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GRIPE A
SC líder em mortes no mundo
Segundo estudo da OMS, Estado teve uma morte para cada 100 mil habitantes

Neste inverno, Santa Catarina registrou a mais alta taxa de mortalidade do mundo por causa da gripe A. Foram 72 mortes entre maio e julho, uma média de uma morte para cada 100 mil habitantes. Os dados preliminares que deixam o Estado no topo mundial de mortalidade por gripe A foram cruzados com informações obtidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde.

Os números não são precisos porque as notificações demoram para chegar à OMS. Mesmo assim, os dados indicam que o Brasil é um dos principais focos da doença no mundo.

As 257 mortes registradas neste ano (157 somente no Sul) colocam o Brasil entre as regiões mais afetadas no planeta pelo vírus influenza A (H1N1). No País, o Estado está no topo no número absoluto de mortes. Para saber qual é a mortalidade do país ou região, é preciso comparar o número de casos com o de mortes e com o da população. Na Índia, por exemplo, onde vivem 1,2 bilhão de habitantes, foram verificadas 122 mortas até a última semana de julho.

Em SC, onde vivem 6,2 milhões de habitantes, 72 pessoas morreram, ou seja, 50 casos a menos do que a Índia, um dos países mais populosos do planeta.

Brasil tem pior situação

As informações fazem com que a infectologista Nancy Bellei, professora da Universidade Federal de São Paulo e uma das principais especialistas em influenza do País, sustente que o Brasil tem uma das piores situações conhecidas em relação ao H1N1 neste ano.

Na avaliação da infectologista, a falta de uma política de prevenção para o Sul do Brasil e deficiências no atendimento primário, como a demora para a aplicação do Tamiflu, ajudam a explicar os números.

Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, nas primeiras 28 mortes por H1N1 em SC, 50% delas poderiam ter sido evitadas se os pacientes tivessem tomado o Tamiflu em até 48 horas depois dos primeiros sintomas.

 

 

 

  ANTECIPAÇÃO
 
O secretário Dalmo de Oliveira não aguardou a autorização do Ministério da Saúde para renovar a frota das ambulâncias do Samu em Santa Catarina. Com recursos próprios do Estado, mandou comprar 30 unidades móveis. São 22 unidades de atendimento básico e oito unidades de suporte avançado que atenderão a 27 municípios. O ato de entrega das ambulâncias contou com a presença do governador (D).

 

 

 

 

GRIPE A
Estado lidera o número de mortes no país e no mundo
Apesar da redução de casos, SC registrou 72 mortes de maio a julho, uma média de uma vítima para cada 100 mil habitantes

Neste inverno, SC registrou a mais alta taxa de mortalidade do mundo em decorrência da gripe A. Foram 72 mortes entre maio e julho, uma média de uma morte para cada 100 mil habitantes.

Os dados preliminares que deixam SC no topo mundial de mortalidade por gripe A foram cruzados com informações obtidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. Os números não são precisos porque as notificações demoram para chegar à OMS. Mesmo assim, os dados indicam que o Brasil é um dos principais focos da doença no mundo.

As 257 mortes registradas este ano (157 somente no Sul) colocam o Brasil entre as regiões mais afetadas no planeta pelo vírus Influenza A (H1N1). No país, SC está no topo no número absoluto de mortes.

Para saber qual é a mortalidade do país ou região é preciso comparar o número de casos com o de mortes e com o da população. Na Índia, por exemplo, onde vivem 1,2 bilhão de habitantes, foram verificados 122 mortos até a última semana de julho. Em SC, onde vivem 6,2 milhões de habitantes, 72 pessoas morreram, ou seja, 50 casos a menos do que a Índia, um dos países mais populosos do planeta.

As informações fazem com que a infectologista Nancy Bellei, professora da Universidade Federal de São Paulo e uma das principais especialistas em Influenza do país, sustente que o Brasil tem uma das piores situações conhecidas em relação ao H1N1 este ano. Na avaliação da infectologista, a falta de uma política de prevenção para o Sul do Brasil e deficiências no atendimento primário, como a demora para a aplicação do Tamiflu, ajudam a explicar os números.

Segundo pesquisa do Ministério da Saúde nas primeiras 28 mortes por H1N1 em Santa Catarina, 50% delas poderiam ter sido evitadas se os pacientes tivessem tomado o Tamiflu em até 48 horas depois dos primeiros sintomas.

aline.rebequi@diario.com.br * Colaboraram Caroline Passos e Marcelo Gonzatto

ALINE REBEQUI *

 

 

 


MOACIR PEREIRA

Hospital do Cepon terá R$ 15 milhões


O governador Raimundo Colombo comprova outra vez que a execução de serviços e a conclusão de obras públicas estaduais é uma questão de vontade política. Inaugurou, antes do prazo contratual, o término da duplicação da SC-401, entre o trevo do Jurerê e a Praia de Canasvieiras. A obra, uma das maiores aspirações de mais de 100 mil moradores do Norte da Ilha e de milhares de turistas e veranistas durante a temporada, se arrastava há mais de 10 anos.

Há duas semanas, foi entregue o novo Hospital do Cepon, conquista creditada à decisão do governador de liberar os recursos, além da gestão da Fundação de Apoio e da nova diretora do Centro de Pesquisas Oncológicas. Equipamentos encaixotados há anos esperavam alguma providência. Cadeados mantinham fechada, nos fins de semana e durante três anos, aquela casa de saúde. Em apenas quatro meses tudo aconteceu e hoje 30 dos 38 leitos viabilizam tratamento humano de Primeiro Mundo, em modernas e confortáveis instalações, a pacientes de todas as raças e condições sociais.

Há exatos 10 dias, presidindo a inauguração da nova unidade, Raimundo Colombo recebeu apelo dos diretores, funcionários e pacientes para que conseguisse os recursos destinados à conclusão do hospital. Eles permitirão a construção do centro cirúrgico, da UTI e a instalação de outras unidades de apoio, desafogando ainda mais as emergências e os centros cirúrgicos do Hospital Celso ramos, da Maternidade Carmela Dutra e hospitais do interior do Estado.


ORGANIZAÇÃO SOCIAL

 
Prometeu, então, incluir o pedido de R$ 15 milhões no pacote de financiamento de 3 bilhões do BNDES, alertando, contudo, que poderia haver problema legal, pela natureza jurídica do Cepon. Voou ao Rio e obteve aprovação do banco para a inclusão da verba em outro pacote de R$ 611 milhões.

Resultado: Colombo já autorizou a liberação dos R$ 15 milhões, e o coordenador do PAC, Murilo Flores, busca uma via legal para transferir os recursos. Assim, o Hospital do Cepon poderá estar totalmente concluído em dois anos. O clima na Fahece e no Cepon, entre os voluntários e colaboradores, é de entusiasmo com as boas notícias do semestre.

O secretário da Saúde, Dalmo Oliveira, confirmou a urgência na liberação dos recursos liberados pelo BNDES e anunciou outras ações na área hospitalar. Dentro de duas semanas, o governo lançará o edital para a contratação da organização social que vai administrar o Hospital Hans Dieter Schmidt, de Joinville.

O objetivo é reeditar no Norte a vitoriosa experiência que desde janeiro de 2011 acontece no Hospital Regional de São Miguel do Oeste. Os padres camilianos assumiram a gestão do hospital e, de acordo com pesquisas feitas na região, com aprovação dos pacientes e da população.

Outras instituições públicas estaduais na área da saúde sofrerão a mesma mudança.

 

 


Samu ganha reforço de 30 ambulâncias em Santa Catarina
Com investimento de R$ 3,8 milhões, novos veículos atenderão pacientes de 27 municípios
 Ana Carolina Vilela

Governador discursa durante entrega dos veículos

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Santa Catarina ganhou o reforço de 30 novas ambulâncias. A entrega foi realizada nesta terça-feira pelo Governo do Estado. A compra dos veículos totalizou investimento de R$ 3,8 milhões para atender pacientes de 27 municípios. A frota conta com 22 Unidades de Suporte Básico e oito Unidades de Suporte Avançado.

Desde a última quarta-feira (1), o Samu passou a ser gerenciado pela Organização Social (OS) Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina. Segundo o governador Raimundo Colombo, além da entrega das ambulâncias, o modelo de gestão que está sendo adotado por meio de OS é muito importante. “Com isso vamos conseguir completar todo o quadro de funcionários e zerar o déficit da equipe de 600 para mil funcionários.”

Sobre o Samu

Atualmente, o Samu trabalha com uma frota de 23 Unidades de Suporte Avançado (USA), 102 Unidades de Suporte Básico (USB), quatro Veículos de Intervenção Rápida (VIR) e um helicóptero, com uma média de 23 mil atendimentos mensais. Desde a sua implantação no Estado, já foram prestados mais de 1,4 milhão de atendimentos. O Samu funciona 24 horas pelo telefone de emergência 192.

 

 


Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Estado ganha reforço de 30 ambulânciasSecretaria de Estado da Comunicação

Governo do Estado investiu R$ 3,8 milhões na compra dos veículos, que serão distribuídos para 27 municípios
Colombo destacou o novo gerenciamento do Samu por uma Organização Social

 governador Raimundo Colombo e o secretário da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, entregaram, nesta terça-feira, 7, 30 novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O Governo do Estado investiu R$ 3,8 milhões na compra dos veículos, para atender pacientes de 27 municípios. A frota conta com 22 Unidades de Suporte Básico (USB) e oito Unidades de Suporte Avançado (USA).

Colombo destacou o gereciamento do Samu, que desde a última quarta-feira, 1° de agosto, passou a ser gerenciado pela Organização Social (OS) Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina – SPDM. “Além da entrega de ambulâncias, o modelo de gestão que estamos adotando por meio de OS é muito importante. Com isso vamos conseguir completar todo o quadro de funcionários e zerar o déficit da equipe de 600 para mil funcionários. Estamos vencendo mais uma etapa”, disse o governador.

Cada ambulância custou R$ 127 mil. As unidades móveis de Suporte Básico foram entregues aos municípios de Criciúma, Laguna, Lauro Müller, Braço do Norte, Lages, Campo Belo do Sul, Otacílio Costa, Bocaína do Sul, São José do Cerrito, Tijucas, Blumenau, Rio do Sul, Ituporanga, Ibirama, Taió, Pomerode, Timbó, Chapecó, Maravilha, Ponte Serrada, Quilombo e Balneário Camboriú.

Já as oito Unidades de Suporte Avançado serão destinadas aos municípios de Criciúma, Lages, Blumenau, Florianópolis, Joinville, Tubarão, Joaçaba e Caçador. “Essas ambulâncias são instrumentos que salvam vidas. É um ganho na qualidade dos serviços. Nossa meta é equipar todos os municípios de forma decente, fortalecendo, assim, todo o atendimento em saúde”, afirmou o secretário da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira.

O Samu é um programa destinado para o atendimento das emergências clínicas, obstetrícias, pediátricas e psiquiátricas que funciona 24 horas por meio do telefone 192. O Serviço conta, hoje, com uma central de regulação em Joaçaba e centrais integradas em Balneário Camboriú, Florianópolis, Blumenau, Criciúma, Chapecó, Lages e Joinville. Atualmente, o Samu trabalha com uma frota de 23 Unidades de Suporte Avançado (USA), 102 Unidades de Suporte Básico (USB), quatro Veículos de Intervenção Rápida (VIR) e um helicóptero, mantendo parcerias com o Corpo de Bombeiros, com uma média de 23 mil atendimentos mensais. Desde a sua implantação no Estado, o Samu já prestou mais de 1,4 milhão de atendimentos.

O que é uma OS?

A Organização Social é uma qualificação, um título, que o chefe do Poder Executivo do Estado outorga a uma entidade privada, sem fins lucrativos, para que ela possa receber do Poder Público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.), para a realização de seus fins, que devem ser necessariamente de interesse da comunidade. Trimestralmente, a OS deve prestar contas à Secretaria Estadual de Saúde.