OPINIÃO DE A NOTÍCIA
Melhorias no Samu
A morte em Joinville de um cidadão de 63 que esperou quase duas horas para ser atendido não só merece todos os esclarecimentos possíveis como também já demonstra a necessidade de melhorias no Samu, um serviço público de extrema importância na saúde pública. Além do atendimento de emergência, o Samu também faz a regulação para distribuição dos pacientes na região de abrangência.
Independentemente do motivo que venha a ser alegado no episódio da morte na segunda-feira, o Ministério Público Federal já vinha cobrando mais investimentos em estrutura no Samu, inclusive com a contratação de mais profissionais. Não é novidade que em Joinville o MP vem insistindo em melhorias na saúde pública de diversas formas, sendo que várias demandas se encontram judicializadas. Os alertas de procuradores sobre o Samu não é, portanto, um caso isolado. Ainda assim, como os demais setores, os governantes precisam demonstrar mais celeridade e eficiência no atendimento das cobranças. Reconhecer as necessidades e apontar como pretendem eliminar ou reduzir os problemas é o caminho a ser adotado. O Samu é um bom exemplo para adoção dessa iniciativa.
Geral
MORTE NO VILA NOVA
Samu investiga atendimento
Coordenador do Samu no Norte de SC, Niso Balsini afirmou ontem que o relatório que registra o atendimento a um homem de 63 anos que morreu em Joinville na segunda-feira enquanto esperava uma ambulância será encaminhado hoje a Florianópolis.
As informações – horários e números de telefonemas – serão verificadas pela Sociedade Paulista de Medicina, que administra o serviço desde agosto. Niso não adiantou detalhes. Na segunda, ele sugeriu a tese de que faltaram ambulâncias.
Segundo a família, o Samu levou quase duas horas para chegar ao Vila Nova, onde Vitor Felippi sofreu crise respiratória. Ele foi sepultado ontem no Cemitério Cristo Rei.
Hospital da Mulher
O deputado Marco Tebaldi está estudando emenda para a construção do Hospital da Mulher, anexo à Maternidade Darcy Vargas. A sugestão partiu do secretário Dalmo Claro.