MORTALIDADE INFANTIL
Cai óbitos na maior parte dos países
Nos últimos 20 anos, a mortalidade infantil caiu na maior parte dos países analisados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), diz relatório divulgado ontem pelo órgão.
Os dados mostram que o número de mortes de crianças com menos de cinco anos registrou uma queda de 12 milhões, em 1990, para 6,9 milhões, em 2011.
O estudo Relatório 2012: Compromisso da Criança uma Promessa Renovada analisou mais de 100 países e pode ser lido na íntegra no site do Unicef.
Apesar dos dados positivos, ainda morrem pelo menos 19 mil crianças, com menos de 5 anos, todos os dias de várias doenças que podem ser prevenidas. Para o Unicef, as principais causas das mortes estão associadas à desnutrição, pneumonia, diarreia e ao HIV/aids. O organismo elogia os avanços na prevenção da poliomielite, do sarampo e da malária.
Para a Unicef, atenção deve ser na África do Sul e Ásia
Para o Unicef, é fundamental concentrar as atenções em regiões da África do Sul e da Ásia que, embora tenham registrado números melhores do que os anteriores, ainda mantêm taxas elevadas de mortes de crianças com menos de cinco anos. Na África, uma em cada nove crianças morre em decorrência de problemas causados pela desnutrição. A diretora executiva do Unicef, Anthony Lake, reiterou que as causas mais frequentes de mortes de crianças podem ser evitadas por meio de medidas preventivas.
– Essas vidas poderiam ser salvas com vacinas, nutrição adequada e cuidados médicos, além de atenção às gestantes. O mundo tem tecnologia e know-how para isso. O desafio é torná-los disponíveis - disse.
TECNOLOGIA EM SAÚDE
Melhora a qualidade de exames
O novo Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) do Hospital São Vicente de Paulo, em Mafra, será inaugurado hoje pelo governador Raimundo Colombo. O Estado repassou R$ 2,5 milhões para a construção do CDI, além de outros R$ 3,4 milhões em parcelas mensais para atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Além de reforma, adequação e ampliação do espaço, foram adquiridos novos equipamentos, como raio X digitalizado, ultrassom, tomógrafo computadorizado e ressonância magnética.
O tomógrafo será o mais completo da região, com capacidade para exames de alta complexidade, inclusive de angiografia (aparelho circulatório), podendo atender 400 exames por mês. A ressonância magnética será do tipo fechado com 1,5 Tesla, comparável aos equipamentos existentes em Curitiba e Joinville, com capacidade de aproximadamente 200 exames por mês.
O CDI também atenderá aos pacientes dos municípios vizinhos, tanto os internados no hospital, como os externos, possibilitando a solução de um maior número de casos.
Mafra
@ A defasagem da Tabela do SUS, segundo o presidente da Federação dos Hospitais de SC, Tércio Kasten, “é um deboche contra a vida dos brasileiros, e só não se consuma em um genocídio patrocinado pela omissão estatal, por causa dos esforços desesperados das instituições hospitalares.” Grave.