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MOBILIZAÇÃO CONTRA A GRIPE A
Atendendo a pedido da deputada Carmen Zanotto (PPS), ex-secretária da Saúde de SC, o Fórum Parlamentar Catarinense reuniu-se com o ministro da Saúde depois de um encontro com a secretária de Vigilância, Sônia Brito. Na pauta, a antecipação de nova etapa da campanha de vacinação contra o vírus H1N1 nos Estados do Sul. Na foto, a partir da esquerda, Esperidião Amin, Zanotto, Acélio Casagrande e Alexandre Padilha.


 

 

 

CENTRAL
Evitando quedas
Cerca de 30% dos idosos sofrem fraturas ao cair. Em média, as quedas ocorrem uma vez por ano – 70% delas dentro de casa. Saiba como adaptar os cômodos

Pelo menos uma vez por ano, cerca de 30% dos idosos se fraturam ao sofrer uma queda, segundo o Ministério da Saúde. E, quanto maior for a faixa etária, mais alto é o índice de tombos, ultrapassando os 50% acima de 85 anos.

Com o passar dos anos, os passos ficam mais curtos, perde-se o equilíbrio e a noção de espaço, a massa muscular e a visão são reduzidas e o corpo fica menos flexível e mais frágil.

Estes agravantes inerentes à idade, somados a um ambiente residencial que não facilita o deslocamento e a execução de atividades corriqueiras, transformam os lares em locais de alto risco para acidentes. Segundo o Sistema Único de Saúde, é lá que ocorrem aproximadamente 70% das quedas.

Foi preconizando o bem-estar da população idosa, que caminha para chegar a 2 bilhões em todo mundo em 2050, segundo a Organização Mundial de Saúde, que surgiu o termo gerontoarquitetura, uma arquitetura direcionada para a terceira idade. Algumas medidas preventivas, preconizadas pelas Diretrizes da Associação Médica Brasileira, são orientar os idosos sobre os riscos de queda e suas consequências, realizar avaliações médicas periódicas (principalmente da visão e audição), investir em fisioterapia e exercícios físicos regulares, além de priorizar a qualidade da alimentação.

O uso de medicamentos deve ser revisado com frequência, já que, segundo os especialistas, grande parte das quedas ocorrem devido a efeitos colaterais, como tonturas e confusão mental.

reportagem@diario.com.br

MATHEUS PIOVESAN

 

 


Para não esquecer
TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO AJUDAM, MAS MANTER MENTE E CORPO ATIVOS PODE SER MAIS EFICAZ AINDA

Em 2030, mais de 65 milhões de pessoas no mundo terão alguma demência, segundo relatório divulgado este ano pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em um ambiente em que cada vez mais se lida com uma infinidade de informações, o hábito de recorrer à memória para se lembrar de telefones ou de nome de pessoas conhecidas é cada vez mais delegado à tecnologia. Diante disso, é comum ouvir queixas sobre esquecimentos repentinos e falta de atenção. Para contornar o problema, é importante estimular o cérebro. As técnicas de memorização podem ser uma opção.

Porém ainda não há consenso sobre a eficácia dos exercícios para turbinar a memória.

– O que a gente vê são propostas, mas ainda não deu tempo para ver os resultados. Mas qualquer coisa que faz as pessoas treinarem a memória já funciona – afirma o neurologista Ricardo Teixeira.

Para Fernando Elias José, psicólogo e especialista em cognição humana, é mais uma questão de autoconhecimento:

– Devemos testar para saber o que fica melhor na nossa rotina.

Para a coordenadora de desenvolvimento de material didático de língua portuguesa do Kumon, Any Queiroz, a memória é como uma enorme base de dados do cérebro.

– Aquilo que aprendemos, construímos e vivenciamos é armazenado e pode ser trazido à tona a partir de estruturas e estimulações cerebrais.

Mas quais seriam esses estímulos? Desde ler um livro novo ou fazer alguma outra atividade que exercite o cérebro já conta. Deve-se levar em consideração que a memória e as demais regiões do nosso cérebro reagem a determinados tipos de recompensa, ou seja, àquilo que causa prazer.


Pratique
De maneira geral, as técnicas de memorização consistem em uma série de exercícios com objetivos específicos. Além disso, para que tenha eficácia, é importante saber aquilo que se adapta a cada perfil. Entenda como funcionam alguns exercícios:
Imagens mentais
> Essa técnica baseia-se na ideia da memória fotográfica. Para as pessoas que têm facilidade em decorar imagens, aconselha-se o recurso da informação estruturada, que provoque uma impressão forte na memória e obrigue a uma recordação exata.
Palavra-chave
> A ideia dessa técnica é associar um tópico a cada palavra-chave, de modo que, ao lembrar esse termo, nos recordamos de todo um raciocínio ou de toda uma matéria.
Técnica das iniciais
> Muitas pessoas têm também maior facilidade de decorar um processo ou dados, como os elementos da tabela periódica, se esses formarem, com as suas iniciais, palavras fáceis de memorizar e com sentido.
Técnica dos números
> Algumas pessoas têm uma maior facilidade em recordar números do que palavras, por exemplo, números de telefone. Para elas, a codificação de um conjunto de informações em números pode ser a forma mais fácil de adquirir todos esses dados de uma forma natural e duradoura.
Rimas e jogos
> O ensino de crianças passa muitas vezes por rimas e jogos, que se tornam fáceis instrumentos de memorização. Por exemplo, certas rimas para decorar o nome dos meses e do número de dias que os compõem ou mesmo o ritmo que se imprime à tabuada para que se assemelhe a uma cantiga são formas de memorização mais fáceis de implementar.
Fonte: Instituto Politécnico de Setúbal, Portugal
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