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Hospital vai atender até 20 de novembro
A Secretaria de Estado da Saúde estuda alternativas para não interromper o atendimento de procedimentos cardíacos via Sistema Único de Saúde (SUS), em Criciúma, após o Hospital São João Batista ter pedido descredenciamento. Com o pedido, a unidade deve atender pelo SUS apenas até 20 de novembro. De acordo com o secretário em exercício da Saúde, Acélio Casagrande, a primeira atitude será credenciar o Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Tubarão, no Sul do Estado.
FIM DA LUTA
Um símbolo contra a Aids
Morre, aos 24 anos, a brasileira que foi a primeira criança no país a receber o coquetel de medicamentos
A jovem Luciane Aparecida Conceição, de 24 anos, considerada símbolo de luta contra a aids por ter sido a primeira criança a receber o coquetel contra a doença, morreu na madrugada desta sexta-feira, em Sorocaba, interior paulista.
Lu, como era conhecida, havia deixado de tomar os remédios e morreu das complicações decorrentes da ação do vírus HIV. Ela deixou a filha Vitória, de quatro anos, que nasceu isenta do vírus. O caso da mãe e filha teve repercussão internacional.
Luciane, que faria 25 anos no próximo dia 23, estava internada havia três dias na UTI. De acordo com a presidente do Grupo de Educação à Prevenção da Aids de Sorocaba (Gepaso), Lucila Magno, ela tomou uma decisão pessoal de não se tratar mais. Segundo familiares, desde o ano passado Lu não se medicava mais.
– Ela não foi vencida pela doença, ela simplesmente desistiu de viver. Foi uma decisão dela não se medicar mais. A razão, nós não sabemos.
Em janeiro deste ano, atacada por doenças oportunistas, Luciane permaneceu internada por 21 dias. Nos meses seguintes, foram várias internações consecutivas.
– Ela vinha, se tratava, levava os remédios para casa, mas não tomava.
Amigos confidenciaram que ela enfrentava problemas no relacionamento. Durante uma das internações, o Conselho Tutelar esteve na casa e encontrou a filha em condições precárias, na companhia do pai. A menina foi mandada para a casa de uma tia.
Luciane morreu sem receber a indenização equivalente a mil salários mínimos que ganhou da Justiça, em ação movida contra o Estado em nome de sua mãe. O poder público recorreu da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a decisão final ainda não foi dada. Ela recebia uma pensão mensal de cinco salários mínimos com a qual mantinha a família.
Luciane adquiriu a Aids no parto. Sua mãe foi infectada no oitavo mês de gravidez ao receber sangue contaminado em uma transfusão. A mãe morreu meses depois e a criança passou a receber cuidados do Gepaso.
Na época, o uso do coquetel ainda não tinha sido testado em crianças, nem mesmo no exterior. A médica Rosana Paiva dos Anjos, que tratou de Lu desde bebê, precisou recorrer à Justiça para ministrar os medicamentos à Luciane.
O caso foi relatado em revistas médicas. A menina, que já desenvolvera a doença e tinha expectativa de vida de poucos meses, reagiu aos efeitos da medicação. Lu recebeu alta do hospital e foi adotada por uma família da cidade.
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Venda de 301 planos é proibida no Brasil
A suspensão da comercialização de 301 planos de saúde de 38 operadoras já está em vigor em todo o país. A medida vai durar pelos próximos três meses e ocorre devido ao descumprimento dos prazos limites de atendimento ao usuário. Esses 301 planos reúnem 3,6 milhões de usuários – 7,6% do mercado da saúde suplementar. Por dois trimestres consecutivos, eles tiveram os piores resultados após análise das reclamação de usuários a respeito da demora no atendimento médico