para ter filhos, com a vida profissional estabelecida, por outro, enfrentam problemas ao deixar para engravidar depois dos 30 anos – o que pode demorar e custar mais caro.

“Quanto mais jovem for a mulher, mais chances de engravidar. Se a mulher é mais velha, há riscos da hipertensão, diabetes, além de má formação fetal, parto prematuro, deslocamento da placenta e morte fetal”, afirma o médico João Sabino Filho, da Clínica Insemine.

De acordo com o especialista, casos de infertilidade manifestam-se tardiamente nas mulheres de classe social favorecida, enquanto no Sistema Único de Saúde (SUS) costumam apresentar-se por volta dos 25 anos. Sabino explica que isso ocorre porque, na classe social mais favorecida, as mulheres estão tendo filho mais tarde.

A tendência é confirmada pelo psicólogo Lucas Rosito, que explica que é comum encontrar mulheres na faixa dos 30 a 35 anos preocupadas com a influência da satisfação pessoal e profissionais no planejamento familiar:

“As pessoas gastam toda a década dos 20 anos se envolvendo com a busca pela estabilidade na carreira e qualificação. Quando chegam perto dos 30, a questão biológica começa a falar mais alto e o desejo de ser mãe é confrontado, muitas vezes, pela falta do parceiro ideal. Isso ocorre porque muitas pessoas deixaram para depois a preocupação com o aspecto pessoal.”

Para quem se encaixa nesse perfil, há exames que ajudam a identificar como anda o nível de fertilidade. Os testes mais tradicionais são o anti-mulleriano, que avalia as células do ovário, e a ecografia, que conta o número de folículos. Para os homens, há o espermograma.

“Quanto mais jovem é a mulher, mais alta é a taxa de células ovarianas e maior é a capacidade do óvulo”, explica Mariangela Badalotti, sócia-diretora do Fertilitat – Centro de Medicina Reprodutiva.

Após um ano sem conseguir engravidar, a recomendação é investigar. Diante do diagnóstico de restrição de fertilidade, há diversos caminhos a seguir. As opções oferecidas nesses casos, explica a médica, são tratamento clínico (com medicamento para homens ou mulheres), cirurgia (em caso de endometriose ou varicocele) e reprodução assistida (com a fertilização in vitro, inseminação artificial e congelamento). Os custos podem variar de R$ 2 mil a R$ 14 mil.

Mariangela alerta que dos 28 aos 30 anos a chance de engravidar é de 30%. Dos 30 aos 35 anos essa chance cai para 25%, dos 35 aos 40 anos é de 20 a 15%, e acima dos 40 anos é de 10%.

Uma das técnicas mais seguras é o congelamento de óvulos – sobretudo em casos da mulher ter diagnóstico de câncer ou não ter encontrado o parceiro ideal. O custo varia entre R$ 5 a R$ 7 mil reais, além da manutenção mensal (entre R$ 200 e R$ 500 por ano) e da preparação do corpo com medicação.

 

 

 

POSTOS DE SAÚDE
Médicos fazem nova paralisação amanhã

Os médicos da prefeitura de Florianópolis devem suspender os atendimentos nos postos de saúde de Florianópolis amanhã à tarde. Este será o sétimo dia de paralisação não consecutivo este ano. Outros procedimentos, inclusive vacinas, serão mantidos normalmente. Urgências e emergências devem ser encaminhadas às UPAs Norte e Sul. A partir das 14h30min, os profissionais participam de uma assembleia na Câmara de Vereadores, onde irão pedir apoio na tramitação do projeto de lei que deve suspender o desconto ilegal na gratificação do Programa Saúde da Família (PSF).

 

 

A Tribunanet


Secretário da Saúde prestigia reforma de hospital em Nova Veneza
 

O Secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira esteve nesta sexta-feira, na inauguração da reforma e ampliação do Hospital São Marcos, em Nova Veneza.. Ainda na oportunidade foi assinado convênio para o projeto de instalação do sistema de prevenção e combate a incêndio.

O investimento na Unidade de Urgência 24 Horas chegou a aproximadamente R$ 292 mil com recursos do Governo Federal, Governo do Estado, recursos próprios e doações. Além da pintura e reforma do ambiente, o hospital ganha novas salas de observação.

“Nosso estado está com o maior índice de incidência no SUS, atingimos 90% da meta imunização da vacina da gripe e também somos líder na capacitação de órgãos e investimos R$ 15 milhões na região carbonífera para melhorar o atendimento aos cidadãos”, ressaltou o secretario.

Agradecimento

A diretora do hospital, Maria Claudete Weber, agradeceu a todos que contribuíram com a instituição. “Quero agradecer a cada pessoa que usufruir desse ambiente. A Comissão Pró-hospital aproximou a comunidade e buscou parceiras para a realização do projeto. Ainda necessitamos fazer mais reformas, e sempre com o comprometimento de que a comunidade tenha um ambiente adequado e humanizado”, frisou a diretora.

Funcionamento

O novo espaço passa a funcionar a partir do dia 11 de junho, pois é necessário que seja feita a mudança ao poucos, já que o hospital não possui equipamentos em número suficiente para funcionar em dois locais simultaneamente.
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