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HOSPITAL REGIONAL
Falta de novo água quente para banho

Os cerca de 234 pacientes que estavam internados ontem no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, estão sendo novamente obrigados a tomar banho frio. Segundo a direção do hospital estadual, a falta de água quente nos chuveiros vem ocorrendo há um ano e meio devido a problemas na tubulação, que volta e meia exige troca de peças, e a um impasse com a empresa que venceu a licitação e realizou o serviço hidráulico. A última falta de água quente foi registrada no fim de março.

Enquanto o problema não se resolve, a direção do hospital está providenciando uma medida paliativa. Cerca de 20 chuveiros elétricos estão sendo instalados em diversos setores para atender a pacientes, principalmente nos dias frios de inverno.

O impasse começou assim que a empresa vencedora da licitação concluiu as obras, em novembro de 2011. Segundo a direção, a tubulação implantada não é adequada para água quente e deve ser substituída sem custo adicional, porque faz parte do contato. Alguns consertos pontuais foram realizados, mas somente a troca da tubulação solucionaria o problema.

Por isso, a questão foi encaminhada à Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Joinville, responsável pelas licitações, que deve acionar a empresa judicialmente para que ela realize os reparos.

 

 HOSPITAL INFANTIL
Bombeiros fazem treinamento hoje e amanhã na unidade

Está programado para hoje e amanhã um treinamento com os bombeiros voluntários no Hospital Infantil, em Joinville. Por isso, o hospital alerta os moradores para não se preocuparem com a movimentação que ocorrerá nas imediações da unidade. O treinamento será entre 11h30 e 20 horas. A corporação realizará testes que fazem parte da implantação do Plano de Emergência da unidade. Os serviços do hospital funcionam normalmente.

 


GRIPE A
Prevenção deve ser todo dia
Cuidados para evitar a doença estão menos rigorosos se comparados a 2009

São 30 mortes registradas no Estado por causa da gripe A neste ano e mesmo assim a população parece ter esquecido dos cuidados. Até agora, somente a Igreja Católica retomou um hábito de prevenção: manter secas as pias de água benta.

Muito diferente de 2009, quando os tubos de álcool gel e máscaras cirúrgicas quase não paravam nas prateleiras das farmácias, hoje, apesar do risco ainda existir e das recomendações serem as mesmas, os cuidados para evitar a gripe A estão menos rigorosos.

Ações como lavar as mãos com água e sabão ou limpar com álcool em gel, evitar aglomerações, manter as janelas dos ônibus abertas e não compartilhar objetos de uso pessoal não estão sendo seguidas pela maioria da população.

Para o diretor da Vigilância Epidemiológica, Fabio de Faria, se vacinar é uma escolha pessoal e não oferece 100% de proteção, por isso, a maneira mais correta é seguir as orientações básicas de prevenção. E é justamente isso que boa parte da população não está fazendo.

Uma ronda em escolas, restaurantes, terminais de ônibus e em igrejas, da Capital, para analisar o que as pessoas estão fazendo para se prevenir, mostra que na maioria destes locais públicos não há cartazes ou alertas para a população.

Nas seis empresas de transporte público da Grande Florianópolis, a informação era de que até ontem nenhuma delas havia tomado alguma iniciativa para prevenção entre os funcionários e não são poucos: cerca de 3,6 mil cobradores e motoristas em uma frota de mais de mil ônibus.

Dentro desses veículos circulam todos os dias cerca de 250 mil pessoas. Pelos números, sem incluir as famílias dos usuários e funcionários, pelo menos 30% da população da Grande Florianópolis estaria desprotegida.

Nas igrejas, a mudança de hábito é a prevenção. A água benta, um dos símbolos da Igreja Católica usada como sinal de purificação e de bênção, não será mais usada, pelo menos durante o inverno. A recomendação da Secretaria Estadual da Saúde é de deixar as pias secas. A justificativa é de que o contato de uma pessoa gripada, mesmo que somente a ponta do dedo, pode contaminar a água e assim passar de fiel para fiel.

 


GRIPE A
Orientação para escolas

Ontem, a Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis reuniu os diretores de escolas da Regional para uma webconferência feita pela Secretaria de Estado da Saúde, onde foram passadas orientação sobre como prevenir e combater a doença.

Na maior escola estadual de SC, o Instituto Estadual de Educação (IEE), com mais de cinco mil alunos e 405 funcionários, o diretor Vendelin Santo Borguezon confirma que até ontem a direção ainda não tinha pensado em uma maneira de orientar pais e alunos. Ele prevê distribuir cartazes e enfocar o assunto a partir da próxima semana. “Em todas as oportunidades conversamos com a classe escolar sobre isso. Aconselhamos deixar as janelas das salas de aula abertas e todo aquele que estiver gripado não será prejudicado se ficar em casa, desde que nos traga um atestado médico”, diz Borguezon.

Na escola, os estudantes ainda usam os bebedouros da maneira menos recomendada pela vigilância epidemiológica, ou seja, bebem a água sem o auxílio de um copo e quase encostam a boca na torneira. No refeitório, crianças e adolescentes almoçam sem qualquer cuidado.

No Centro da Capital as barracas que vendem lanches seguem a rotina. Não há máscaras, não há como higienizar as mãos e tanto clientes como funcionários falam muito próximos dos alimentos.

Segundo uma gerente de um restaurante, o uso do álcool gel pelos clientes é muito inferior ao de 2009 quando se gastava quase dois frascos de 500 ml por dia, hoje um dura até três dias.

 

 

Visor


SUS PRIVADO
Leitor que procurou o recém-inaugurado Núcleo de Atendimento à Saúde, o NAS da Unimed na Trindade, com sintomas de gripe ,no início da tarde de ontem, desistiu da consulta no cadastro do pronto-atendimento. Foi informado pela atendente que teria de esperar pela consulta entre 90 e 120 minutos.

 

Geral


GRIPE A
Prevenção deve ser todos os dias

Já são 30 mortes confirmadas por gripe A no Estado, mas pouco está sendo feito no dia a dia das pessoas para que o vírus H1N1 não se propague. O álcool gel, tão visto nos estabelecimentos comerciais em 2009, hoje não está tão presente, principalmente nos locais que vendem alimentos. A Igreja Católica adotou somente uma das 10 recomendações que seguiu anteriormente: oboliu a água benta.Mesmo com um número de casos de gripe A como o segundo maior desde 2009 e com a morte de um morador de Florianópolis pela infecção, a população da Capital parece ter esquecido dos cuidados. Até agora, somente a Igreja Católica retomou um hábito de prevenção: manter secas as pias de água benta.

Trinta pessoas já morreram em SC.

Muito diferente de 2009, quando o álcool gel e máscaras cirúrgicas não paravam nas prateleiras das farmácias, hoje, apesar do risco ainda existir, os cuidados para evitar a gripe A estão menos rigorosos. Cuidados como lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel, evitar aglomerações e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Para o diretor da Vigilância Epidemiológica, Fabio Gaudenzi de Faria, se vacinar é uma escolha pessoal e não oferece 100% de proteção, a maneira mais correta é seguir as orientações básicas de prevenção. E é justamente isso que boa parte da população não está fazendo. Nesta semana, a equipe do DC fez uma ronda em escolas, restaurantes, terminais de ônibus e até em igrejas para analisar o que as pessoas estão fazendo para se prevenir. A constatação não é boa. Na maioria destes locais não há cartazes ou alertas para a população.

Risco nos coletivos

Nas seis empresas de transporte público da Grande Florianópolis, a informação era de que, até ontem, nenhuma delas havia tomado alguma iniciativa para prevenção do vírus entre os funcionários, e não são poucos, cerca de 3,6 mil cobradores e motoristas em uma frota de mais de mil ônibus. Dentro deles circulam todos os dias cerca de 250 mil passageiros. Pelos números, sem incluir as famílias dos usuários e funcionários, ao menos 30% da população da Grande Florianópolis estaria desprotegida.

As empresas informaram ao DC que em 2009 receberam a orientação da Secretaria Estadual de Saúde de deixar as janelas dos ônibus abertas e passar álcool gel no interior dos coletivos em todas as viagens, mas este ano apenas a recomendação de deixar os veículos arejados continua valendo, com exceção dos executivos, que permanecem com as janelas fechadas por conta do ar-condicionado.

Márcia de Almeida, 32 anos, já vacinou o pequeno Jonatam de Almeida, um ano e seis meses, mas não tem como evitar o ônibus cheio e com janelas fechadas.

– Em dias de chuva não tem o que fazer a não ser enfrentar – diz.

Tradição afetada

Para evitar a proliferação do vírus da gripe A, a visita à casa de Deus precisou passar por mudanças de hábito. A água benta saiu de cena pelo menos durante o inverno. A recomendação da Secretaria Estadual da Saúde é de deixar as pias secas durante este período. A justificativa é de que o contato de uma pessoa gripada, mesmo que somente com a ponta do dedo, pode contaminar a água. Na Catedral Metropolitana de Florianópolis, ao entrar na igreja todas as pessoas colocam a mão na pia e fazem o sinal da cruz, muitos sem notar que não há água.

– Com ou sem água, é uma tradição, a gente nem consegue entrar sem fazer isso – diz uma visitante.

Em 2009, foram 10 as orientações da Arquidiocese de Florianópolis, entre elas estavam manter os ambientes das igrejas arejados, desativar a pia de água benta, evitar apertos de mão dos ministros da acolhida, evitar dar as mãos durante as orações. Mas, este ano, até o momento, a única medida tomada foi a retirada da água benta.

aline.rebequi@diario.com.br

 

 

GRIPE A
Menos cuidados nas cidades

Ontem, a Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis reuniu os diretores de escolas para uma webconferência feita pela secretaria de Estado da Saúde, onde foram passadas orientação sobre como prevenir e combater a doença.

Já na maior escola estadual de SC, o Instituto Estadual de Educação (IEE), com mais de 5 mil alunos e 405 funcionários, o diretor Vendelin Santo Borguezon confirma que até ontem a direção ainda não tinha pensado em uma maneira de orientar pais e alunos. Ele prevê distribuir cartazes e enfocar o assunto a partir da próxima semana.

– Em todas as oportunidades, conversamos com a classe escolar sobre isso. Aconselhamos deixar as janelas abertas e aquele que estiver gripado não será prejudicado se ficar em casa, desde que apresente atestado médico – diz Borguezon.

Na escola, os estudantes ainda utilizam os bebedouros da maneira menos recomendada pela vigilância epidemiológica, ou seja, bebem a água sem o auxílio de um copo e quase encostam a boca na torneira. No refeitório, crianças e adolescentes almoçam sem qualquer cuidado.

Não há um local adequado para lavar as mãos ao lado do bufê, nem álcool gel à disposição. Os alimentos não são protegidos por um vidro, regra número um nos restaurantes.

No Centro da Capital, as barracas que vendem lanches seguem os costumes de sempre como se não houvesse o risco de um contágio. Não há máscaras, não há como higienizar as mãos e tanto clientes quanto funcionários falam perto dos alimentos.

Segundo uma gerente de um restaurante, o uso do álcool gel pelos clientes é muito inferior ao de 2009 ,quando se gastava quase dois frascos de 500ml por dia, hoje um dura até três dias.

– Antes, todos limpavam bem as mãos antes de se servir, agora isso já não acontece mais – conta.

Região mais fria tem clima tranquilo

A região mais fria do Brasil se mostra tranquila em relação à gripe A. Com 10 casos confirmados e uma morte, a Serra Catarinense não tem tomado, pelo menos por enquanto, medidas drásticas de combate à doença. As autoridades de saúde garantem que todas as pessoas dos grupos de risco foram vacinadas. Nas 46 escolas estaduais da Serra, os 30 mil alunos e os 1,6 mil professores tomam as precauções, mas suas rotinas não foram alteradas.

Em Chapecó, o trabalho é de prevenção, com a distribuição de panfletos nas escolas. A cidade tem quatro casos onfirmados de H1N1. Em Joaçaba, as pias de água benta também estão secas.

 


GRIPE A
Em Blumenau, a rotina foi mudada

Ontem de manhã, foi confirmada a sexta morte em Blumenau em decorrência da gripe A, uma mulher de 46 anos, que morreu no último sábado. Devido ao número elevado de casos confirmados de gripe A e mortes em decorrência da doença em Blumenau – até ontem, eram 48 positivos e seis mortes –, locais com grande movimentação de pessoas resolveram mudar a rotina e adotar medidas para evitar a disseminação da doença. Mudanças na higienição e ventilação de ambientes e disponibilização de álcool gel já podem ser observadas em igrejas, ônibus do transporte coletivo, Câmara de Vereadores, escolas e centros de educação infantil (Ceis), hotéis e estabelecimentos comerciais como restaurantes e lojas de shoppings.

Desde o início do mês, as 300 igrejas, de 13 municípios que pertencem à Diocese de Blumenau, adotaram novos hábitos baseados em nove orientações do Bispo Diocesano de Blumenau, Dom José Negri. Em Blumenau, as cerca de 60 igrejas e comunidades, também estão levando à serio medidas.

A compra de vacinas pela Associação do Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi) foi descartada, pois não há doses suficientes no mercado. A dificuldade na compra também descartou a tentativa da Câmara de Vereadores de Blumenau em utilizar recursos próprios para adquirir as doses.

 

 


Projeto de iniciativa popular em defesa da saúde
A meta é coletar assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular determinado que a União invista 10% da receita bruta em saúde
 Paulo Alceu

Florianópolis 

Lutando pela saúde

Nada mais representativo do que o Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública lançado esta semana em Florianópolis. Partiu da Associação Médica Brasileira agregando demais entidades e instituições sociais. A meta é coletar assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular determinado que a União invista 10% da receita bruta em saúde. Ou seja, aliados de todas as frentes integrados e com um discurso único que tem por título a preservação da vida. Não deixa de ser uma integração histórica garantindo os direitos dos cidadãos numa luta suprapartidária. Como disse o deputado Volnei Morastoni, foi lançado o Partido da Saúde. Com a aprovação da Emenda Constitucional 29, em 2000, foi fixada a vinculação dos recursos orçamentários destinados à Saúde pelas três esferas de governo, onde Estados são obrigados a disponibilizar 12% e municípios 15%. A luta, que se arrastada há uma década é para que a União destine 10% da receita para o SUS. O projeto, para chegar ao Congresso, destinando esse percentual ao Sistema Único de Saúde, necessita de 1,4 milhão de assinaturas. Depende de cada um de nós, para repetir, de repente, o que aconteceu com o Ficha Limpa, que nasceu de um movimento popular.

 

 

 

 

Gripe A debatida com professores

SDR. Diretores das escolas da região recebem orientações para prevenir e controlar a doença

A Gerência de educação da SDR ( Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florinaópolis) reuniu os diretores de todas as escolas dos 13 municípios da região para receberem recomendações quanto à gripe A. Todos acompanharam uma videoconferência realizada pela Secretaria de Estado da Saúde, em que foram passadas orientações sobre como prevenir e combater a doença. "´E muito importante que todos saibam quais os principais meios de proliferação da gripe para que o risco de transmissão possa ser menor", disse o diretor da SDR, Flávio Bernades. As escolas e outros estabelecimentos de ensino assumem um papel muito importante na prevenção de uma pandemia de gripe, pela possibilidade de contágio e rápida propagação da doença entre os seus alunos e profissionais. A orientação mais difundida entre os especialistas de saúde, e que pode contribuir muito num ambiente escolar, é a chamada " Etiqueta da Tosse".